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Tomás António de Vila Nova Portugal foi um dos ministros mais competentes de D. João VI durante a estadia da Corte no Rio de Janeiro. Ocupou cargos hoje equivalentes aos de Ministro da Fazenda, Ministro da Defesa e Ministro das Relações Exteriores. É identificado como mentor do Alvará de 30 de março de 1818, que proibiu o funcionamento da maçonaria no Brasil [1].
Apoiou a coroação de D. Miguel em 1828, quando os representantes dos Três Estados foram convocados para deliberar sobre a questão sucessória [2]. Todavia, não consta que tenha assumido qualquer função no governo em seguida. Morreu onze anos depois.
O texto acima tem 20 páginas. Vila Nova escreveu outros artigos sobre Economia, versando sobre a necessidade de proteger os agricultores contra a usura judaica [3], mas para reunir seus trabalhos num livro seria necessário passar um pente-fino nas atas da Academia Real de Ciências de Lisboa.
NOTAS:
[1] "Tomás Antônio de Vila Nova Portugal foi o primeiro ministro perseguidor da Maçonaria no Brasil. É ele o autor do Alvará de 30 de março de 1818" [ALBUQUERQUE, Arcy Tenório Cavalcante de. A Mac̜onaria e as revoluc̜ões pernambucanas. Rio de Janeiro: Aurora, 1970, p. 132].
[2] ARSEJAS, José Joaquim Nepomuceno. D. Miguel em Portugal: motivo de sua exaltação e a causa da sua decadência. Lisboa: Typographia do Centro Commercial, 1853, p. 290.
[3] PORTUGAL, Tomás António de Vila Nova. Memória sobre os juros relativamente à cultura das terras. Memórias Econômicas da Academia Real de Ciências de Lisboa, Tomo III, janeiro-dezembro/1791, pp. 243-252.
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