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Rio de Janeiro A. FANZERES
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todos já conhecem (RÁDIO TV TÉCNICO, ELETRÔNICA PARA TODOS
e MUNDO ELETRÔNICO) caminham bem há muito tempo.
Agradecemos à todos aqueles que nos lêem pelo apoio que nos têm dispen-
sado, pois nossas publicações dependem somente da venda avulsa, sem
publicidade, e se vendemos todas as edições é porque estamos atendendo o
desejo de nossos leitores. Precisamos porém que nos ajudem. Há queixas de
leitores porque não conseguem obter exemplares nas bancas. Uma solução
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técnicos desejosos em conhecer melhor a parte de áudio dedicada a reabili-
tação dos deficientes da audição pudessem ter explicações, seminários e
aulas objetivas. Isto parece que já está se concretizando. Os leitores interes-
sados, em princípio, em assistir palestras sobre este assunto devem dirigir-
se, por carta, ao Instituto Nacional de Educação dos Surdos, solicitando que
lhes seja permitido assistir as palestras e conferências que ali se realizam
regularmente. O endereço é o seguinte: rua das Laranjeiras, 232 — Rio. Se
houver número ponderável de interessados poderá até surgir um curso re-
gular, grátis, oficial, de áudio. Escrevam!
Até a próxima
A. Fanzeres
C.P. 2483 - ZC-00
20.000 - Rio
O
A. Fanzeres é professor de eletrônica, acústica e audiologia no INES, órgão
do CENESP (Ministério da Educação e Cultura)
Sd
Um amplrficador versátil
Na mesma configuração e utilizando os mesmos componentes,
você pode ter um amplificador estéreo com 25W por canal
ou um amplificador monocanal em ponte com 55W.
O amplificador versátil foi projetado para
juso em aparelho de áudio de alta qualidade,
com a possibilidade da utilização do mesmo
“layout” e os mesmos componentes para
duas configurações diferentes: amplificador
estéreo 25 Wrms/canal e amplificador em
ponte monocanal com 55 Won:
É fornecido um circuito de proteção con-
tra curtos que opcionalmente pode ser adap-
tado à plaqueta da fiação impressa do am-
plificador, podendo ser utilizado em ambas
“Jas configurações.
DESCRIÇÃO FUNCIONAL
DO AMPLIFICADOR ESTÉREO
2X 25 Wims
Neste, projeto -procurou-se levar em con-
ta w facilidade de montagem e ajuste, bem
como sua viabilidade econômica.
A figura | mostra o esquema do amplifi-
icador, onde à entrada é utilizado um ampli-
ficador diferencial com alta imunidade a
ruído, diminuindo-se assim o número de ca-
pacitores eletrolíticos de valor elevado, e
obtendo-se a sensível melhora dos níveis de
distorção por intermodulação.
Quanto ao estágio de saída utiliza-se a
configuração classe B com 2 pares comple-
'mentares em paralelo, garantindo-se à saída
alta potência e baixa impedância.
Por meio do “trimpot” TP é feito o ajus-
te de simetria para os dois canais simul-
taneamente.
circuito de” protecão
R203 e LP
L [NUMERAÇÃO PAR]
L não exste R207
Tensões continuas
DESCRIÇÃO FUNCIONAL
| DO AMPLIFICADOR EM PONTE
55 Wins
Basicamente o amplificador em ponte
funciona como dois amplificadorês traba-
lhando em contra fase, obtendo-se nessa
configuração uma potência quatro vezes
maior do que aquela extraída em classe B
(Boletim Técnico Informativo n.º 10).
Para a montagem nesta configuração de-
vemos proceder da seguinte maneira:
A. Acrescenta-se o circuito inversor de fase
(figura 3). A plaqueta do circuito impresso
do amplificador já está prevista para esta
finalidade, bastando para isso ligarmos os*
“jumpers” J,; à J,y aos pontos indicados no
circuito do amplificador (pontos a; até
as9).
B. Conecta-se o alto falante conforme indi-
ca a figura 1. ”
C. Muda-se a conexão de entrada para o
ponto P (fig. 2).
D. Interliga-se os pontos ay e as; através RESISTORES (1/4W) R 004 22k9
de um “jumper”. DO LR Cc 002 22 uF/40 V
R 002 22k0 CAPACITORES TRANSISTORES
Parte elétrica do circuito inversor R003 1MQ cool 22 uF/25V TROOl BC547
Tensões de.snol em Volts ou my LikMz)
OS COMPONENTES DO CANAL
08S: Para conat
os: OD.
o
mins; Todd
Fig. | — Esquema elétrico do amplificador versátil
Soída do Canal R Saída do Canal L OV + 35Vec Fusivel
TRIOS TRIOS RIOS TRIO TR206 TR205 - TR2Z09
CRE San
mp"
Eras AS,
do Ex
ENT. do ENT. do
CANAL Rº CANAL L
Escala 1:
Fig. 2 — Pláqueta do circuito impresso do amplificador OBS: TRIOL 105, 106, 107 e TR 20, 205, 206, 207 são colocados cy mca
PRI
Fig.3 — Plaqueta do circuito inversor Escala 1:1
[Valores sem sinal 15 mA 40mA | deentrada 75
Era z kt 60k0
aracterísticos Estéreo/Canal Ponte Ê
RREacto e ad * Distorção
: tu harmônica
Potência de máxima 620 mA/89 22A ênci
saída máxima 25 Wega/40 55 Weatis 14/40 Fed 0.1%/40 0.04%
14,5 Wyms/80 E
a (1 kHz) rms é Sensibilidade (1 kHz) 0.04% /89
º Tensão de a máxima o Faixa de
alimentação 35Vec potência 340mV resposta - 20Hz a 20kHz
8 Consumo º Impedância S
PROTEÇÃO CONTRA CURTO
CIRCUITOS (figura 4) al
RELAÇÃO DOS COMPONENTES
DA PLAQUETA DO AMPLIFICADOR
PARTE ELÉTRICA Capacitores
Resistores
C101, C201 - 1 uF/40V
R101, R201- 10kq C102, C202- 220 uF/40V
R102 - 410ka C103, C203- 10 uF/40V
R103 - 12ka C104, C204- 10 uF/40V
R104, R204- 68ka C105, C205- 82 pF (cerâmico)
R105, R205- 5,6k o C106, C206- 27 pF (cerâmico)
R106, R206 - 2700 C107, C207 - 220 uF/40V
R107, R207- 39ka C108, C208 - 2200 uF/40V
R108, R208- 22k9 C109, C209- 0.1 uF (Schiko)
R109, R209- 68k a
R110.R210- 109 Transistores
Rit1. R211- 1502
Rt12,R212- 39k a T101, T201 - BC 547/B
Rt13. R213- 8200 T102, T202 - BC 547/B
Rt14,R214- 100 T103. T203 - BC 327/B
Rt15.R215- 109 T104, T204 - BD 135/10
R121,R221- 470 T105, T205 - BD 437 (casado)
R116, R216- 0,47 0 (1W) fio T106. T206 - BD 437 (casado)
Rt17, R217-0,47 0 (1W) fio T107, T207 - BD 136/10
R118. R218- 0.47 9 (1W) fio T108, T208 - BD 436 (casado)
R119, R219- 0,470 (1W) fio T109, T209 - BD 436 (casado)
Diversos
Escala 1:2
de proteção contra curto circuitos
Dissipador — 400 cm2 chapa de alumínio brilhante de 2,5 mm
de espessura
Fig. 4 —Plaqueta do cir
T.p — Trimpot de4,7k9
La, 42: — Indutância 3 “H. 12 espiras fio 15 AWG
sobre núcleo de ferrite é = 60mm
L = 185mm
Tem por finalidade proteger a saída do D11, D12, D21, D22 Diodo de silício BAY 61
amplificador contra eventuais sobrecargas.
Fornecida em plaqueta independente, é fa- PARTE MECÂNICA
cilmente conectável à placa de fiação im- -
pressa do amplificador. Item Quantidade
Para sua inclusão basta ligar-se o as Bornes de Pressão (JOTO) E
por meio dos “jumpers” J, a “,, Jos furos MES dE SBIS ; Ea
indicados pelas letras ay até aj, (Veja de- ica de isolação para transisto
i igura 4 A). Parafuso, porcas e arruelas de pressão
talhe construtivo na figur; ) e Goma)
Parte elétrica do circuito inversor Porta fusíveis (engate rápido para
circuitos impressos) 5x20 mm (JOTO)
RESISTORES (1/4 W) Fusível 5 x 20 mm 3A
R120, R220 560kQ N Tomado Tpo RCA
R122, R222 330k0
R123, R223 330k0
Ri2Z4, R224 330k0
R125, R225 330k0
CAPACITORES Bino DEVE
SER ENCOSTADO
C110, C210 3900 pF (cerâmico) ÃO DISSIPADOR
TRANSISTORES
T1lOo, T210 BC327
Till, T211 BC337
T1li2, T212 BC327
Fig. 5 — Detalhe construtivo
Nota: A impedância da carga para esta
configuração deve ser 80), em função
da limitação de potência.
DISSIPADOR CIRCUITO DE PROTEÇÃO
RECEPTOR TRANSGLOBAL MKE — 90.
Vários leitores nos têm escrito, solicitando a
publicação de um circuito receptor transis-
torizado para várias faixas de onda.
Sempre replicávamos que a maior dificulda-
de residia no fato de não existir um Kit que
fosse completo, isto é, bloco, FI, circuito im-
presso e caixa.
Agora já existe este conjunto na praça.
Trata-se do receptor TRANSGLOBAL MKE-90
com 7, transistores, 3 diodos, 3 transformado-
res de F.l. e quatro faixas de onda. O KIT
vem completo e uma vez terminado está pron-
to para funcionar. Seu desempenho em on-|
das médias e tropicais é bom. Em ondas cur-
tas sua sensibilidade não é muito elevada po-
rém, com antena, é possível a captação das
estações principais da difusão em 25 e 31
metros, Faixa alargada.
O receptor possui saída para fones e en-
trada para toca-disco, o que o torna bem ver-
sátil. Aliás, o livreto de instruções de monta-
EM
Jaque DO
— O Dag
= aoaPTADOR
6 Voir
ci4:
Cil | 2000 pF x 160 V.
5 %
cig
STYROFLEX
TEM ,
Tie, PINTA PRETA ( SECUNDÁRIO )
TFI-3<] PINTA VERDE ( SECUNDÁRIO )
É saque DE
TRANSISTORES VISTO PELA BASE DE BAIXO = FONE
gem é explícito e indica inclusive como usar
o receptor como intercomunicador.
O consumo de corrente vai de 30 mA, com
volume moderado até 120 mA, com máximo
volume. A potência de saída de áudio é de
450 mW sendo a voltagem de alimentação de
6 volts.
Na figura 1 temos o circuito elétrico e na fi-
gura 2, o chapeado.
Fig 1
Notem os leitores que se trata de um kit co-
mercial e que 'não são fornecidos detalhes
do monobloco no esquema. É
Os interessados podem escrever diretamen-'
te para MULTI KITS ELETRÔNICA LTDA. —
Rua Capitão Salomão, 49 — S. Paulo, SP —
01034. O custo do Kit completo é de Cr$ ..
800,00.
dv 30 Ol9yIsa
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O 2A9/ 149
090718 0NOW
| Os transistores de potência são necessa-
riamente bastante correntes. São muitos os
fabricantes que elaboram tipos capazes de
satisfazer todas as potências desejadas em
montagem de push-pull; as potências pos-
síveis atingem algumas dezenas ou mesmo
uma centena de watts. O preço destes tran-
sistores é, ainda, relativamente elevado
mas já não é proibitivo, como acontecia há
poucos anos.
O rápido desenvolvimento tecnológico, as
constantes melhorias introduzidas nas li-
nhas de fabricação e a produção em série
(este tipo de transistor atinge os maiores
índices), estão na origem do que anterior-
mente se afirmou quanto ao preço destes
componentes,
Possibilidade dos transistores
Começamos por deplorar o fato das infor-
mações fornecidas pelos fabricantes relati-
vas aos transistores que colocam no mer-
cado serem, por vezes, tão resumidas e in-
completas. As tabelas e as curvas que são
dadas, são sempre limitadas em relação às
possibilidades reais dos transistores. Sere-
mos, portanto, quando de eventual neces-
Fig. 1
preciso que o traçado estático, X
Considerações sobre
transistores de potência
Traçudo dinâmico da curva I. — f(V.). Este processo, evidentemente menos
sidade, obrigados a calculá-las mais com-
pletamente.
Este pequeno trabalho que se propõe não
apresenta nenhuma dificuldade em espe-
cial, mas exige muita prudência, a partir
do momento em que a corrente do coletor
ultrapasse os 4 ou 5 A, a menos, bem en-
tendido, que' se possua um gerador capaz
de elaborar o gráfico dinamicamente. Em
corrêntes fortes, as medidas devem ser efe-
tuadas rapidamente para não aquecer de-
masiado o transistor em ensaio.
Os construtores dão geralmente, como Ji-
mite, uma corrente média e uma corrente
de pico. Veremos que estes valores podem
ser sensivelmente excedidos, sem inconve-
nientes, visto que os transistores não estão
limitados (como as válvulas) por uma cor-
rente de saturação, acima da qual se de-
teriorariam,
Quanto à tensão nominal, é praticamen-
te um limite absoluto, mas existe uma pe-
quena margem de segurança que é relati-
vamente fácil de determinar como veremos
mais adiante, e fazer trabalhar um transis-
tor acima do limite, se bem que deixe de
existir rigorosidade nas suas características.
q
50
Hz
I
Osciloscópio
A potência, por seu lado, é também um
limite extremamente impreciso. O único
limite real é a temperatura da junção que,
naturalmente, está condicionada ao mate-
rial de que é feita. Se este for levado à sua
temperatura de fusão, ou mesmo à de amo-
lecimento, o transistor ficará destruído. A
potência que se poderá, portanto, dissipar
num transistor, depende essencialmente do
processo de arrefecimento e do ambiente
em que este irá funcionar. Se a montagem
for projetada para trabalhar em ambiente
quente, a potência máxima que este tipo
de transistor utilizado pode dissipar é for-
cosamente mais pequena do que se a mon-
tagem fosse projetada para trabalhar em
ambiente fresco. Como é, de certo modo,
difícil prever estas situações, os fabricantes
de aparelhos que utilizam estes componen-
tes, projetam bases metálicas de dissipação
de acordo com previsões da emanação caló-
rica. O essencial é que se respeite a tempe-
ratura máxima da junção, dada geralmen-
te pelo fabricante, podemos, ainda, acres-
centar que os transistores p-n-p têm uma
temperatura máxima de junção um pouco
inferior às dos n-p-n.
Excetuando o que diz respeito à tensão,
todos os limites podem ser largamente ex-
cedidos em regime de impulsos, ao qual os
transistores resistem muito bem. Para fazer
um estudo conveniente, neste caso, seria
necessário conhecer a curva de sobrecarga
do transistor em causa, curva que nenhum
fabricante normalmente fornece (é apenas
fornecida para alguns diodos).O traçado
desta curva característica requer meios
consideráveis e, portanto, não abordaremos
este assunto.
Traçado das características
Como já tinhamos dito, o traçado das
características | dum transistor não apre-
senta grandes dificuldades, nem necessita
de muito material. Este trabalho é indis-
pensável, e também é um bom começo para
quem se está a iniciar no campo dos tran-
sistores, devido à sua simplicidade.
a) — 'Traçado da característica Ic =
— f(V.), dinamicamente.
O esquema é dado pela fig. 1. O trans:
formador ataca o coletor, através de um
diodo que limitará a corrente de coletor,
quando o transformador polarizar o tran-
sistor em sentido inverso. A resistência em
série com o emissor será de um valor baixo,
compatível com a sensibilidade do oscilos-
cópio, visto que esta resistência terá, nos
seus terminais, uma tensão proporcional à
corrente de emissor.
Injetam-se na base vários valores de cor-!
rente (de base) aos quais se quer traçar a
curva característica Ve (Ic). O potenciô-
metro alimenta a base e permite regular o
valor da corrente injetada. Deverá ter uma
resistência bastante baixa para que a cor-
rente injetada seja suficientemente cons-
tante.
b) — Traçado da característica Lc —
=— f(Ve), estaticamente.
Vamos utilizar o esquema da fig. 2, que
nos permite traçar, não só a curva Ic (de
V.) com Ip constante, mas também a curva
Vep (de To) para diversos valores de V. As
curvas da figura 3, (A, B, D e E) foram
traçadas desta maneira. Os potenciômetros
de regulação deverão ser adequados para
um consumo nitidamente superior aos dos
eletrodos que alimentam, para permitir uma
operação rápida quando se trabalha com
correntes fortes. Isto põe um problema de
alimentação e de potência dissipada no po-
tenciômetro do coletor, para os transistores
de potência. O amperímetro, colocado em
série com o emissor, deverá ter uma fraca
resistência interna.
Fig. 2— Esquema para o traçado estático das
características de um transistor em emissor
comum. Este processo torna-se delicado quan-
do se ultrapassam correntes de alguns amp.
Perda nos transistores
As perdas nos transistores têm três ori-
gens principais: N
— As perdas diretas emissor-coletor.
— As perdas inversas base-coletor.
-— As perdas diretas base-emissor.
q) As perdas diretas emissor-coletor são,
na realidade, perdas inversas visto que a
junção coletor-base é percorrida no sentido
inverso mas como se trata de correntes for-
tes, chamar-lhe-emos diretas, contraria-
mente às verdadeiras perdas inversas, que
são devidas, geralmente, a correntes fracas.
Estas perdas são, em cada instante, iguais
ao produto da corrente de coletor pela ten-
são emissor-coletor. Será necessário integrar
este produto ao longo de um período de tem-
po, para conhecer o seu valor médio. No
caso particular dos vibradores a potência
dissipada será aproximadamente igual ao
semi-produto da corrente de pico pela ten-
são de corte para essa corrente (fig. 3A). -
b) As perdas inversas na junção base-
coletor existem, apenas, no funcionamento
em classe B, ou num vibrador quando um
dos transistores está bloqueado. Simulta-|
neamente existe, também uma perda del
potência direta na junção emissor-base,
mas é perfeitamente desprezível. Como es-
tas perdas são fracas, mesmo a tempera-,
turas elevadas, com os transistores recentes,
cuja corrente de fuga é muito pequena não
será necessário calculá-las com precisão
(ver fig. 3C). Podemos admitir, sem grande
risco de erro, que estas perdas são iguais ao
produto da tensão de alimentação pela cor-
rente de fuga a temperatura elevada. Este
produto será aproximadamente exato para
um vibrador e ligeiramente sobre-calculado
para um push-pull da clase B.
c) As perdas diretas na junção base-emis-
sor estão relacionadas com o princípio que
nos diz ser o transistor comandado por uma
corrente e que a resistência da junção base
“emissor não é nula.
e
TT
nsão de corti
1s
Vee av»
Fig. 3—A) Característica I, de V. dum transistor de potência. A parte comum a todas
as curvas é a tensão de corte. Tem um aspecto semelhante à dos diodos. Vê-se que
é perfeitamente desprezável, 0,8 V aproximadamente para um transistor capaz de
trabalhar sob uma tensão de uns 15V em push-pull, ou de uns 30 V quando simples.
B) Curva de ganho do mesmo transistor. C) Variação da corrente inversa dum
transistor em função da temperatura. Podemos ver que a mesma duplica a cada
10ºC, aproximadamente. As perdas inversas aumentarão. portanto, enormementê
com a temperatura. D) Característica V., = f(I,)) para duas tensões de cole tor.
E) Característica I, = f(V.). A reta de carga representada a tracejado é a dum
push-pull de 24 W, cujo esquema é dado na fig. 4B
A curva Us — f(I,) para uma tensão
de coletor dada, figura normalmente entre
os dados do catálogo (fig. 3D), mas con-
vém traçá-la mais completamente, para di-
versos valores da tensão de coletor. Esta
curva é indispensável para o cálculo de
qualquer montagem a transistores.
Existem também perdas inversas nesta
junção, mas são desprezáveis.
Conhecendo as perdas para um funcio-
namento dado dos transistores, será preciso
conhecer a graduação da temperatura do
conjunto constituído pelo transistor utili-
zado e pelo dissipador no qual está mon-
tado, para calcular a temperatura que atin-
girá a junção em funcionamento.
A graduação da temperatura é por vezes
indicada pelo fabricante, embora raramen-
te se saiba se se trata propriamente da do
transistor simples ou do transistor montado
no dissipador preconizado. Também esta
característica pode ser determinada.
Como escolher um transistor
Os transistores utilizados neste estudo
eram equivalentes no que diz respeito à
potência, o que quer dizer que poderiam ser
| utilizados em andares da mesma potência
ou aproximadamente. No entanto, verifi-
camos que as suas características diferiam,
embora, em alguns casos, só sensivelmente,
e, por esse motivo, um ou outro destes tran-
sistores poderia vir a st. 1 relerido para uma
determinada e específica montagem. Se,
por exemplo, a tensão de alimentação, dis-
ponível, é fraca (6V, por exemplo), ter-se-ia
interesse em escolher o transistor que tives-
se a mais fraca tensão de corte. Assim, para
uma igual absorção de potência, a potência
de saída poderá ser mais elevada do que
com uma tensão de alimentação maior; o
ganho a correntes fortes deve ser o mais
elevado possível. Estas duas qualidades po-
dem não estar necessariamente associadas
e, neste caso, dever-se-á tentar a melhor so-
lução de compromisso.
No caso de um funcionamento com ele-
vada tensão de alimentação, o ganho terá
menor importância, bem como a tensão de
corte, e poder-se-á utilizar o preço como cri-
tério de seleção. ,
Se o funcionamento for previsto para ele-
vada temperatura, dever-se-á escolher o
transistor que tenha a mais fraca corrente
de fuga e a mais baixa graduação de tempe
ratura.
10
Montagem mecânica
A maior parte dos transistores de potência
são fabricados, mecanicamente, de maneira
sensivelmente igual. Somente as dimensões
podem variar, já que a padronização é pra-
ticamente uniforme, salvo uma ou outra ex-
ceção.
Para um bom arrefecimento sabemos que
é absolutamente necessário montar o tran-
sistor com uma aleta de refrigeração. Esta
aleta, se for em cobre, deverá ter maior es-
pessura do que se for em alumínio. Este úl-
timo, normalmente, anda à volta dos 2,5 mm.
Será, de preferência, pintada de negro-
mate; insiste-se no termo mate (baço) pois
para este uso a diferença é importante.
Sabe-se que para fornecer potência, a mon-
tagem dita “emissor comum” é a mais favo-
rável, Nesta montagem, os coletores, e por
consequência os invólucros dos transistores
e as aletas de refrigeração, não estão ao po-
tencial de massa. Será preciso, portanto, iso-
lá-las do chassis o que representa uma com-
plicação. Ver-se-á mais adiante como, na
montagem de emissor comum, se pode colo-
car os coletores ao mesmo potencial. Poder-
se-á então utilizar o chassis como radiador, o
que é mais prático e por vezes mais eficaz do
que uma aleta de dimensões razoáveis.
É raro a montagem ter de funcionar per-
manentemente a uma temperatura elevada.
Normalmente, o transistor atingirá picos
de temperatura de curta duração. Neste
caso, se a inércia térmica do conjunto tran-
sistor e radiador é importante, como pode
ser o caso na montagem no chassis, o sis-
tema poderá ultrapassar, sem risco, os mo-
mentos de pico de temperatura, permanen-
temente.
Amplificação
Só vamos falar aqui de amplificadores
em push-pull, classe B. Com efeito, a classe
A é desprovida de interesse e, praticamente,
nunca é empregada para produzir potência.
O push-pull, classe B, apresenta a enorme
vantagem de fornecer duas ou três vezes
mais potência, com menor aquecimento.
Por outro lado, os transistores funcionando
apenas metade do tempo, e tendo que su-
portar, na outra metade, apenas as perdas
devidas à corrente de fuga, têm sempre tem- |.
po de se refrigerar no caso de transitórios
violentos 'e passageiros. O push-pull classe
B de transistores calcula-se, em função do
toletor, exaramente da mesma maneira que
o andar a válvulas (ver fig. 3E). As cur-
vas e tabelas de características assemelham-
se. Notar-se-á que a tensão de corte de um
transistor é mais fraca que a de uma vál-
vula, o que permite desprezá-la completa-
mente; por vezes mesmo, nem figura nos
“catálogos de características. Lembremo-nos,
de algumas fórmulas-clássicas:
4Eo
Cc —
2 Im
w Im x Eo e R
Nestas relações desprezou-se a tensão de
corte,
Vejamos agora o push-pull em função da
base. Contrariamente ao que acontece nas
válvulas, que têm uma impedância de en-
trada praticamente infinita, e portanto um
coeficiente de amplificação em-potência tam-
bém infinito, os transistores têm uma ampli-
ficação em potência não infinita. Se, por-
tanto, quisermos que o transistor forneça
uma potência útil qualquer, seremos obri-
gados a injetar-lhe uma certa potência de
comando. Daqui se vê imediatamente a difi-
culdade: qual é a impedância do circuito de
comando ou, por outras palavras, qual é a
impedância entre as bases do push-pull? O
conhecimento do seu valor é muito impor-
tante para melhor fazer a adaptação do
andar “driver”,
A impedância entre as bases calcula-se
tão facilmente como os dados do circuito de
saída, com a ajuda das curvas dadas pelos
construtores, ou obtidas pelo próprio inte-
ressado.
A característica Ic-- f(Vc), com Ip cons-
tante, dará a corrente de base, de pico, ne-
cessária para obter a corrente, de pico, de
coletor. A partir da característica Vbel= Í
(Io) — ver fig. 3D — determina-se a ten-
são de pico emissor-base, para obter Ib| A
potência de comando e a impedância serão,
então:
1 «pico, X Ven «pico,
2
4 Vo (pico)
P=
1, (pico)
Daqui se deduzirá imediatamente o ganho
em potência do push-pull. Será preciso
agora calcular as perdas, e verificar se a
temperatura atingida em regime permanen-
te não será perigosa para os transistores.
A impedância base-base calculada ante-
riormente não representa forçosamente a;
impedância de entrada do push-pull emis-
sor-comum; neste caso seria necessário en-
trar com a ponte de polarização deste últi-
mo, em paralelo. Na fig. 4A está represen-
tado o esquema clássico, do push-pull emis-
sor-comum. Este esquema apresenta o in-
conveniente de não ter os coletores ao mes-
mo potencial. Com a utilização de um en-
rolamento suplementar (ver fig. 4B), os
coletores passarão a estar ao mesmo poten-
cial, e o funcionamento em emissor comum
é conservado.
Etapa de ,
Comando Ê
do
Fig. 4-— A) Esquema de um push-pull em
classe B. B) Esquema do mesmo amplificador,
mas com os cole tores ao mesmo potencial.
Se bem que a carga esteja no circuito d:
emissor, o funcionamento em emissor comum
é conservado e o enrolamento suplementar
do transformador da saída coloca as bases
ao potencial dos emissores $ Ê
Eira
1
Vibrador
O vibrador a transistores é a montagem
ideal para transformar a tensão em corren-
te contínua. O seu funcionamento é muito
simples e o seu rendimento é excelente, pois
o tempo de comutação é praticamente nulo,
contrariamente ao que se passa com os vi-
bradores mecânicos,
O esquema de um vibrador é dado na fig.
5A. O da fig. 5B é idêntico.
Para estas duas montagens, a frequência
de oscilação é dada pela expressão:
na qual:
V = tensão de alimentação;
N = número de espiras de um semi-enro-
lamento de coletor, ou emissor confor-
me o caso;
B — indução de saturação do circuito mag-
nético, geralmente 15 000 gauss;
S - seção de circuito magnético.
G enrolamento de reação é calculado pela
tórmula:
Fig. 5— A) Esquema de unv vibrador
depoi
12
. uma centena de Hz. Se se desejar que a fre-
em emissor conum. B) O mesmo vibrador
s de ter sofrido uma transformação idêntica à do amplificador da fig. 44)
na qual N e V são os dados da fórmula pre-
cedente, I max a corrente de coletor máxima
em funcionamento, 6 o ganho em corrente
do transistor para esta corrente, Re a resis-
tência em série com as bases, e r, a resistên-
cia de base.
Para que o oscilador não deixe de funcio-
nar para uma determinada carga, é preciso
que 1 ms: seja maior do que a corrente absor-
vida na bateria, praticamente 1,3 a 1,5 vezes
maior.
Não se deve fazer funcionar um vibrador
a uma frequência muito elevada, pratica-
mente não se deve ultrapassar 100 a 150 Hz.
Com efeito, o tempo de oscilação não é de
maneira nenhuma nulo. A corrente do cole-
tor não cai imediatamente a zero, mas so-
mente ao fim de alguns microsegundos. A
tensão coletor-emissor, sobe mais depressa
e atinge duas vezes o valor da tensão de ali-
mentação, ainda que a dissipação de pico
possa ser bastante grande. As perdas são por-
tanto maiores quanto maior for a frequência
a que o transistor trabalha.
Para ter um bom rendimento, a fre-
quência de oscilação não deverá ultrapassar
quência não varie em função da temperatu-
ra, será preciso prever resistências de base
relativamente grandes. A frequência aumen-
tará linearmente com a tensão. A regulação
em função desta variável é simples.
Como foi descrita, esta montagem não
poderá arrancar sozinha, também deverá
ser criado um desequilíbrio pela colocação de
N
um condensador ou de uma resistência en-
tre uma bàse e o coletor correspondente
Utilizando o condensador, este terá um valor
muito fraco pois aumenta as perdas do tran-
sistor ao qual está ligado.
Um vibrador não corre risco com a sobre-
carga. Com efeito, quando esta aumenta,
mantém-se constante a corrente absorvida
na bateria, que é determinada pelo ganho
dos transistores e pelas relações de transfor-
mação. Como a corrente consumida pela car-
ga é maior, sobra cada vez menos corrente
para saturar o circuito magyético. Então, o
vibrador deixa de oscilar, para arrancar
logo que a carga tome um valor razoável.
Para a eventualidade da saída poder ficar
em vazio, e se a tensão é tal que os transisto-
res trabalhem perto da sua tensão nominal
entre outros sistemas é costume recorrer-se
a dois diodos montados segundo o esquema
da fig. 6. Estes diodos evitam as sobretensões
devidas à comutação, impedindo os coletores
de atingir um potencial superior à tensão de
alimentação. Lembremos mais uma vez que
as sobretensões são extremamente prejudi-
ciais para os transistores,
As fórmulas que acabgmos de indicar para
o cálculo dos vibradores são muito aproxi-
madas. São válidas apenas para uma carga
dada, invariável, e na condição de se utili-
zarem transistores bastante potentes. O cál-
culo preciso de um vibrador, em qualquer
condição, é muito .complexo e não será
abordado aqui.
Ligação em paralelo dos transistores
Acabamos de descrever duas utilizações
clássicas dos transistores, mostrando as pos-
sibilidades máximas destes elementos. Po-
derá acontecer que se queira produzir po-
tências superiores às potências limites,
susceptíveis de serem fornecidas por dois
transistores. Neste caso, a única solução é
a ligação em paralelo.
A ligação em paralelo dos transistores é
perfeitamente possível, mediante algumas
precauções que se deve tomar. O perigo a
ter em conta é que um ou outro transistor
seja sobrecarregado. O meio clássico para
evitar este inconveniente é por uma resis-
tência em série com cada transistor. Para
cumprir eficazmente o seu papel, esta resi,
tência deverá ser bastante elevada, nara que
a diferença relativa entre os picos de ten-
sões seja muito fraca. Não se poderá descer
o valor desta resistência, abaixo de 1 a 1,5
vezes mais do que a resistência do transistor,
quando este for perfeitamente condutor. 4
perda de potência desta resistência será,
portanto, apreciável.
Um outro meio de equilibrar a montagem
será a de aumentar a tensão de corte dos
transistores e de só ligar em paralelo os
transistores que tenham a mesma tensão
de corte. Assim, deixa de ser necessário equi-
librar os dois ramos do push-pull ou do vi-
brador.
Fig. 6 — Outro esquema de vibrador. Previu- | +
-se a possibilidade da saída estar em vazio.
Por isso colocaram-se dois diodos entre os
emissores e o «menos» (—) da bateria, para
evitar as sobretensões devidas à oscilação
Um terceiro meio, que é preferível aos ou-
tros, consiste em atuar sobre as resistências
de base. Por questões de estabilidade, estas
resistências deverão ser fracas. Serão per-
corridas por uma corrente bastante elevada:
várias centenas de miliamperes em pico;
portanto, serão do tipo bobinado. Compen-
sa utilizar estas resistências com cursor.
Assim, poder-se-á regular facilmente as cor-
rentes injetadas nas bases e repartir con-
venientemente a carga entre os diferentes
transistores. Utilizando esta regulação, per-
de-se um mínimo de potência bastante me-
nor que no primeiro processo, e não se tem
de emparelhar os transistores.
Transistores plásticos de potência
Os transistores encapsulados em plástico
foram lançados no mercado de semicondu-l
13
tores de alta potência, com vantagens signi-
ficativas no que diz respeito ao seu custo,
facilidade de montagem e excelente desem-
penho. Alguns dos maiores fabricantes de
semicondutores incluíram nas suas linhas,
transistores de potência encapsulados em
plástico, com dissipações que vão desde al-
guns watts até mais de 80 watts por unida-
de, podendo operar desde C.C. até 2000 MHz.
Quase todos os transistores de potência
encapsulados em plástico são de silício.
Alguns dos primeiros transistores fabri-
cados usavam cápsulas plásticas, com re-
sultados insatisfatórios mas os novos avan-
cos dos compostos moldáveis de silício e
epoxi produziram plásticos que não têm va-
zios, não são higroscópicos e são verdadei-
ramente opacos. Enquanto isso, a tecnologia
do transistor chegou a superfícies total-
mente passivas, que não reagem com qual-
quer dos compostos de moldagem. O resul-
tado foi um transistor tão confiável como
as unidades convencionais, por uma fração
do seu preço.
Os dados de confiabilidade são agora dis-
poníveis, após milhares de horas de teste
e longos relatórios de cada fabricante. Os
transistores em plástico são tão confiáveis
quanto os convencionais. Além disso, não
há restrição de temperatura nestes atuais
componentes. A maioria dos fabricantes
garante a sua operação na faixa de — 65º C
até 1509C. Muitas vezes a confiabilidade
de um equipamento pode aumentar com a
mudança dos seus transistores para os en-
capsulados em plástico, devido à simplici-
dade de montagem e necessidade de menor
número de peças.
Capa de alumínio soldada a frio
à respectiva base de alumínio
niguelada.
Terminais
Ligações de ouro a
soldadas por.
compressão —
al Radiador de cobre
niquelado soldado
à base do invólu-
Pastilha Co cro de alumínio.
Base do invólucro
niquelada
colagror estampado
corpo desilicone 4
E
contactos
pastilha de
silício
cobre niquelado
Fig. TA — Transistor de potência em cápsula
metálica TO-3, da RCA
Fig. TB — Transistor de potência em cápsula
plástica TO-220 versawatt. O revestimento
(silicone) é um composto orgânico de silício
polimétrico de excelentes propriedades isola-
doras e resistente à água e ao calor
Selecções de Rádio
“CADASTRO
Envie seu nome e endereço completos para registro GRÁTIS no cadastro,
a fim de se habilitar ao recebimento de informações e folhetos técnicos.
CAIXA POSTAL 2483 — ZC-00 — 26.000
14
CONSTRUA UM ACESSÍVEL
PESQUISADOR DE AVARIAS
Serão por certo poucos os técnicos vete-
ranos que não dispõem já, na sua oficina,
de um pesquisador. de sinais (vulgarmente
conhecido por “de avarias”), mas também
não é menos certo que muitos serão os ini-
ciados, apostados em encarreirar nesta arte,
que o não possuem. É a estes últimos, que
nos lêem sempre desejosos de encontrar te-
mas e montagens acessíveis, que ofertamos
estas páginas e esta vportunidade de reali-
zarem um aparelho de laboratório (de re-
sultados comprovados), que lhes facilitará
as tarefas e lhes porporcionará mais justos
proventos económicos, reflezro do tempo
poupado nas reparações.
Introdução
Os veteranos sabem que, entre os proces-
sos que se idealizaram pora facilitar a assis-
tência técnica a receptores de rádio, foi o
do seguimento do sinal através de todas as
etapas do receptor que sg mostrou mais prá-
tico, mais rápido e de maiores possibilida-
des.
Consiste este processo em seguir o sinal
desde a antena até ao alto-falante, poden-
do-se deste modo detectar a etapa em que
ele deixa de ser transmitido à seguinte ou
em que essa transmissão se faz a nível mais
baixo do que o desejado ou com deformação.
Assim, por comparação dos sinais obser-
vados à saída e à entrada de uma etapa
amplificadora podemos, sem dificuldade,
chegar a uma das seguitnes conclusões:
— que a etapa não funciona:
quando há sinal à entrada e não
à saída;
— que a etapa não está em pleno rendi-
mento:
quando a amplitude do sinal de
saída é igual ou inferior à do de
entrada;
— que a etapa provoca distorção:
quando o sinal de entrada é puro
e o de saída não.
É este, em resumo, o trabalho que pre-
tendemos do pesquisador de sinais. Permite
Preparado pelos Serviços Técnicos de S. R.
uma rápida localização da avaria e, por con-
sequência, abrevia a entrega do receptor
reparado, do que resulta maior procura do
nosso. trabalho devido precisamente a este
fato.
De assinalar também que com a prá-
tica se vão tirando melhores resultados da
sua utilização e que em cada dia se verifi-
cam novas possibilidades no seu emprego
desde que se conheçam perfeitamente os
seus circuitos de modo a tirar deles o melhor
proveito.
Se bem que tenhamos enumerado e iden-
tificado todos os materiais intervenientes
nesta montagem que apresentamos, que são
de grande acessibilidade de mercado, afigu-
rou-se-nos oportuno colocarmos ao dispor
do leitor o respectivo Kit de materiais:
Assim, e caso se insira numa eventual
opção, todo o conjunto de materiais poderá
ser solicitado da seguinte forma: Rua Fer-
não Lopes, 8 — Lisboa, Portugal.
Este conjunto de materizis (que se iden-
tifica por “Kit-P5”), engloba um painel em
alumínio anodizado com caracteres impres-
sos, uma caixa metálica, uma sonda e dois
completos manuais práticos de montagem
e utilização.
Descrição dos circuitos do pesquisador de
sinais
O esquema da montagem, excluindo a
sonda de que falaremos mais adiante, está
representado na fig. 1. Esta parte é a que
fica alojada na caixa.
Como facilmente se verifica, trata-se de
um canal amplificador de áudio--freguên-
cia. Na montagem dividimo-lo em duas par-
tes para uma mais conveniente distribuição
e arrumação.
A primeira parte forma o andar ampli-
ficador da saída. Emprega um transistor
AF 170 (ou equivalente). Este andar recebe
o sinal da sonda e amplifica-o à amplitude
necessária para conveniente excitação da
saída.
A segunda parte é o andar de saída de
que fazem parte dois transistores AC-Í28
(ou equivalentes).
15
Sobre o funcionamento destas duas unida-
des nada temos a dizer visto tratar-se de
uma montagem perfeitamente “standardi-
zada”.
A inovação mais importante introduzida
na montagem está na utilização do comu-
tador de 3 circuitos a 3 posições (A, Be C)
e na particular constituição do transforma-
dor de saída.
Examinemos em conjunto o comutador e
o transformador de saída:
— A posição normal do comutador, isto
é, a posição de funcionamento do canal am-
T? branco
É sas
amarelo
pl icador, é a indicada no esquema e corres-
ponde à posição de utilização em pesquisa
de sinais. |
Verifica-se que nestas circustâncias a ten-
são negativa da pilha é aplicada ao centro
elétrico do primário do transformador de
saída por meio da seção A do comutador e
o coletor do transistor AC 128 inferior é li-
gado ao extremo inferior-do mesmo enrola-
mento por meio da seção B.
— O secundário do transformador de saí-
da é constituído pela associação em série de
dois enrolamentos: o superiormente dese-
castanho T2 branco
(1
apetanho
nhado no esquema, que é de alta impedân-
cia e o inferior de baixa impedância, este
utilizado para acoplamento à bobina móvel
do alto-falante.
— Continuando o exame do esquema, ve-
rifica-se que, por ação da seção C do comu-
tador, a parte superior do secundário do
transformador (parte de alta impedância)
é ligada ao alvéolo D. O alvéolo E está li-
gado à união dos dois enrolamentos secun-
dários. Portanto, quando o pesquisador se
encontra em funcionamento, dispomos na-
queles alvéolos de uma tensão alterna men-
Isurável com um voltímetro cuja utilização
explicaremos mais adiante.
— Na posição 2 do comutador, verifica-
se que:
e por ação da seção A o centro elétrico
do primário do transformador de saída
deixa de estar ligado à pilha;
16
º por ação da seção B o coletor do se-
gundo AC 128 deixa de estar ligado ao
mesmo enrolamento;
º por meio da seção C o alvéolo D passa
a ser ligado ao extremo inferior da se-
ção de baixa impedância do secundário
do transformador de saída e, por con-
segiiência, a um lado da bobina móvel.
Nestas condições, se se ligar o secundário
do transformador de saída de um receptor
aos alvéolos D e E, o alto-falante do pesqui-
sador reproduzirá os sinais das estações que
por tal receptor forem sintonizados. Se o
receptor em questão não reproduz qualquer
som e depois da ligação acima descrita se
ouvem estações no alto-falante do pesquisa-
dor, isto quer dizer que o do receptor não
funciona.
Nota-se, seja qual for a posição do comu-
tador, que a bobina móvel do alto-falante
se mantém sempre ligada à parte de baixa
impedância do enrolamento secundário e
que, por conseguinte, quando fazemos a li-
gação de um secundário de um transforma-
dor de saída de um receptor nas condições
que acabamos de descrever, a tensão áudio-
-frequente é aplicada também àquele enro-
lamento. Este fato não acarreta transtornos
de maior no que se refere aos valores quali-
tativo e "quantitativo de reprodução. O
grande inconveniente da aplicação do sinal
ao secundário do transformador reside no
fato de se gerar no primário, por transfor-
mação, uma elevada tensão devido à grande
relação de espiras entre estes enrolamentos.
É para evitar este inconveniente, de desas-
trosas consequências para os transistores
de saída, que o centro elétrico do primário
e um dos seus extremos são desligados dos
respectivos circuitos por ação das seções A
e B do comutador.
— Na posição 3, as seções A e B conti-
nuam a manter desligados dos seus circui-
tos o centro elétrico e o extremo do primário -
do transformador de saída. A seção C volta
a ligar o alvéolo D à parte superior do enro-
lamento secundário. Neste caso os alvéolos
D e E ficam ligados à seção de alta impedân-
cia do secundário. Esta seção tem a impe-
dância suficiente para servir de carga num
circuito de saída, podendq, portanto, oficiar
de enrolamento primário do transformador
de saída e como tal ser ligado, com o auxílio
dos alvéolos D e E.
A seção inferior do mesmo enrolamento
é o secundário e está ligada à bobina móvel
do alto-falante.
Na fig. 2 está esquematizado o circuito
da sonda de prova. Todo este conjunto de
materiais terá de ser envolvido por um ci-l,
lindro metálico, servindo de blindagem.
A sonda terá de possuir, soldado interior-|
mente, um fio provido de uma pinça “boca
de crocodilo” (com, pelo menos, 50 cm de:
comprimento) para ligação a chassis dos
receptores em prova.
O potenciômetro de 50 K/ohmios (fig. 1),
serve para dosear o sinal entregue pela son-'
da ao canal de áudio.
Princípios da análise do sinal
Como já deixamos dito, o emprego do pes-
quisador é extremamente simples: baseia-se
na observação do sinal à entrada e à saída
de cada andar dando-nos uma idéia bastan-
te precisa do comportamento de cada um
deles.
Como sempre, a prática é um poderoso
auxiliar quer facilitando a correta interpre-
tação das observações quer aumentando as
possibilidades de emprego deste instrumento.
A análise pode levar-se a efeito de três
maneiras: seguindo o sinal da antena até
ao alto-falante; observando-o do alto-falante
para a antena ou começando a seguir à de-
tecção, isto é, no cursor do potenciômetro de
controle de volume.
Quando a análise se inicia no terminal
do potenciômetro que corresponde ao cursor
há que ter em conta o seguinte:
a) Se o sinal se apresenta neste ponto, a
avaria radica-se na baixa frequência do re-
ceptor, tornando-se, por conseqiiência, des-
necessária qualquer observação dos circui-
tos anteriores (detector, amplificador de
F. I., conversor e amplificador de RF, quan-
do o houver);
17
b) Não se notando presença do sinal,
tem de se analisar os circuitos anteriores,
sendo muito natural que estejam em per-
feito estado de funcionamento os de baixa
frequência.
Como sinal a seguir no receptor pode ser-
vir o de uma estação de ondas médias ou
o do oscilador de laboratório em onda mo-
dulada.
— A utilização do sinal de uma estação
é muito mais cômoda e, por isso, mais fre-
quente. É de ótimos resultados práticos.
— O oscilador de laboratório utiliza-se
nos casos em que se deseja uma idéia mais
precisa da amplificação ou da atenuação
originada por um andar ou um elemento de.
acupiamento inter-andares.
Quando se trata do exame de um receptor
a transistores, a técnica de análise (básica)
é a de observar à entrada da etapa (base)
e à saída (coletor). O exame dos circuitos
e do transistor limita-se à etapa em que foi
notada a anormalidade.
Se o aparelho for a válvulas, a técnica de:
análise é a mesma: observação à entrada
da etapa (grelha) e à saída (placa).
Índice de amplificação
Como já se disse, no processo de pesquisa
pode utilizar-se o sinal modulado do osci-
lador de laboratório em vez do de uma es-
tação. A maneira de proceder é absoluta-
mente a mesma. Contudo, o emprego do
sinal do oscilador, por ser de amplitude
constante, traz consigo a vantagem de nos
| poder dar uma idéia sobre o grau de am-
plificação de uma etapa ou de alteração dos
elementos de ligação entre etapas (trans-
formadores, condensadores, resistências,
etc.).
Este sistema deve ser usado nos casos em
que se note que um receptor tem fraco ren-
dimento muito embora nos pareça, pelo exa-
me que se efetuou com o sinal de uma es-
tação que todas as etapas se desempenha-
ram satisfatoriamente das suas missões. A
simples apreciação do sinal pelo ouvido,
não nos pode informar se o grau de ampli-
ficação de uma etapa é o suficiente. O nosso
ouvido apenas acusará diferenças de am-
plitude sonora e, por consequência, por ele
não podemos notar se a amplificação de
um andar está ou não aproximado do nor-
mal, Nestas circunstâncias, se mais do que
um andar de um receptor estiver a um ren-
18
dimento mais baixo que o normal, o nosso,
ouvido, quando do exame do sinal, não se]
apercebeu da falta de, rendimento indivi-!
dual de cada andar e, contudo, o rendimen-i
to global do receptor é fraco.
Quando isto sucede, não temos outro re-;
médio senão apreciar mais objetivamente,
por meio da visão, os rendimentos indivi-:
duais das etapas.
Não podemos fornecer dados concretos,
para estas apreciações vistos que cada pes-|
quisador construído terá sensibilidades e
graus de amplificação diferentes devido à
forma de montar, às diferenças que sempre
existem entre os acessórios empregades e,
sobretudo, à falta de uniformidade das ca-
racterísticas dos transistores. Contudo, este
incoveniente. (se incoveniente se pode cha-
mar) será de somenos importância se previa-
mente se fizerem observações em diferen-
te receptores em boas condições de funcio-
namento e se se tomarem notas dessas ob-
servações.
Note que o processo que passamos a ex-
plicar constitui um refinamento na utiliza-
ção do pesquisador com o qual póucos fa-
bricantes destes instrumentos se preocupam.
É fundamental que o controle de sensibi-
lidade do pesquisador conte com uma esca-
la de 20 ou mais divisões. Neste processo
necessita-se de utilizar essa escala, pelo que
se tem de considerar as suas divisões e es-
tas terão de ser nunseradas da direita para
a esquerda.
— Neste processo temos de utilizar um
voltímetro de corrente alterna, na escala
dos 50 V ou na que se julgue mais apropri-
ada durante o ensaio.
Dispõem-se os materiais do seguinte mo-
do:
— Pesquisador na posição de normal uti-
lização;
— Voltímetro de corrente alterna ligado
aos bornes-alvéolos do pesquisador. Os fics
de ligação do voltímetro não devem ficar
juntos da ponta-de-prova da sonda, porque
se assim suceder é natural que o pesquisa-
dor entre em oscilação por efeito de reali-
mentação, devido ao acoplamento entre saí-
da e entrada;
— Oscilador. comutado para a gama de
ondas médias e irradiando em onda modu-
lada. A antena ligada à antena do receptor
ea terra ao chassis do mesmo.
— O receptor comutado para ondas mé-
dias. O controle de volume pode ficar no mí-
nimo para evitar incômodos.
Depois basta estabelecer índices, de am-
plificação padronizados que, com a prática
Lista de materiais
Ri — 22 K9; R2 — 1 Mº; R3 — 22KR
R4 — 100 K9; R5 — 6,8K9; R6 — 47 KQ
R7 — 47 K9; R8 — 22Kº; R9 — 470 R
R10 — 390 2; R11 — 6,8 KQ; R12 — 1008
As resistências de R1 a R6 são de !/, W,
todos os restantes poderão ser de 4% ou 1W.
Ci — 390 pF; C2, C3 e C4 —. 10 uF/12V;
C5 — 100 nF/16 V; C6 — 0,05 uF; C7 —10
vE/12 V;
C8 — 10 uF/12 V.
Comutador: três circuitos — três posi-
ções,
Transistores: 2-AC128; 1-AF170; 1-AC134
(ou equivalentes). :
1 Diodo tipo OAT0 ou equivalente; 1 po-
tenciômetro (£P) de 50 Kº2 com interrup-
EM SÃO PAULO...
RUA BARÃO DE PIRACICABA, 105
tor (logarítmico).
2 transformadores (um “driver” e um de
saída).
Primário de “driver”: 1200 espiras de fio
0,15 mm 2.
Secundário: 495 + 495 espiras de fio 0,15
mm gd.
Ferro a utilizar: 42 x 27 cm; área de
1,82 cm? (tipo 1).
Primário do de saida: 195 + 195 espiras,
de fio 0,15 mm Gj (pontas castanha, azul é
castanha).
Secundário 85 espiras de fio 0,45 mm (2
(pontas verdes).
Secundário auxiliar, de alta impedância: |
3200 espiras de fio 0,10 mm (% (pontas!
brancas).
Ferro: 4,8 x 3,2 cm; área de 2,56 em?!
(tipo 3).
1 alto-falante 82 1 W; 1 ficha afenol macho
e outra fêmea; 2 pilhas de 4,5 V; 1 pinça
“boca de crocodilo”.
Os restantes materiais, tais como, bases
para as montagens dos componentes, im-
pressos ou não, blindagem da sonda e pon-
ta-de-prova, caixa, painel, etc., terão de
ficar ao critério e engenho do leitor.
HOSPEDE-SE NO LAR DA FRATERNIDADE
Tel. 220-4012
“Além de estar juntinho à Rua Santa Ifigênia, onde se localiza o maior
número de casas especializadas em eletrônica, fica *ronteiro à Estação
Rodoviária é
19
ACÚSTICA
No início do período da Alta-Fidelidade
andava em, voga dizer-se que o seu objetivo
era “recriar ou simular o salão de concerto
dentro de sua sala de estar”. Com o passar
do tempo (e quando os audiófilos tornaram-
se mais exigentes, sofisticados e conhecedo-
res do assunto), as indústrias logo se aper-
ceberam de que esse objetivo era, na melhor
das hipóteses, tremendamente ilusório. Uma
sala de estar doméstica não tem o espaço
(volume cúbico) nem as propriedades acús
ticas de um amplo salão de concertos e,
portanto, nenhum “forte desejo” poderá
torná-los iguais. Além do mais, há muito
tempo, pesquisadores defendem a idéia de
que parte daquilo que dá ao ouvinte a “sen-
sação” de estar num salão real de concer-
tos é de natureza psicológica ou psicoacús-
tica. Temos a sensação de “estarmos” num
grande salão de concertos devido aos estí-
so redor e seu ruído característico, as pol-
tronas enfileiradas, que se estendem ao
longe, o palco iluminado sobre o qual os
músicos geram a música — tudo isso con-
ou A e
tribui para a “sensação da presença real”.
Logo que a idéia do som quadrifônico foi
lançada, alguns defensores do sistema de
áudio de 4 canais propugnaram que essa
técnica de reprodução por canais múltiplos
poderia mesmo chegar perto do “som real
do salão de concertos” dentro de nossas ca-
sas. A verdade, no entanto, é que muito
daquilo que se fez como “ambiente real de
salão de concertos”, em gravações e fitas
de 4 canais, foi, na realidade, nada mais
que uma espécie de “som envolvente”, “som
abrangente” ou “imersão sonora” e que foi
considerado irreal e até fora do natural por
muitos ouvintes que se ressentiram com
um verdadeiro bombardeio de vocalistas e
instrumentos localizados às suas costas.
Até recentemente, parece que a única ma-
neira de se fazer com que um sistema mu-
sical de alta-fidelidade simulasse estar re-
produzindo uma execução real em salão de
concertos, era transportar alto-falantes,
amplificadores e a fonte musical gravada
para um salão verdadeiro de concertos. O
salão podia então proporcionar as qualida-
des acústicas que faltam numa residência
quando o sistema de hi-fi é utilizado. Gran-
20 :
mulos visuais e auditivos. A platéia ao nos-'
Camilo Roberto CF Costa
de parte do sucesso dos antigos concertos
com partes ao vivo e partes gravadas, e que
foram esporte popular dos audiófilos no iní-
cio da época do hi-fi, é agora atribuida ao
fato de que não só a execução real ao vivo
mas também o equivalente reproduzido ele-
tronicamente estavam, na realidade, utili-
zando um auditório (ou Salão de concertos)
amplos e acústicamente idênticos.
Um ouvinte num auditório para concer-
tos ouve pelo menos três efeitos de acústica
do salão, a saber:
1. — Chegada do som de uma quantida-
de de direções numa sucessão rápida.
São os sons coerentes, pois o ouvinte
pode identificar o ponto de origem;
a) Som direto do palco. É o som
PRIMÁRIO OU DIRETO;
b) Som de várias superfícies refle-
toras. É o som REFLETIDO.
2. — Chegada de sons INCOERENTES. O
ouvinte tem dificuldade para locali-
zar a fonte. São sons de alta freqiuên-
cia (agudos) que ao mesmo tempo
dão ao som do salão uma qualidade
* dear livre.
3. — Degeneração gradual. É o efeito co-
mum e conhecido sentido após ter
cessado a fonte sonora no palco. Este
efeito é frequentemente simulado
com êxito durante. a gravação, de
modo que parece não haver necessi-
dade de “recriá-lo” no processo de:
reprodução (play back). Esse recur-
so é longamente utilizado por nos-
sas estações de radiofusão para si-'
mular grandes ambientes e até mes-
mo o efeito de eco.
Para cada um dos efeitos acima, deve-se
considerar ainda a existência de duas mo-
dalidades: os sons alternados e os fora de
fase. Os dois primeiros efeitos da relação
acima não podem ser transmitidos com téc-
nicas convencionais de reprodução sonora.
A falha dos equipamentos convencionais de
alta-fidelidade em reproduzir os dois efeitos
faltantes talvez seja um dos principais mo-
tivos da qualidade artificial na reprodução
de música orquestral em residências, mes-
mo quando os componentes utilizados são
de precisão, a resposta de fregiiência é boa,
quando os sons harmônicos e a distorção
são desprezíveis.
Uma série de estudos levados a cabo no
centro de pesquisas acústicas dos Estados
Unidos demonstram que o“efeito subjetivo
das primeiras reflexões de um grande au-
lditório são diferentes dos efeitos subjetivos
causados pela reverberação posterior. Esses
estudos indicam que o período de tempo no
qual o caráter acústico de um salão é “sen-
tido” pelo ouvinte é de aproximadamente
100 milisegundos (1/10 de segundo). Nesse
e o cérebro formam uma idéia do tamanho
e difusão da fonte sonora e da colocação on-|
de estão situados o ouvinte e a fonte. Testes
em estúdio e laboratório revelaram também
que a ilusão de estar num salão de concertos
bem amplo foi tremendamente aumentada
quando se apagaram as luzes, confirmando
assim o que se disse anteriormente a respeito
dos aspectos psicológicos da audiência com
sensação de salão de concertos. .
É importante frisar que as pesquisas de-
'monstraram que, num auditório, o ouvido
recebe sons “atrasados” depois do impacto
tempo, após o golpe de som transiente que
do som direto do palco.
representa o início do som musical, o ouvido
Es Es
Fig. 1 — (D) Som coerente, direto do palco
(R1) Som rejletido, chegando ao ouvinte
com atraso de no mínimo 1/10 seg. com re-
tação ao som “D”, tendo para isso que fazer
um percurso total de no mínimo 34 m. (R2)
Som rejletido com atraso superior ao som
“Ri”, com percurso total superior a 34 m.
(R3) Som rejletido com atraso maior que
“R2” e percurso total maior que o de “R2”.
(I) Sons incoerentes, de altas fregiiências,
difíceis de localizar. O auditório aqui repre-
sentado é maior em largura que em projun-
didade.
21
” Esses sons são ouvidos por um período de | mário);
1/10 de segundo, após o impacto inicial. ) — tma série de alto-falantes com emis-
Embora ainda haja fatores. desconhecidos são retardada (1/10 a 1/4 de segun-
a audição humana e que carecem de maio- do) por computador ou sistema de
es pesquisas, os a Ps já E retardo para simular sons refletidos
ram para uma conclusão básica: somente no salão. Quanto maior o retardado,
será possível simular.o ambiente real de um maior as dimensões do salão simu-
auditório de concerto utilizando-se os siste- 1ado.
mas convencionais de hi-fi-stéreo em pe- 3 alt )
.— o-falantes para agudos (tweeters)
ível E É
sa ng a Ea ERES ao alto e ao: redor do ouvinte (siste-
criar as segu. ç e ma quadrifónico, n/caso), com sis-
j1l. — Um par de alto-falantes hi-fi stéreo | tema de retardo, para simular ondas
colocados à frente, a pç 9 incoerentes difíceis de localizar.
som direto do palco (coerente pri-
4, — Sistema de degeneração ou reverbe-
Fig. 2 — As ondas e reflexos da fig. 1 foram
substituídas por alto-falantes. O som “D”
poderá ser gerado por uma ou mais caixas.
Os jalantes R1, R2 e R3 têm tempos de re-
tardo diferentes, o que permite ao cérebro
sentir as dimensões do ambiente. Variando-
se os diferentes tempos de retardo pode-se
simular ambientes de diferentes formatos e
dimensões. Alterando-se a posição das cai-
xzas pode-se alterar a posição simulada do
ouvinte no auditório simulado. Observe-se
no entanto que a acústica do ambiente so-
E aos efeitos produzidos pelo sistema.
ideal seria uma sala pi câmara absor-
Eres
22
ração para todos os canais (exceto os
os do palco).
Observe-se ainda que num salão real,
todas as superfícies geram reflexões retar-
dadas (devido ao espaço/distância interna
|
|
(
jetos. Portanto, a sensação real de um sa-
lão a partir de um sistema stéreo é quase
'impossível ser recriada, pois demandaria
um número altíssimo de alto-falantes para
simular os diversos pontos refletores das
diversas superfícies.
As técnicas atuais de gravação, introdu-
zindo reverberação artificial (ou tempo de
degeneração) nos discos stéreos originais,
realmente causam uma certa sensação de
auditório. Esses discos são gravados a partir
de matrizes de gravação de shows ao vivo ou
em matrizes feitas em estúdio do tipo canais
múltiplos. Essas gravações, contudo, pecam
num detalhe: quando o ouvinte do sistema
hi-fi deveria ouvir um som direto e os demais
'sons retardados de outras direções, ele ou-
vejanosso stand de
Tenha uma boa base. Para o Técnico de serviço
externo nada como ter os pés calçados com os
sapatos sob medida de MONTIEL.
Praça Jcão Pessoa, 16-B — Tel. 242-1428
ve, na realidade, sons diretos e reverbera-
ção de uma única fonte à sua frente. O ou-
vido humano com um pouco de imaginação
consegue satisfazer o desejo de “ambiência
real de auditório”, mas para os mais exi-
gentes o efeito é falho, pois nosso ouvido
possui um sentido acuradíssimo de tempo
e espaço e “sabe” que as reverberações não
porvêm de pontos espalhados ao seu redor
mas, sim, da fonte original à sua frente.
Encontram-se adiantadas nos Estados
Unidos as pesquisas no sentido de criar sis-
temas de retardo para alto-falantes “refle-
tores”. As pesquisas de desenvolvimento
com êxito no Centro de Pesquisas Acústicas,
tendo Robert Berkovitz na direção dos tra-
balhos. Numa segunda parte descrevemos o
sistema Digital de retardo de tempo para
simulação de som de auditório, desenvolvi-
do nos Estados Unidos e recentemente di-
vulgado pela revista Americana Radio Ele-
tronics. )
Rua Gararu, 188 - s/6
04513 - São Paulo - SP
novidades
23
MEDIÇÃO DE RUÍDO NO RECEPTOR
As indicações abaixo foram tomadas da pu-
blicação “RADIO RECEIVERS TEST” publi-
cada pela Marconi Instruments Ltd., da
Inglaterra. Agradecemos aquela entidade a
permissão de usar o presente material para
divulgação entre nossos leitores.
Para a medição do nível de ruído no recep-
tor em medidas de laboratório, deve-se ligar
os aparelhos e testes como se vê no diagrama
de bloco. O oscilador de áudio é para a mo-
dulação externa do gerador de sinais.
A antena fantasma é uma disposição que
quase sempre acompanha os geradores de
sinais do tipo laboratório.
O filtro deve ser do tipo passa-alto, com
uma frequência de corte em 300 Hz, para
remover o zumbido residual dos receptores
alimentados pela energia do setor.
OSCILADOR ob lo GERADOR
DE DE
ot—to sinais
FANTASMA
AUDIO
Ajustar o sinal de entrada no receptor a
um nível que, quando a modulação for re-
movida, a leitura no medidor de saída seja
reduzida de 50%. Esta entrada de sinal, em
microvolts, é a medida de nível de ruído do
receptor.
O teste deve ser efetuado em duas ou três
frequências de cada faixa de operação do
receptor.
Coloca-se o gerador de sinais na frequên-
cia desejada modulado a 1.500 Hz com uma
profundidade de 10%. Liga-se o receptor e
sintoniza-se para a frequência do gerador de
sinais. Os controles de ganho e sensibilidade
em RF devem estar para o máximo. Obser-
var a posição dos controles de áudio, tona-
lidade e outros.
RECEPTOR FILTRO
O nível de ruído é proporcional a largura
da banda-passante em RF do receptor e se
há um controle de sensibilidade, o nível de
ruído deve ser estabelecido para em função
da posição deste controle quando a medida
for efetuada.
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24
Mensalmente nas bancas
“UMA NOVA OPÇÃO EM ALTA FIDELI-
DADE
Com os constantes aperfeiçoamentos que
vêm sendo introduzidos nos aparelhos de re-
produção de som e o crescente desenvolvi-
mento da indústria fonográfica, a alta fide-
lidade — o “Hi-Fi”, como se diz usualmente .
—está cada vez mais na ordem do dia. No
Amplificador-sintonizador RH-748, da Phi-
lips, com 120 watts. de potência musical.
Brasil, como no resto do mundo, a “mania do
som” ganha continuamente novos adeptos,
que hoje já não se restringem às camadas
mais privilegiadas da população.
A Philips, tendo em vista as tendências do
mercado, acaba de lançar sua primeira li-
nha de aparelhos de alta fidelidade. Trata-
se de um conjunto formado por um ampli-
ficador-sintonizador de 120 watts de potên-
cia musical, com características e desem-
penho profissionais; por um toca-discos
cujas principais funções são realizadas
através de um sofisticado circuito eletrô-
nico; e por caixas acústicas de sistema
“bass reflex”, que garantem elevada fideli-
dade e mínimo de distorção. A nova linha
incorpora o sistema de conexões tipo ame-
ricano, que permitirá combinar esses apa-
rclhos com quaisquer outros equipamentos
eletrônicos de reprodução de som.
O equipamento
O amplificador--sintonizador RH 748 reú-
ne um amplificador de alta fidelidade de
padrão internacional, com 120 watts de
potência. musical (30 mais 36 watts RMS),
com distorção quase nula, a um sintoniza-
dor de AM/FM estéreo. O aparelho é dota-
do de filtros de graves e agudos, de chave
“loudness” para correção automática de
graves e agudos, de seleção para grupos de
caixas acústicas, de saída estéreo para fone
de ouvido, de seleção de programa (AM,
FM, “tape” 1, “tape” 2 e toca-discos) por
teclas, além dos controles habituais de vo-
lume, graves, agudos e “balance” e de indi-
cadores de nível de potência para cada canal
de saída.
O toca-discos GA 312, cujo modelo precur-
sor teve grande aceitação entre os cultores da
alta fidelidade no Brasil, apresenta como no-
vidade um motor dotado de tacômetro--ge-
rador, que detecta qualquer oscilação na
velccidade, aliado a um circuito que per-
mite a estabilização da rotação, Esse toca-
discos dispõe também de controles de toque
suave (“touch controls”) para seleção del
rotação e imobilização do prato, de ajuste
de compensação de força lateral (anti-“ska-
ting”), de tecla de acionamento do braço
com precisão e suavidade em qualquer pon-|
to do disco, de anel estroboscópico para con-|
trole visual da velocidade, de ajustes indi-
viduais de velocidade e de peso na agulha
e de suporte universal da agulha, que pos-
sibilita a substituição da cápsula magnética
de nível profissional original do aparelho
por qualquer outra.
As caixas acústicas RH-476 utilizam o
Toca-discos Philips GA — 312, com circuito
eletrônico altamente sofisticado.
25.
sistema “bass reflex”, com três canais que
asseguram, resposta fiel em todas as faixas
[de fregiência, através de alto-falantes de
10 polegadas para graves (“woofers”), de
5 polegadas para médios (“squawkers”)
'e de 3 polegadas para agudos (“tweeters”).
Essas caixas são dotadas de divisores de
frequência, com controles de resposta nas
frequências médias e agudas, e o equilíbrio
'em altos e baixos níveis de potência faz com
que elas possam ser utilizadas em ambien-
tes pequenos ou grandes e conjugadas a
amplificadores que forneçam até 30 watts
RMS por canal.
A partir desses modelos básicos, a Philips
desenvolverá e lançará futuramente outros
tipos de equipamentos de som de alta fide-
lidade, de menor e de maior potência, vi-
sando atender todas as faixas de consumi-
dores e incorporando os mais recentes aper- :
feicoamentos no campo da reprodução do caixa acústica RH-476, da Philips, com sis-
som, tema “Bass Reflex”,
AMPLIFICADOR COM CI — CA 3020
O amplificador, cujo circuito publicamos, ps 0,62 ohms, lw
apesar de dimensões diminutas, é de ganho T1 , patenhs
muito elevado (cerca de 56 dB) sendo mais
que suficiente para acionar um alto-falante
de uma pequena eletrola ou rádio portátil.
O circuito integrado CA 3020 cujas di-
mensões são quase as de um transistor co-
mum, contém 7 transistores, 11 resistores e
3 diodos, todos eles interligados e acessíveis
desde o exterior por 12 terminais.
A alimentação é de 9 volts e o alto-falante
deverá ser de 4 a 8 ohms de impedância na
bobina móvel. O valor do condensador C5
pode variar desde 0,001 a 0,2 mfd segundo
seja a aplicação que se destine o amplifica-
dor.
primário 125 ohms, com derivação
central, secundário para 4 ou 8
ohms.
LISTA DE MATERIAIS
ci, C3 1 mfd
c2 0,1 mfd
c4 0,01
C5 0,001 a 0,2 mfd (ver texto)
R1 potenciômetro log. 5K ohms
510K ohms, 1/2 w.
26
MODELADOR DO ESPECTRO DE ÁUDIO
A firma dinamarquesa BRUEL & Kjaer
especialista em equipamentos, testes e pro-
cessos de medidas de áudio, desenvolveu um
modelador de espetro de áudio que permite
aplicar 36 filtros de 1/3 de oitava, cada um
com seu atenuador próprio na faixa de fre-
C00000000000000000000009
quência que vai desde 11 Hz até 45 kHz.
Pela aplicação do filtro, modelo 5612, a
um sinal, é possível modelá-lo com variações
desde 1/3 de oitava, para que apresente o
perfil que se deseje, seja em atenuação ou
ênfase.
recocovosoo o
e
JU!
dh
em
o
O
Este modelador não é um aparelho de pro-
dução corrente, destinando-se a pesquisa e
medidas de laboratório. Os engenheiros e
projetistas que desejarem maiores informa-
ções devem contactar a Bruel & Kjaer do
Brasil, C. P. 2414, São Paulo 1, Brooklin, SP
O GRAVE PROBLEMA DA DIVULGAÇÃO
E APLICAÇÃO DO VOCABULÁRIO, DAS
DEFINIÇÕES DE TERMOS E DA SIMBO-
LOGIA UTILIZADAS NAS TELECOMUNI-
CAÇÕES.
Nos principais países do mundo, onde a
tecnologia é altamente desenvolvida, existe
pelo menos um órgão de pesquisa perma-
nente consagrado às telecomunicações.
Quase todas essas organizações divulgam
ao mundo científico, através de, publicações
periódicas, as informações e os resultados
devota inteiramente às telecomunicações
está sediado em Genebra, Suíça, e é tha-|
mado: “UNIÃO INTERNACIONAL DE TE-
LECOMUNICAÇÕES —. U.LT.”
A U.I.T., congrega quase tedos os paí-
ses do mundo (inclusive o Brasil). por meio
de suas pesquisas, no campo a que se dedi-
cam.
O principal órgão internacional que se
27
ide representantes designados pelas Admi-
nistrações dos países membros. Cada país,
geralmente, em períodos de quatro anos,
apresenta em Assembléia Plenária, os re-
sultados detalhados de suas pesquisas e rei-
vindicam, por seus representantes, solução
para qualquer problema individual ou re-
gional.
Alguns desses representantes na U.LT.,
formam dois Comitês principais: o “COMI-
TÊ CONSULTIVO INTERNACIONAL TE-
LEGRÁFICO E TELEFÔNICO - C.CIT.T.”
e o “COMITÉ CONSULTIVO INTERNACIO-
NAL DE RADIOCOMUNICAÇÕES-C.C.I.R.”;
ambos os Comitês são assessorados por
COMISSÕES DE ESTUDOS (específicos)
que, por sua vez, são formadas, ora pelos
membros que compõem os Comitês princi-
pais, ora formadas pelos outros representan-
tes na U.I.T.
Entre outros órgãos subordinados à U.LT.,
se destaca, ainda, a “JUNTA INTERNACIO-
NAL DE REGISTROS DE FREQUÊNCIAS -
L.P,B.B.”..
Esses três órgãos difundem, para conhe-
cimento dos países membros: Convênios, Re-
gulamentos, Estatísticas, Conferências, Lis-
tas, Planos, Manuais, Instruções, Glosários,
cações científicas relacionadas com as tele-
comunicações, de interesse geral.
Após as Assembléias Plenárias, é publica-
da uma série de volumes, separados por gru-
pos -de assunto, e dessa forma, é tornado
público internacionalmente: Informes, Re-
comendações, Resoluções, Decisões e Soli-
citações, quando aprovados por unanimida-
de de seus membros.
Ao tomarem conhecimento dos resultados
de tais Assembléias, os países membros põem
em execução aquelas aprovações, respeita-
das, no que couber, as peculiaridades de
cada um.
Basta fazer-se uma comparação entre o
“REGULAMENTO DE RADIOCOMUNICA-
ÇÕES DA U.I.T.” e a “NORMA GERAL DE
RADIOCOMUNICAÇÕES (NG-01/75)”, a-
provada pela Portaria nº 265, de 18.03.75,
de nosso Ministério das Comunicações, para
se ter uma idéia geral da seriedade com que
são levadas em conta, as publicações daquela
organização internacional.
A V-Assembléia Plenária do CCITT.,
conhecida por “Livro Verde”, foi realizada
em Genebra, 1972. A publicação dos resulta-
dos obtidos é composta de 10 volumes e edi-
28
“tada, em separado, em três idiomas: Fran-
Seminários, Jornais, Boletins e outras publi-
cês, Inglês e Espanhol.
A XIII-Assembléia Plenária do C.C.I.R.,
a mais recente, foi realizada também em Ge-
mebra, 1974. A publicação dos resultados ob-
tidos é composta de 14 volumes, sendo que
um é o Suplemento do 13º volume, como a
anterior, editada nos três idiomas já citados.
Com referência à terminologia aplicável
internacionalmente à Telefonia e à Telegra-
fia o C.C.I.T.T., por intermédio da ULT.,
publicou, em separado, o “REPERTÓRIO DE
DEFINIÇÕES DOS TERMOS ESSENCIAIS
EMPREGADOS EM MATÉRIA DE TELECO-
MUNICAÇÕES — Parte 1”.
No que diz respeito à simbologia, o C.CI.R.,
também através da U.I.T., publicou o IN-
FORME-440-2, extraído das publicações da
Série nº 117, da “COMISSÃO ELETROTÉC-
NICA INTERNACIONAL - C.E.1.”. Este
Informe, está em atualização permanente,
de acordo com Recomendação aprovada por
unanimidade dos membros que compuseram,
a XIII Assembléia Plenária do C.C.I.R., de
1974.
A Parte II do “Repertório”, relacionada
com as Radiocomunicações, está sendo ela-
borada pelo C.C.I.R. Todavia, na XIII As-
sembléia Plenária de 1974, foram tomadas
muitas decisões definitivas a respeito do
assunto, conforme relação parcial que se-
gue:
1) Definição dos termos, emissão, trans-
missão e radiação — Recomendação 325;
2) Termos relativos à transmissão (potên-
cia dos transmissores radioelétricos) —
Recomendação 326-2;
Espectros e larguras de faixas de emis-
são. -Recomendação 328-2;
Radiações não essenciais. — Recomen-
dação 329-2;
Ruído de fundo e sensibilidade dos re-
ceptores (sensibilidade máxima utilizá-
vel) — Recomendação 331-3;
Seletividade dos receptores — Recomen-
dação 332-3;
7) Noção das perdas de transmissão nos
projetos de sistemas radioelétricos —
Recomendação 341;
8) Definição relativa à potência irradiada
—Recomendação 445;
Medidas da qualidade da transmissão te
lefônica — Informe 526;
10) Definições da interferência — Informe
528;
3
-
4
-
5
-
6
-
9
-
12)
13)
14)
15)
16)
17)
18)
19)
20)
21)
22)
23)
24)
25)
26)
27)
Classificação e denominação das emis-
sões — Solicitação 44;
Efeito das interferências nos circuitos
de enganche de fase e faixa estreita uti-
lizados na investigação espacial (relação
sinal/ruido equivalente) — Informe 544;
Utilização de antenas diretivas nas fai-
xas de frequências compreendidas en-
tre 4 a 28 MHz — Recomendação 162-2:;
Sistema de correção automática de er-
ros para sinais telegráficos transmitidos
por circuitos radioelétricos — Recomen-
dação 342-2;
Distorção telegráfica — Recomendação
345;
Qualidade de funcionamento dos siste-
mas radiotelegráficos (fator de funcio-
namento satisfatório) — Informe 351-2;
Termos e definições relativos à radioco-
municaçõeôs espaciais — Informe 204-3;
Fatores que influem no acesso múltiplo
dos sistemas do serviço fixo por satélite:
Método de modulação, etc) — Informe
213-3;
Determinação da zona de coordenação
(margem de interferência) — Informe
382-2;
Definição de termos relativos à propa-
gação troposférica — Recomendação
310-3;
Definição de uma atmosfera fundamen-
tal de referência — Recomendação
369-1;
Curvas de propagação de ondas métri-
cas e decimétricas para a faixa de fre-
quências compreendidas entre 150 kHz
e 1600 kHz (transmissão ortogonal) —
Recomendação 370-2;
Definição das frequências máximas de
transmissão — Recomendação 373-3;
Análise dos resultados de medidas da
propagação da onda ionosférica nas fai-
xas compreendidas entre 150 kHz e 1600
kHz (transmissão ortogonal) — Infor-
me 431-1;
Emissões de fregiências-padrão e si-
nais horários — Recomendação 460-1;
Características dos sistemas que propor-
cionam numa emissão informação so-
bre o tempo e a frequência — Informe
366-2; :
Sistemas de radiobuscas (Radio paging)
— Informe 499-1;
Sistemas de radiocomunicações e/ou ra-
diodeterminação para aeronaves ou bar-
cos com uso de satélites (complemento
das definições do Informe 213-3, da Co-
missão de Estudos nº 4) — Informe 596;
Relação sinal/interferência para radio-
difusão — Recomendação 447;
Terminologia relativa ao emprego de
técnicas de radiodifusão Informe 471-1;
Compressores-expansores para circuitos
de transmissões radiofônicas (Ruído es-
tendido, ruído residual e ruído diafôni-
co) — Informe 493-1;
Definição de uma interrupção nos ser-
viços de televisão — Informe 639;
Unidade de quantidade de informação
— Recomendação 166-1;
Termos e definições: Ondas (eletro-
magnéticas) de polarização elíptica ou
circular dextrósum ou sinistrósum —
Informe 321; ;
Definições da irradiação nas faixas 5 —
ondas quilométricas, e 6 ondas hecto-
métricas — Informe 618 — e muitas
outras Recomendações e Informes que
tratam de terminologia e definições de
termos essenciais às telecomunicações.
29)
30)
31)
32)
33)
34)
35)
Infelizmente ainda existe em nosso país
quem, laborando diariamente em algum
setor das telecomunicações, não tome co-
nhecimento dos padrões e normas inter-
nacionais que — fazendo-se justiça — são
postas em prática, rigorosamente, pelos ór-
gãos subordinados ao Ministério das Co-
municações.
Não é raro deparar-se com uma publica-
ção técnica ou didática (o que é mais gra-
ve), onde o autor (muitas vezes formado
em nível superior) emprega termos técni--
cos erroneamente, confundindo o leitor.
Não é raro, também, ter-se que fazer com-
parações com esquemas elaborados por in-
dústrias, e se ver símbolos de transistores,
condensadores, resistências, ligações, cha-
ves, etc., em completo desacordo com a Sim-
bologia Gráfica Oficial.
No que pese as dificuldades de aquisição
das obras referidas neste trabalho, pois as
livrarias especializadas geralmente não se
interessam em adquirí-las no exterior, e
quando o fazem, querem usufruir lucros
excessivos. No que pese as dificuldades de
acesso às mesmas obras, em bibliotecas de
órgãos especializados do Governo, pois tais
obras são raras e de grande utilidade para
a repartição, o que vem.causar situações de
29
dificuldade para o estranho à repartição
poder delas fazer uso; embora todos estes
empecilhos não justifiquem, de forma al-
guma, os procedimentos supra citados.
As palavras escritas acima não têm a
finalidade de ataques pessoais nem de pro-
vocar alguma polêmica, pois a ela sou aves-
so. Longe do autor a intenção de destruir.
Por outro lado, é nosso. desejo fazer um
apelo aos profissionais das telecomunicações
para que procurem, dentro do possível, se-
guir as normas internacionais em seus tra-
balhos, como tão bem exemplificam os ór-
gãos de nosso Governo..
Sempre achei que o livro técnico pode ser
TDA 1057
circuito integrado
comparado ao instrumento de precisão, em
termos de valor, para 0 profissional; por isso
escrevi à U.I.T. e à outras Instituições
Internacionais, e de posse dos respectivos ca-
tálogos, importei, por conta própria, as obras
que escolhi. Posso afiançar que os 34 volu-:
mes importados, em 3 etapas, ficaram mais
baratos que a aquisição de um osciloscópio
duplo traço, de fabricação nacional. Mais
tarde cheguei à conclusão que se tivesse com-
prado os Bônus da Unesco, poderia ter feito
economia ainda maior; mas, de qualquer
forma, estou satisfeitíssimo.
Mário Leite Brandão
com SW de saída
30
O TDA 1037 é um circuito integrado
com estágio de saída em classe B, protegido
contra altas temperaturas.
Com tensões de operação entre 4 e 28V,
proporciona aplicações universais como em
TV e aparelhos de áudio.
Por causa de sua versatilidade quanto à
tensão de trabalho, o TDA 1037 pode ser
utilizado inclusive em aparelhos onde se uti-
lizam baterias.
Com encapsulamento plástico (SIL-9) po-
de ser fixado sobre a parte metálica do
aparelho dispensando o uso de dissipadores.
Valores máximos
Máxima tensão de
alimentação
Máxima corrente de
saída de pico
(não periódica)
Máxima corrente de
saida (periódica)
Temperatura de junção
Resistência térmica
Temperatura ambiente
em operação
Potência de saida
(Tamb = 25ºC; | =
1KHZ; K = 10%;
Vec = 14V;AL =491)
Sensibilidade na
entrada (P = 5W;
Vec = 14V; RL =49)
Resposta em
frequência (—3db)
3.54
2.54
1509C
12K/W
—25 a 85º9C
5.0W
80mv
35 a 20.000Hz
SERVOLINEAR
“Uma nova concepção em reprodução do som.
ER
3
Já dissemos há alguns anos — e voltamos
a repetir — que a conquista da fugitiva
dama, ou seja, a Alta-Fidelidade, é impossí-
vel de ser obtida de modo total, 100%. Há
grandes aproximações, reproduções quase
perfeitas, mas... sempre há algo que o per-
fecionista acha que deixa a desejar. Enquan-
to isso, surgem sempre novidades e, diga-se
a bem da verdade, cada vez melhores, cada
vez mais realistas. E tão realistas se tornam
estes novos dispositivos que a grande maio-
ria de audiófilos se sente encorajada em pen-
sar que agora a fugitiva dama será con-
quistada de vez.
Estas reflexões vêm a propósito do SER-
VOLINEAR que usa uma disposição inusita-
da de alto-falantes (figura 1) para dar uma
sensação de realismo muito grande. O pro-
jeto do SERVOLINEAR foi baseado em cál-
culos efetuados por computadores. Usa o
sistema patenteado PERIPHONIC que, se-
gundo seus fabricantes, permite o “casamen-
to sem atrito” dos três elementos mais co-
muns dos alto-falantes dinâmicos. Para que
se entenda melhór isto, vamos detalhar os
três elementos em separado: Servolinear
Phase-lock Servo Circuit; Planar RPD e
Gabinete Periphonic,
O sistema “phase-lock” evita uma série de
compiemissos que comumente ocorrem no
setor elerróiico da reprodução e, deste modo,
permite uma ótinta transferência de todas
as frequências na gama audível. Isto implica
na ausência de ressonância.
O processo Planar RPD (Pistão de dia-
fragma rigido) que são os alto-falantes para
graves é exclusivo. Trata-se de um “motor so-
noro” que atinge o conceito de pistão perfei-
to, coisa não conseguida pelos alto-falantes
comuns. Possui também “tweeter”, tipo pie-
zo-eletricos, para agudos, que não possuem
ímã de voz nem “gap”. Como agem capaciti-
vamente não necessitam de “cross-over” e a
resposta é praticamente sem distorção até
20.000 Hz.
ESQUEMAS.
CURSO DE TREINAMENTO
DE TRANSISTORES PHILCO
32
Por fim, temos o gabinete — Periphonic
enclosure — que é um tipo cônico tuncado,
sendo que o topo é uma lente acústica que
permite uma reprodução muito realista em
qualquer ambiente.
Este produto é fabricado pela Internatio-
nal Sound Co., Servolinear Audio Products
Inc., P. O. Box 4276, Modesto, California
95352, USA.
No Brasil ele é representado por G. A. Bo-
leckis — C. Postal 1162 — S, Francisco —
Niterói — RJ — tel. 711-7528, a quem muito
agradecemos pela possibilidade de difundir
estas e outras novidades de áudio para nossos
leitores.
edidos para Rua Goiás, 1.164
Quintino.
MENSALMENTE,
O CORREIO DA UNESCO
PÕE O MUNDO AO SEU ALCANCE.
A cada mês, O Correio da Unesco traz para V. um aspecto interessante do
mundo em que vivemos. Informação selecionada, em artigos assinados pelos
maiores especialistas. À cada edição, um assunto de interesse geral com fotos
inéditas. São 34 páginas de leitura atraente, traduzidas em 15 idiomas para
leitores do mundo inteiro. Veja o exemplo de nossas últimas edições:
9%
URQHILO
os PR
OS CITAS A Quem Descoberta
ourives nômades Pertence na Síria
das estepes o Oceano? uma cidade de
4.000 anos
e O mundo Cita
º Um grande cronista
grego nos fala dos
Citas
e Maravilhas da arte
cita
e Os Ossetas: citas do
século XX
º... e muito mais.
* Ouro negro sob o azul
* O mar em debate
º As promessas do
oceano
e Poluição marinha:
há remédio?
º... e muito mais.
º Aacrópole em perigo
º A planta da felicidade
º Do oral ao escrito
º Asigrejas pintadas
º... e muito mais.
——e-.o.<— NS
O CORREIO DA UNESCO. A cada mês, no seu jornaleiro. 40 cruzeiros.
A O DA CC o GS UT a,
Vendas e assinaturas
EDITORA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
Praia de Botafogo, 188 - Tel.: 286-3344 - Rio de Janeiro - RJ
33
0D26/7
0D28
O0D29/35
OD30
OD36
OD603
0D604
0D605
OD650
OD651A
0X3003
0X3004
0X4001,
P1027
P1028/69E
P1OBGE
P1087E
PADT23
PADT24/5/8/30
PADT31
PBC107
PBC108
PBC109
PET1001
PET 1002
PET 1075
PET1075A
PET2001
PET2002
PET3001/2
PET3702/1
PET3704/5/6
PET3903
PET3904
EQUIVALÊNCIA DE TRANSISTORES
ASZ16, AUY21-32, MP2063, NKT452, SFT265,
40022, 2N2514A-1529
ASZ15, AUY 28-30-34, MP2060, NKT401, SFT267,
40021, 2N1041-1531
ASc16, AUY 21-31, MP2061, NKT404, SFT266,
40421
AD148-162, MP2061, NKT453, 40022, 2N251A-1539
ASZ18, AUY 22-30, MP2061, NKT403, SFT268,
40421, 2N1540-1550
AD1311V/V-138/50,ASZ18. AUY 22-30. MP2061,
NKT403 SFT268, 713029 40421, 2N1540-1] 550-
2066- 2836
2N2836
0C26, 2N2836
AD138, ADZ11
AD133-138, ADZ11
AC1 26: 2N2429
AC128, 2N2431
AF185
E270
E271
E174
E175
AF185, SK3005
AF178, SK3006, 2N2495
AF178, SK3006, 2N2495
BC237
BC238
BC239
BC207, BCY59A-66, BSX45VI-51A, ME1001,
MPS56575, NKT10339, SE1001, 2N929
BC207, BCY59B-66, BSX45X-52A, ME 1002, MPS6575
NKT10439, SE1002, 40245, 2N930
BF156-177-257-297, ME1075, SK3039, 40360,
2N1990N-3114
BF118-156-178-257/8, ME1100,MM3001, SE7002,
40349, 2N3114
BFX62, BEY39I, BSX51A-69- 81, ME2001, MPS6575
NKT10339, SE2001, 40244, 2N929
BFX59, BFY39II, BSX52A-69-81, ME2002, MPS6575,
NKT10439, SE2002, 40245, 2N930
BFX59, BFY39.66, BSX92, BSY95A, ME3001,
MM1501, NKT16229, SE3001,TIS62, 40480,
2N2368-3011'
BC328-360VI, BSV15VI, BSX36-G13702, ME0401,
Ni NKT20329, 40406, 2N2906-3702-
47/8
BC337;340VI, BSX30-45VI, BSY51, ME6001/2,
MPS3704/5, GI3704/5, NKT10339, SE6001/2,
40317, 2N5449
BSX33-46VI, BSW84, BC184, ME6G101, 40407.
2N2221-3903
BC184, BSX33-46X, BSW85, ME6102, 40407,
2N2222-3904
PET3905/6
PET4001/2
PET4003
PET4058/9/60
PET4061/2
PET4123
PET4124/5/6
PET6001/2
PET8000/1/2/3/4
PET8005/6/7
PET8101
PET8200
PET8201
PET8202/3
PET8203
PET8250/1
PET8300/1/2/3/4
PET8350/1/2/3
PL 1091
PL1092/3/4
RR83/7/117
RR160/1/2
RRJ14/20/34
S1042
$1211N
S$1212N
S1213N
S1214N
8S1215N
S1216N
S1221N
S1222N
BSX36. BSW74. BSV16V1 BC214. MEO401. 40406.
2N906. 3905
BC168A-183-208. BCY58A. ME4001 MPS6574,
NKT 10419. SE4001. SK3024. 40398. 2N3706
BC168C-183-208. BCY58C. ME4003. MPS6574,
NKT 10519. SE40083. 40397. 2N3706.
BC153-182-205, BCY 78VI. G13703. MPS3708.
NKT 20229. SE8540. 40406.
BC153-182-205, BCY 78A. GL3702. MPS3702,
NKT20329. SE8540. j
BC207. BCY 59, ME9001. BSX88A. NKT 20339,
SE8040. 2N4123-4140.
BC208. BCY 58. BSX88A. ME9002. NKT 20229,
SE8040, 40407; 2N4124-4141
BC222-337-340. ME6001/2. MP5. 3704/5. G13704/5.
NKT10339. SE6001/2, 40451/2. 2N3416/7-5449/50
BC183-289, BCY 56-59-66. BSX51/2-54. MPS6575,
40456. 2N3566.
nen BCY 58. MPS6574. NKT 10339. 40311.
N3565.
BSV90, BSY 19-63. EN744. ME8101, NKT 16229,
2N744-3013-3839-4264.
BC168-172-183-208. ME4001. MPS 6574. NKT 12329,
40311. 2N3565.
BC167-172-183-207. ME8001. MPS6575. NKT 10339.
SK3039, 40456, 2N3566
BC168-172-183-208-288. MPS6574, NKT 10439, 40311.
2N3565/6.
BC169-173-183-209-239. MPS6575. NKT 10519. 404
2N3565/6. À
BC222-337-340. GL3702. ME6001. MPS3702,
NKT 10439. SE6001. 40451. 2N3416. 5450.
BC204. BCY 79, BSX36. G13703. MPS3703. NKT 2039.
SE8540. 40406. 2N5448.
AC117-124-128-153-180-192. BSX36. NKT302,
2N1998-2000-2837-3638-40
E304
E305
0C16
AC128. SK3004, 2N2431
AF185
AC 126. 2N2429
AF185
AC126. 2N2429
ESA dog apaga « MPS6516. 2N3703
E201
E201
E201
E201
E202
E201
E201
35
36
S1223N
S1224N
S1225N
S1226N
S1231N
S1232N
$1233N
S$1234N
S1235N
S1236N
S1241N
S1242N |
S1243N
S1244N
S1245N
S1246N
S2048
S2049
S2050
S2292
S15649
$15650
S15657
SB100
SC12
SC 107
Sc108
SC 109
SDF500
SDF501
SDF502
SDF503
SDF504
SDF505
SDF506
SDF507
SDF508
SDF509
SDF510
SDF511
SDF512
SDF513
SDF514
SDF 1001
SDF 1002
SDF 1003
SDT 1860
SDT1861
SDT 1862
SDT1960
SDT 1961
SDT9901
SDT9902
E201
E201
E201
E202
E201
E201
E201
E202
E202
E202
E304
E304
E304
E211
E113
ENT?
BC177-237-257A-261-308VI, MPS6516, 2N3702
BC140-337-337/16, 2N2222-3704
BC107-147A-267A-337A, MPS6566, 2N3710
BC177-237-257A-261-308VI, MPS6516, 2N3702
MPS6520, SK3122
MPS6515, SK3117
MPS3563, SK3117
AF185, SK3008
AC126, SK3004, 2N2429
BC182L
Bc183L
BC184L
E400
E400
E400
E401
E413
E400
E400
E400
E401
E413
E400
E400
E400
E401
E413
E108
E109
E110
2N4281-4282-4283
2N4051-4279-4280
2N3316-4048
2N4051-4052-4053
2N4279-4280-4281
2N4301
2N4301
3DT9903
3DT9904
SE1001
SE1002
SE1010
SEZ001
SE2102
SE3001
SE3002
SE3005
SE3819
SE4001
SE4002
SE4010
SE4020
SE4021
SE4022
SE5001
SE5002
SE5003
SE5006
SE5020
SE5021
2N4301
2N4301
BC118, BF173-194-224, ME1001, MPS3693,
NKT10339, SK3018, TIS87, 2N3693, 40235
BC134-1824-171A- 207A- 237A, BF1 94.237, ME1002,
MPS3694, NKT10439, SK 3018-3020, 2N3694
BF22F-165-184-189-194-235-237, BFY1 9, ME8101,
MPS3693-6514; NKT16229, Sk301 8/9, 2N3478-
3564
BC129-147A-172-207-223, BF154-185-224-235, BF Y 19,
ME2001, MPS6512, NKT35219, SK3020, TIS98,
2N2708-3691
BC129-147-172-207-223, BF154-224-234-254, BFY 19,
ME2002, MPS6513, NKT35219, SK3117, 2N2708-
3692
BF185-194-195, BFX59-66-73-89, BFY 19-88, ME3011,
MPS3563, NKT16229, SK301 8, TIS62, 2N918-
2857-3015-3563-3866.
BF185-194-195-357, BFX59-73, BFY 19-88-90,
ME3011, MPS3563, NKT16229, SK3018, TIS62,
2N918-2857-3563-3600
BF271-357, BFX62,.BFY90, ME3002, SK3117-3018,
Enio 2N2616-2857-3839
BC107-129-132-173B-182-2098-237A-239B, BF357,
G13708, ME4101, MPS6514-6575, NKT10519,
SK3020; TIS97, 2N2708-2921, 25C458
BC107-129-132-173C-182-1 84A- -209C-239C, G13708,
ME4002, MPS6576, NKT10519, SK3020, TIS97Z.
2N5088-2708
BC108B-114-131-173C-183-184C-209C-239C, G13708,
ME4010, MPS6576, NKT10519, SK3020, TIS97,
2N2708
BC209C, BCY65E/X-79C, BFR16, SK3117, 2N760A-
929A
BC209C, BCY56-59C-66, BFR17, MPS-A18, SK3117
BC209C, BCY59C-65E, BFR16, MPS-A1 8, SE4021,
SK3117
BC127-163-167-173-225-237, ME5001, MMB800,
MPM5006, NKT35219, SK3019, 40238, 2N3337-
3588, 25C464
BF127-164-167-173-225-237, ME5001, MPM5006,
Mat NKT35219, SK3018, 40239, 2N3338-
9
BF162-167-173-225-237, ME5001, MPS6544, NKT35219,
SK3018, 40237, 2N3689-5184
BF162-225,M E5001, MPM5006, MPS6546, NKT35219,
40237, SK301 8, 2N3691-5184
BF121-173-200-224-237-31 1,BFX59, MPS6568,
NKT10519-35219, SE3021, sk3018, TIS84,
2N2708-3690
BF173-237, MPS6568, SK3018, TIS108
37
MANUTENÇÃO GRAVADORES
Estou à disposição dos colegas. SOM-CEN-
TER COLOR, R. Washington Luís, 787 —
Ipaussu — S. Paulo — SP.
CIRCUITOS IMPRESSOS
Posso fabricar para circuitos já publicados
nesta revista. Wilson Alves Ferreira — R.
Washington Luís, 787 — Ipaussu — SP — SP.
TRANSCEPTORES
Compro para 11 metros em S.S.B., para 2
metros AM ou FM para 40 metros.
Wilson Antônio Rodrigues — R. Dr. Rubião
Júnior, 313 — S. José dos Campos — SP.
CLUBE ELETRÔNICA
Desejo fazer parte de um clube de eletrôni-
ca. Cláudio H. Salfer — R. Timbó, 264. Cx.
Postal 177 — Joinville — CEP 89200 — SC.
ESQUEMAS
De transmissores transistorizados. Troco ou
compro.
Edmar Madsen
Cx. Postal, 373
S. Bernardo do Campo — 09700 — SP.
IBRAPE — M-50
Folheto e esquema. Preciso urgente.
Luiz J. F. Prates
R. Joaquim André, 1.325
Piracicaba — 13400 — SP
TOSHIBA — VENDO
4 Canais, Estéreo, receptor FM, SA-504
Cr$ 27.000,00. Vendo em caixa, novo.
Luiz dos Santos
R. Saguairu, 291 — Casa Verde
02514 — S. Paulo — SP
AMPLIFICADOR R.F.
Desejo esquema amplificador de RF de 3 a
100 W, 12 volts.
Antônio Carlos Oliva
Pça. Tiradentes, 12
Conchas — 18570 — SP
TRANSCEPTOR
38
FED ELETRO NNE +
* Pago pelo original.ou xerox.
Desejo montar um que tenha alcance de 50
KLM. moderno, compacto. Quem tiver o cir-
cuito entre em comunicação com WESLEY
DE O. FIGUEIREDO
Rua 20, n.º 231 — Bairro dos Funcionários
— Montes Claros — MG
ESQUEMA
Preciso do esquema do TV Japonês Stan-
dard, Rádio Corp. SRTV-3A.
Luiz Fernando Rabello
R. Congonhas, 553
Bairro Sto. Antônio — Belo Horizonte — MG
CORRESPONDÊNCIA
Desejo manter contato com pessoas que te-
nham espírito criador e gostem de eletrônica.
MARCELO A. R. MEIRELLES
R. Engº Ernani Cotrim, 50 apt. 104 — Rio
CORRESPONDÊNCIA
Desejo manter correspondência com jovens
de qualquer país.
MARIA LUÍSA ALBUQUERQUE
R. João Xavier, 11 — Apto. 401
Higienópolis — Rio
CORRESPONDÊNCIA
Gostaria de trocar cartas com pessoas inte-
ressadas em eletrônica.
Luiz Jorge F. Prates Jr.
R. Joaquim André, 1325
Piracicaba — 13400 — SP
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Necessito do esquema do transceptor SO-
NAR 30 — Comercial. Freg. 2,7 a 2,5 Mhz.
Compro ou permuto o esquema.
ALTEVIR RESENDE
R. Paulo Afonso, 391 — Sto. Antônio
B. Horizonte — 30.000 — MG
GRUNDIG SV 500
Preciso do esquema do amplificador Grundig
SV 500.
ANTÔNIO HOLANDA ARRUDA
R. Prof. Alcides Jubé
6º B.P.M.
Goiás — 76.600 — GO
INDICADOR PROFISSIONAL
Daremos aqui para auxiliar nossos Amigos-
Leitores, principalmente do interior, o ende-
reço de algumas firmas que vendem compo-
nentes eletrônicos ou prestam serviços téc-
nicos. Esta indicação é absolutamente gra-
tuita, por isto nos reservamos o direito de
eliminar qualquer nome de firma que nossos
leitores informem não estar servindo satisfa-
toriamente.
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da Quitanda 48 — Rio.
39
LIVROS
A.FANZERES
MAJOR SOLID STATE AUDIO HI--FI
CONSTRUCTION PROJECTS - B. B. Babani
Os pequenos livros publicados por esta
editora são de pequeno formato porque o
conteúdo excede, em muito, o que outros li-
vros de maior formato trazem. Muito práti--
cos, com abundância de esquemas objetivos,
a coleção BABANI atinge mais de trezentos
exemplares. Na parte de áudio, como o pre-
sente e subsegiientes livros, há uma pleni-
tude de circuitos que o leitor, mesmo não
sabendo falar inglês, não terá dificuldade
em executar. Recomendamos a.nossos leito-
res que procurem comprar Bônus da Unesco
(Fundação Getúlio Vargas) e adquiram os
livros diretamente na Inglaterra, pois os
preços cobrados por certos livreiros aqui são
dignos de um Ali Babá... é
Ed. Babani Press, The Grampian, Shepherds
Bush Road, London W6 YNF, England
(85 p.)
EQUIVALENTS AND SUBSTITUTES —
B. B. Babani
Eis um guia imprescindível ao técnico e
ao amador. Centenas de circuitos integrados
são indicados com seus possíveis equivalen-
tes. Uma publicação que deve ser adquirida
por todos. Ed Babani Press ( endereço acima)
(75 p.)
HI-FI, PA, GUITAR & DISCOTHEQUE AM-
PLIFIER DESIGN HANDBOOK — B. B,
Babani
Por este livro da mesma série que citamos
acima, verifica-se que a válvula ainda não
foi definitivamente encostada. Quando se
deseja potência elevada, as válvulas parecem
disputar acirradamente com os transistores
de potência e com alguma vantagem, senão.
estariam sendo produzidos equipamentos
comerciais, válvulares, etc. Neste livro há am-
plificadores inclusive de 1.100 watts.
Aiém disto, há circuitos de “fuze”, vibra-
tos, tremolos, etc, Ed Babani ( endereço aci-
mz) (75 7.
40
Cx. Postal. 2483 -20-00
000. Rio
COMENTARIOS SOBRE LIVROS
“RECENTEMENTE PUBLICADOS
HANDBOOK OF INTEGRATED CIRCUITS -
toca-discos, agulhas, cápsulas, etc. Muito)
mente, uma boa contribuição ao leitor del
“nível técnico e porque não acrescentar (?) a
Nota: os números entre parêntesis, seguidos|
PRACTICAL STEREO AND QUADRAPHO-
NY HANDBOOK — B. B. Babani
Como todos os livretos desta série, é práti-
co, bem ilustrado e contém circuitos inte-
ressantes. O autor faz algumas revisões crí-
ticas sobre a quadrafonia e recomendamos a
todos os entusiastas que leiam atentamente
este livro, para que não se iludam com a
fugitiva dama,
Ed. Babani (endereço acima) (75 p.)
HANDBOOK OF PRACTICAL ELECTRO-
NIC MUSICAL NOVELTIES — B. B. Babani
Tambores, orgãos, bongôs, címbalos, trê-
mulos, assobios, etc., são as novidades que
este livro traz em circuitos práticos, fáceis
de executar. Mesmo para os que não domi-
nam perfeitamente a língua inglesa os cor-
cuitos são tão claros que não há dificuldade
para as realizações dos mesmos.
Ed. Babani (endereço acima) (50 p.)
AUDIO ENTHUSIASTS HANDBOOK —
B. B. Babani
Neste livro o autor nos dá várias preciosi-
dades acerca de HI-FI, som estereofônico,
bem equilibrado, cada cavítulo traz, real-|
muitos de nível superior.
Ed. Babani (endereço acima) (85 p.)
da letra p, são valores de. moeda inglesa.
Por exemplo: 85 p = 85 pennies
CONHEÇA E APLIQUE O OSCILOSCÓPIO —
A. Fanzeres
De modo prático, o autor explica como usar
o osciloscópio DYNATECH no ajuste e repa-
ração de rádios e TV. Pedidos para a: Ed.
Signo — Rua Goiás, 1164 — Rio.
CONHEÇA E APLIQUE O
Adquira o livro que ensina como se usar O
volt-chm-miliamperímetro (VOM): CONHEÇA E APLIQUE: O VOM, de
A. Fanzeres. Em linguagem simples, com muitas ilustrações, tem
tudo sobre como aplicar o multiteste.
Nas bancas ou pelo reembolso para Ed. Signo — Rua
Goiás, 1164 — Rio
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