REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S. A.
PRESIDÊNCIA
(Qom os cumpri meu tos l
índice
INTRODUÇÃO 1
ÁREA COMERCIAL
MEDIDAS GERAIS 5
TRANSPORTE 6
ÁREA INDUSTRIAL
VIA PERMANENTE 13
MELHORIA DO TRAÇADO 15
OBRAS DIVERSAS 15
ELETRIFICAÇÃO E SINALIZAÇÃO 16
COMUNICAÇÕES 18
OFICINAS E POSTOS DE REVISÃO 19
MATERIAL DE TRANSPORTE 20
ÁREA ADMINISTRATIVA
REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 23
REFORMULAÇÃO DE MÉTODOS 24
PATRIMÔNIO 24
CONVÉNIOS E PARTICIPAÇÕES 25
MATERIAL . 25
ÁREA DE PESSOAL
EFETIVO 29
REGULARIZAÇÃO DAS PROMOÇÕES 30
QUADRO DE SERVIDORES CEDIDOS 30
DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DE PESSOAL 30
POLÍTICA DE BEM ESTAR 3 1
ÁREA FINANCEIRA
SITUAÇÃO PATRIMONIAL 35
CAPITAL SOCIAL 35
FUNDOS DIVERSOS 35
FINANCIAMENTOS 36
EXECUÇÃO FINANCEIRA 37
INVESTIMENTOS 3T
RESULTADOS DE GESTÃO 38
LUCROS E PERDAS 39
RESULTADOS COMPARADOS 39
SUBSIDIÁRIAS
RÊDE FEDERAL DE ARMAZÉNS GERAIS
FERROVIÁRIOS S.A. - AGEF 45
URBANIZADORA FERROVIÁRIA S. A. 4T
PRINCIPAIS RESULTADOS ESTATÍSTICOS 48
PARECERES
CONSELHO FISCAL 53
CONSELHO CONSULTIVO 55
QUADROS DE BALANÇO 61
senhores acionistas
Em cumprimento aos preceitos legais e
estatutários, a Diretoria da Rede Ferroviária Fede-
ral S.A. apresenta o Relatório de suas ativldades, cor-
respondentes ao exercício de 1969, juntamente com
o Balanço Geral e o Demonstrativo da Conta de Lu-
cros e Perdas.
Com esse trabalho, espera poder ofere-
cer uma visão dos resultados obtidos no período,
sem dúvida bem animadores, apesar das dificulda-
des peculiares à exploração dos serviços ferroviá-
rios.
Os êxitos alcançados são devidos à de-
dicação e capacidade dos ferroviários, em geral, e
ao apoio e à compreensão das autoridades federais,
sempre presentes e sensíveis aos problemas que a
Diretoria da Empresa teve de .enfrentar para bem de-
sincumbir-se das honrosas atribuições.
Rio de Janeiro, 16 de março de 1970
Presidente
Gen. Antonio Adolfo Manta
Qiretores
Eng.° José Aioysio Ravache Peres
Eng." Horácio Madureira
Eng." Luiz Alberto Nastari
Eng.° Pedro Affonso da Rocha Santos
Cel. tng.° Waldo Sette de Albuquerque
introdução
J
O exercício de 1969 assinala, com a implantação de quatro
Sistemas Regionais, nos quais foram agrupadas as antigas Uni-
dades de Operação, nova fase para as ferrovias pela RFFSA ope-
radas. As consequências benéficas, decorrentes da reformulação
da estrutura administrativa, naturalmente não se fazem sentir de
imediato, mas, seguramente, começarão elas a manifestar-se em
breve.
Mas o exercício marcou, também, a realização de novos e im-
portantes empreendimentos, que permitiram a produção de maior
soma de serviços e o aperfeiçoamento nos métodos operacionais.
Com efeito, a Emprêsa realizou, em 1969, transporte de carga
jamais antes atingido, com incremento que superou o índice de
crescimento do produto bruto nacional.
Melhorando seus métodos operacionais e o sistema de co-
municações; renovando a via permanente, pátios e terminais; uti-
lizando material rodante mais apropriado e modernizando suas
oficinas, bem como intensificando o transporte, a Emprêsa impri-
miu mais segurança ao tráfego, melhores horários, redução de
tempos nos percursos e, consequentemente, atendimento mais
compatível com as crescentes necessidades da demanda.
1
A par dos fatôres positivos, acima referidos, enfrentou a
RFFSA dificuldades que não pôde superar, por inteiramente fora
do seu controle, como o fato de não ter conseguido elevar suas
tarifas a níveis correspondentes à evolução dos custos operacio-
nais, como fazem as empresas de capital privado, visto ter de
satisfazer, como executora de serviços públicos, exigências im-
postas pelo interesse da política económica do governo.
De outro lado, a RFFSA opera estradas de ferro construídas e
aparelhadas dentro de padrões que, de longa data, já não vinham
acompanhando os avanços da moderna técnica. A recuperação do
sistema, que, com esforço e persistência, está sendo perseguida,
sôbre não ser tarefa executável a curto prazo, naturalmente se
condiciona às disponibilidades financeiras da Empresa e da sua
maior acionista, a União, esta igualmente diante de problemas da
mesma ordem, e de maior vulto, nos variados setores de sua res-
ponsabilidade direta. Êsses percalços mais se agravam ante a
circunstância de não terem os demais sistemas de transporte, ao
contrário das ferrovias, entre outros, os encargos da manutenção
e policiamento das vias em que operam.
Apesar das dificuldades enfrentadas, bem favoráveis, no en-
tanto, foram, no cômputo geral, os resultados econômico-finan-
ceiros do exercício, como adiante será comprovado. Isso, aliás,
poderá ser desde logo evidenciado com o simples cotejo dos ín-
dices do coeficiente de exploração, que de 2,10, em 1968, baixou
para 1,95, em 1969, sendo êste o mais expressivo em tôda a vida
da Emprêsa.
Por outro lado, graças às medidas saneadoras que, de forma
sistemática, vêm sendo implantadas desde 1964, o deficit opera-
cional também se reduz de ano para ano. O de 1969 correspondeu
a 46% sôbre o apurado em 1963, o que acentua a manifesta ten-
dência da Emprêsa para o almejado equilíbrio entre sua receita
e despesa.
2
área
comercial
medidas gerais
Graças aos aperfeiçoamentos introduzidos nos métodos ope-
racionais de comercialização, às facilidades proporcionadas pe-
los modernos sistemas de comunicações implantados e. ainda, à
utilização de material rodante especializado, fatôres, inclusive, de
melhoria dos horários, de maior segurança do tráfego, de redu-
ção no tempo de viagem e, principalmente, de mais pronto aten-
dimento da demanda, o transporte realizado pela RFFSA, em 1969.
conseguiu ser grandemente intensificado.
Para compensar a natural elevação dos custos operacionais,
foram majoradas de 25% as tarifas gerais de mercadorias, em-
bora, como medida necessária à continuidade do transporte de
diversos produtos, ou à sua recuperação, tivesem de ser estabe-
lecidas, após apurados estudos, mais de 50 tarifas especiais, ce-
lebrando-se, ainda, cêrca de duas centenas de ajustes e contra-
tos de transporte.
Como providência de ordem operacional, foi dado prossegui-
mento aos programas de fechamento de estações e de erradica-
ção de ramais antieconõmicos, sendo fechadas 16 estações, trans-
formadas em paradas ou estribos 46 outras e suspenso o tráfego
em 150 km de linha.
A extensão total da via, com a entrada em tráfego de novos
trechos ferroviários, foi também ampliada. Em operação entraram
as seguintes linhas novas: Teresina-Altos, com 42 km, na Regio-
nal Nordeste; Coroados-Guatambu, com 15 km, na Regional Cen-
tro-Sul e Santo Ângelo-Cerro Largo, com 58 km, na Regional Sul
e, em caráter experimental, os trechos de Montenegro-Roca Sales,
com 74 km, Roca Sales-Lages, com 302 km, Eng.° Bley-Ponta
Grossa, com 83 km, êstes na Regional Sul.
Entre os trabalhos de grande alcance, levados a efeito na
área de transportes, está a elaboração de um plano de reorgani-
zação dos serviços rodoferroviários, no qual foram fixadas as con-
dições básicas para a sua execução nos diversos Sistemas Regio-
nais e, bem assim, um estudo para implantação dos serviços de
"containers" até Belo Horizonte, visando ao melhor aproveitamen-
to da frota hoje em tráfego entre Rio e São Paulo, que, de 1968
para 1969, acusou um acréscimo de 19%.
transporte
A movimentação de carga, em 1969, atingiu um volume de
42 milhões de toneladas úteis, com um trabalho de 12 bilhões de
toneladas-quilômetro, produção esta que ultrapassa o maior índi-
ce até agora pela Emprêsa alcançado. Representa resultado sem
dúvida excepcional, de vez que somente esperado em prazo mais
dilatado.
Sõbre o transporte de carga efetuado no ano anterior, houve
6
um incremento de 11%, taxa superior ao do crescimento do pro-
duto bruto nacional.
O minério de ferro, além de manter sua posição de merca-
doria transportada em maior quantidade, apresentou um acrésci-
mo de 17% sôbre o volume do ano anterior. A Central movimen-
tou 6,2 milhões de toneladas de minério, fato inédito em tôda a
vida dessa Divisão e, em apenas um mês do ano, transportou
575.200 toneladas, batendo, dêsse modo, outro recorde. Um ter-
ceiro recorde foi pela mesma alcançado com a exportação anual
de 3.555.000 toneladas, através do Pôrto do Rio de Janeiro, que
reflete incremento de 25% no transporte do minério, nesse setor.
Ao minério seguiram-se o cimento, com 31% de aumento, os
derivados de petróleo, com 44%, e o trigo em grão. com 54%,
índices que revelam o trabalho desenvolvido nos campos opera-
cionais e comerciais e a tendência cada vez mais acentuada da
Emprêsa em apoiar, com seus esforços, a obra que vem o Govèr-
no imprimindo, no sentido da consolidação da produção e da eco-
nomia nacionais.
Ainda com relação ao cimento e ao trigo, convém esclarecer
que a tonelagem do primeiro ultrapassou a quota dos dois mi-
Ihões e o segundo atingiu um milhão de toneladas, compreen-
dendo o produto importado e a quota da safra nacional que coube
à Empresa movimentar.
Com o transporte de volume de mais de um bilhão de tone-
ladas-quilômetro de mercadorias, sobre o trabalho do exercício
anterior, obteve a RFFSA, em 1969, como se vê, seus melhores
resultados. A Central foi a Divisão que mais contribuiu para o
êxito alcançado, participando com 70% dêsse incremento, se-
guindo-se-lhe a Rio Grande do Sul com 16%.
PARTICIPAÇÃO DAS REGIONAIS NA
TONOQOILOMETRAGEM DE MERCADORIAS
REGIONAL NORDESTE
1. a Div. — Maranhão-Piauí 0,1%
2. a Div. — Cearense 1,2%
3 a Div. — Nordeste 2,5%
4. a Div. — Leste 2,2% 6,0%
REGIONAL CENTRO
5. a Div. — Centro-Oeste 7,1%
6 a Div. — Central 48,5%
7. a Div. — Leopoldina 2,4% 58,0%
REGIONAL CENTRO SUL
9. a Div. — Santos a Jundial 4,8%
10. a Div. — Noroeste 5,5% 10,3%
REGIONAL SUL
11. a Div. — Paraná-Sta. Catarina 13,2%
]12. a Div. — Dona Teresa Cristina 1,3%
13 a Div. — Rio Grande do Sul 11,1%
14. a Div. — Santa Catarina 0,1% 25,7%
O transporte de mercadorias que representa cêrca de 60%
da receita operacional, foi intensificado ao máximo, sendo utili-
zados naquele serviço alguns dos vagões empregados na movi-
mentação de animais vivos, em quantidade correspondente à re-
dução de 10,5%. Também parte da tração utilizada em trens de
interior passou a servir no transporte de mercadorias, como con-
sequência da supressão de algumas dessas composições, diante
do decréscimo de 7,4% no número de passageiros-quilômetro.
atraídos pelos serviços rodoviários, onde os ônibus, em alguns
trechos, com a construção de novas rodovias, conseguiram ofe-
recer horários e tempos de percurso mais convenientes.
Houve, como se vê, maior flexibilidade na operação, de for-
ma a atender às conveniências dos usuários e também às da Em-
presa, com o aproveitamento mais racional do parque industrial.
Nôvo campo se abriu ao transporte ferroviário com a entra-
da em funcionamento das Refinarias Alberto Pasqualini, no Rio
Grande do Sul, e Gabriel Passos, em Minas Gerais. A RFFSA, com
a inauguração dessas novas instalações da Petrobrás, passou a
operar mais 1.500 vagões-tanque mensais.
O oleoduto da Santos a Jundiai acusou aumento de trabalho
de 5% em relação à tonoquilometragem do ano anterior; nao fora
a entrada em operação da segunda linha de claros, teria o sis-
tema apresentado resultado desfavorável, pôsto que o transporte
de petróleo bruto (sete milhões de toneladas em 968, se i redu-
ziu a três milhões, com a inauguração do oleoduto Sao Sebas-
tião-Cubatão. construído pela Petrobrás.
9
Acentuou-se a tendência de transporte tipicamente ferroviá-
rio, de grandes massas a grandes distâncias, com a concentra-
ção de mais de 70% da tonoquilometragem de mercadorias em
apenas 10 produtos, como se observa a seguir:
PRINCIPAIS MERCADORIAS
./, NA TONOQUILOMETRAGEM
100-i —
Outras 28,7%
Açúcar 2,8%
Calcário 2,9%
Carvão Mineral 3,1%
Ferro e Aço Laminados 3,1%
Café 3,9%
Madeira 4,4%
Trigo 4,6%
Derivados de Petróleo 5,5%
Cimento 9,1%
Minério de Ferro 31,9%
0
MERCADORIAS
área
industrial
via permanente
Na conformidade do Plano Quinquenal de Remodelação da
Via Permanente, que deverá cobrir 27% da extensão total das li-
nhas, 800 km foram remodelados e, em 1.002 km, se substituíram
os trilhos, o que representa acréscimo de 14% e 200%, respecti-
vamente, em relação ao programa anterior, levado a efeito em
1968.
Nos serviços de conservação e renovação da via. 3 200.000
dormentes foram aplicados, sendo que um têrço desse total pro-
cedeu das 12 instalações de tratamento da Empresa, mclus.ve da
Usina de imunização de João Amaro (Divisão-Leste). que entrou
em operação.
13
Procedeu-se, ainda, à soldagem em 443 km de trilhos, ao
mesmo tempo que, com a conclusão da montagem do estaleiro
de solda de Bagé (Rio Grande do Sul), se elevava para cinco o
número de instalações de soldagem elétrica e se estendia a im-
plantação de soldagem aluminotérmica a tôdas as Divisões.
As melhorias e o aprimoramento dos métodos de manuten-
ção da via permanente, entre outros benefícios, proporcionaram
um decréscimo de 7% no número de acidentes de tráfego devi-
dos à linha.
14
melhoria de traçado
Entre os trabalhos de melhoria de traçado, realizados em
1969, contam-se os seguintes:
— entrada em tráfego do trecho Coroados-Guatambu, com
15 km, integrante da Variante Lins-Araçatuba, na Noroes-
te, e da Variante de Tubarão, com 7 km, na Teresa Cris-
tina;
— intensificação dos trabalhos de construção da variante
de Criciúma, na Teresa Cristina; da variante Santa Ma-
ria Canabarro, na Rio Grande do Sul; de alargamento
dos trechos Engenheiro Pedreira-Costa Barros e Gene-
ral Carneiro-Sete Lagoas, na Central;
— fase de conclusão das obras dos trechos Promissão-Ava-
nhandava e Avanhandava-Penápolis, na Noroeste;
— início dos trabalhos de terraplanagem entre Guaiçara e
Promissão, na Noroeste.
Além dêsses empreendimentos, cabe acrescentar as melho-
rias que estão sendo realizadas no ramal de São Paulo, financia-
das pelo BNDE, com os trabalhos de conclusão das variantes Pi-
nheiral-Volta Redonda, com 13 km, Queluz-Lavrinhas, com 17 km.
Lavrinhas-Cruzeiro, com 6 km e Cruzeiro-Cachoeira Paulista, com
12 km.
Outra importante melhoria consiste na mudança do sistema
de tração da Serra da Santos a Jundiaí, obra igualmente finan-
ciada pelo BNDE, já iniciada com o desmonte de parte das linhas
antigas e movimentação de terra. A tração, nesse trecho, passará
a ser feita com locomotivas especiais, à cremalheira, de grande
potência, eliminando-se o obsoleto sistema funicular. Na primeira
etapa será aproveitado o trecho abandonado da chamada Serra
Velha, completando-se os trabalhos com a atualizacão do trecho
hoje em tráfego (Serra Nova). Concluídas essas obras, apenas
em sua primeira etapa, a tonelagem bruta anual deverá duplicar.
obras diversas
Empreendimentos se ultimaram, tiveram regular andamento,
ou foram iniciados, no decorrer de 1969, para ensejar a renova-
ção e o aprimoramento dos serviços operacionais, cabendo des-
tacar, pela sua importância, os que se seguem-
— conclusão da construção do prédio da Aqência Central
de Brasília e inauguração da estação de Birigui, esta na
Noroeste;
— intensificação dos serviços de construção das estações
de Duque de Caxias, Brás de Pina, Cordovil, Parada de
Lucas, Vigário Geral e Benjamim do Monte, nos subúr-
bios do Rio de Janeiro; de Maringá, na Paraná-Santa Ca-
tarina, e do terminal de passageiros em Pôrto Alegre,
todos em fase de conclusão;
— • reforma das estações de Lavras e Rio Claro, na Centro-
Oeste;
— início da construção do edifício dos Escritórios Centrais,
na Rio Grande do Sul;
— início dos trabalhos de construção das novas pontes so-
bre os rios Tamanduateí e Tietê, na Santos a Jundiaí, e
das rodoferroviárias sôbre o rio Potengi, na Nordeste, e
sobre o rio Santa Maria, na Rio Grande do Sul;
— conclusão das obras de restauração da ponte sôbre o
rio Itapecuru, na Leste, e de reforço dos arcos da ponte
sôbre o Paraibuna, na Central;
■ — prosseguimento dos trabalhos de reforço das pontes de
Figueredo, Cabral, Carvalhal, Soledade e Muriqui, na
Central, e da ponte de Jacuí, na Rio Grande do Sul;
— introdução de melhoramentos nos pátios de Hôrto Flo-
restal, de Belo Horizonte, dos subúrbios do Rio de Ja-
neiro e da Linha do Centro, na Central; de Uruguai, na
Paraná-Santa Catarina; de Santa Maria, na Rio Grande
do Sul; de Corumbá, na Noroeste; de Santos, Mooca,
Pari, Santo André, São Paulo e Jundiaí, na Santos a
Jundiaí;
— conclusão do Terminal de Imbiruçú, para carregamento
de produtos claros de petróleo, ligando a Refinaria Ga-
briel Passos, por oleoduto, ao pátio ferroviário da Centro
Oeste, onde um conjunto de tanques, com a capacidade
de 11 milhões de litros, alimenta a plataforma terminal
para carregamento simultâneo, a cada 30 minutos, de 14
vagões-tanque, e onde um pátio de triagem foi construí-
do com capacidade para 200 vagões;
— início de operação da segunda linha de claros, no oleo-
duto da Santos a Jundiaí", ao mesmo tempo em que se
completava a ampliação do terminal Utinga e se intro-
duziam melhoramentos na Estação de Bombas, de Cuba-
tão;
— início dos trabalhos de adaptação da segunda linha de
claros e instalação da estação "booster", no Alto da Ser-
ra, também na Santos a Jundiaí, para transporte de gás
liquefeito de petróleo, obra essa financiada pelo BNDE.
eletrificação e sinalização
Na Central, verificou-se o aterramento do sistema de 44 KV,
abrangendo tôda a área eletrificada de D. Pedro II a Três Rios e
de Barra do Pirai a Volta Redonda. Para atender ao plano federal
de unificação em 60 Hz, foi convertida a frequência das unidades
retificadoras de Barra do Pirai e Barão de Juparanã.
No trecho D. Pedro II a Deodoro, introduziram-se melhorias
nos serviços de eletrificação e sinalização, sendo eletrificados
desvios situados em Santíssimo e Benjamim do Monte, ligando-se.
ainda, o segundo circuito de 44 KV, com 10 km de extensão, en-
tre as estações de Deodoro e Inhoaiba.
Nas duas novas linhas de bitola larga, entre Penha Circular
e Duque de Caxias, nos subúrbios do Grande Rio, deu-se início
aos trabalhos de eletrificação.
Na Centro Oeste, procedeu-se à conversão de 1.500 para
3.000 V, no trecho eletrificado Barra Mansa-Augusto Pestana, ata-
cada numa frente de 32 km, entre Augusto Pestana e Falcão; no
trecho Andrelândia-Rutilo, foi concluída a revisão da rêde aérea,
com substituição do cabo mensageiro, iniciando-se a construção
da subestação retificadora de Betim.
Entrou em operação o CTC do trecho Banguf enjamim do
Monte com 13 km, P rosseguindo-se os trabalhos de instalação da
sinalização automática nos trechos Benjamim do Monie-Santa
Cruz e ConsSko Lafaiete-Barreiros. na Central, bem como em
NnhL da SantSlaJundiai. Trabalhos de -modelação dc . sistema
de controle centralizado de tráfego se real.zam no trecho Tres
Rios-Lafaiete, na Central.
17
comunicações
Os serviços de comunicação, através de fonia e teletipo, em
tôda a RFFSA, foram sensivelmente beneficiados, em 1969, com
a conclusão da instalação de novos equipamentos e com o início
da montagem de grande número de centros telefónicos e máqui-
nas teleimpressoras.
Estações transmissoras e receptoras, em HF, entraram em
operação em Recife, Curitiba e Pôrto Alegre, possibilitando as co-
municações, em fonia e teletipo, com a Administração Geral, no
Rio de Janeiro, dando-se, ainda, inicio à instalação desses equi-
pamentos em Fortaleza e Salvador.
A Central teve instalada sua quinta máquina teleimpressora,
em Juiz de Fora, e completadas as nove centrais telefónicas au-
tomáticas, com as implantadas em D. Pedro II e Roosevelt, ele-
vando a 800 o número de ramais. Na Centro Oeste, com a insta-
lação dos equipamentos "carrier" telefónico, entre Belo Horizon-
te e Divinópolis, Belo Horizonte-Lavras e Divinópolis-Lavras, 30%
da canalização final prevista para êsses trechos foram completa-
dos, tendo essa Divisão recebido, também, sete máquinas tele-
impressoras.
Santa Maria e Pôrto Alegre, na Rio Grande do Sul, passaram
a contar com novos serviços centrais telefónicos automáticos, de
50 linhas cada uma; nessas duas estações e em Cruz Alta, também
foi iniciada a montagem de centrais telex.
Para interligar Ponta Grossa-Eng.° Bley-Curitiba-Banhado-
Morretes-Paranaguá-Antonina, na Paraná-Santa Catarina, deu-se
início aos serviços de montagem do sistema de rádio em VHF,
sendo instaladas, ainda, 4 centrais de telex. Campos, na Leopol-
dina, também recebeu sua máquina teleimpressora.
Na Regional Centro, executam-se trabalhos de construção de
novas linhas físicas de telecomunicações, entre Lavras e Barra
Mansa, sendo concluídos 53 km; na Leopoldina, 7 km foram ins-
talados; na Central, 209 km sofreram remodelações; na Regional
Nordeste, 230 km foram remodelados e 40 km implantados, en-
quanto que, na Regional Sul, 100 km foram remodelados e 65 km
implantados.
Completou-se a instalação de licenciamento, no trecho Gi-
gante-Corumbá, na Noroeste, com parte dos 250 aparelhos de
"staff" fabricados na Paraná-Santa Catarina, sendo destinados è
Leste os restantes aparelhos.
oficinas e postos de revisão
1K> v
' jj
Com a conclusão das oficinas de Edgard Werneck. na Nor-
deste com 3.500 m2 de área construída, e de Sao Francisco n a
Leste' com 5 200 m2, ambas devidamente aparelhadas, amphou-
se a capacidade de reparação das locomotivas díesel-eletncas e
de sua racional manutenção.
Foram implementadas, também, as oficinas de Curitibg Dire-
tor Pestana Praia Formosa, Mafra, Bicas e Otav,o Uma e adqu.-
Sos novSf equipamentos para os postos ide.rev.sao de vagões de
Prudente, Manoel Fe.o, Bauru, Uruguai e Rio Grande.
19
A RFFSA, dessa forma, dá execução ao seu programa de ma-
nutenção e reparação de locomotivas e vagões, procurando asse-
gurar o máximo aproveitamento do seu material de tração e ro-
dante.
material de transporte
Com a incorporação de duas locomotivas diesel-elétricas,
adquiridas à Cia. Vale do Rio Doce, e com a reintegração de 37
outras, após grandes serviços de reparação e modernização, sem
contar as 60 máquinas submetidas a reparações de menor vulto,
foi enriquecido o parque de tração.
Para atender à demanda crescente de transporte e à neces-
sidade de substituição de material obsoleto, duas grandes enco-
mendas de locomotivas foram colocadas: uma de 100 unidades
GM, de 1.500 HP, de procedência espanhola, objeto de convénio
com o Instituto Brasileiro de Café, e outra, de 80 locomotivas die-
sel-GE, de 1.050/950 HP, contratada com a indústria nacional.
O material rodante teve ampliada sua capacidade com a en-
trada, em operação, de 570 novos vagões-tanque, com 43.000 li-
tros de capacidade, para atender ao escoamento da produção das
Refinarias Alberto Pasqualini e Gabriel Passos; com os trabalhos
de adaptação de 387 vagões fechados, destinados ao transporte
de cereal a granel; com a transformação de 8 veículos em vagões
isotérmicos, para carregamento de produtos frigorificados, e com
a adaptação de cobertura móvel, em 38 vagões abertos, a fim de
atender a produtos granulados; e fechamento, com papelão betu-
minoso, em 80 vagões gaiolas, para diversificar sua utilização.
Os vagões que sofreram restauração ultrapassaram a cifra
dos 1.800, enquanto as baixas se mantiveram aquém da metade
dêsse número.
Nas oficinas da Emprêsa foram construídos 25 carros de pas-
sageiros, em aço carbono, dotados dos mais modernos acessó-
rios; e em tráfego entraram mais 14 carros de fabricação "BUDD",
de aço inoxidável. Também se modernizaram totalmente cinco
trens-unidades suburbanos (15 carros) e os serviços de manu-
tenção de via contaram com cinco novos autos de linha e 15 car-
retas de reboque.
Visando à padronização total do sistema de freio em ar com-
primido, mais 532 vagões, 21 carros e 39 locomotivas sofreram
conversão.
Com financiamentos concedidos pelo BNDE, foi colocada na
indústria nacional uma encomenda de 425 vagões-graneleiro des-
tinados ao transporte de cereais, de forma a aparelhar a RFFSA
para melhor atendimento das crescentes safras do sul do país.
área
administrativa
unistrativa
SEDE ADMINISTRATIVA
JOÃO PESSOA
RECIFE
ACEIÓ j~
RUA' D." MARIA CEZAR
MC/- 3° ANDAR - RECIFE
SEDE ADMINISTRATIVA
ESTAÇÃO DA LUZ.
1.o ANDAR - SÃO - PAULO
TUBARÃO
) ALEGRB
SEDE/ADMINISTRATIVA
^RGO VISO DE CAIRÚ.
"Í7-3.° ANDAR -P ALEGRE
A implantação dos quatro grandes Sistemas Regionais, com
o agrupamento das 13 Unidades de Operação, transformadas em
Divisões, constituiu providência da maior significação para a vida
administrativa da Empresa, representando a concretização de me-
dida preconizada em sua lei institucional.
23
Através dêsses Sistemas Regionais, melhor e mais claramen-
te se distinguem os níveis de direção dos de execução, liberan-
do-se os órgãos de cúpula das rotinas meramente executivas e
das tarefas de formalização de atos administrativos, a fim de que
em suas atividades se concentrem os trabalhos de planejamento,
supervisão e controle, visando ao estabelecimento de princípios,
critérios, normas e programas, que hão de assegurar o crescente
aperfeiçoamento do sistema e o melhor atendimento da demanda,
tudo em perfeita consonância com o ritmo de desenvolvimento
geral do país.
A instituição dos Sistemas Regionais, com a descentralização
operacional e a centralização de atividades administrativas no
âmbito regional, desenvolve-se de forma gradualística, com a de-
vida cautela, para evitar solução de continuidade na exploração
ferroviária.
Como medida preparatória para o estabelecimento das novas
estruturas orgânicas, foram introduzidas, nas diversas Divisões,
no início do exercício, substanciais alterações em quase todos os
setores operacionais e administrativos, procurando-se imprimir a
desejada padronização. Reestruturam-se as diversas classes dos
respectivos quadros de pessoal, conseguindo-se maior redução
do efetivo, ensejada pela aplicação progressiva dos processos
mecanizados e eletrônicos no registro e apuração dos fatos con-
tábeis, financeiros, estatísticos e de controle geral.
reformulação de métodos
Como medida decorrente da racionalização das atividades e
alterações estruturais, iniciou-se a implantação dos Planos de Re-
modelação e de Mecanização da Via, que já começaram a surtir
bons resultados, inclusive de ordem económica.
A Société Française d'Études et Realisations Ferroviaires —
SOFRERAIL — por outro lado, também deu início aos seus traba-
lhos de assessoria, com a participação da equipe técnica da
RFFSA, visando à introdução de novos e importantes aperfeiçoa-
mentos nos processos administrativos e operacionais, e o conse-
quente aumento dos transportes, bem como a redução dos custos.
Para os setores de Transporte, Via Permanente, Contabilidade e
Finanças, Tarifas, Comercial, Estatística e Processamento de Da-
dos, foram preparados levantamentos e elaborados planos de ação
a serem postos em prática no exercício próximo seguinte.
patrimônio
Com o propósito de atualizar o ativo da Empresa, tiveram iní-
cio os trabalhos de levantamento e arrolamento dos seus bens
patrimoniais, que situarão com realidade a Rède no cenário eco-
nómico nacional, regularizando-se, ao mesmo tempo, a situação
de grande número de imóveis que integram êsse considerável
acervo.
convénios e participações
Convénio foi assinado com a Prefeitura Municipal de Curitiba,
para regular a construção da estação rodoferroviái ia naquela ca-
pital; outro foi celebrado com a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos — EBCT — para melhor disciplinar o transporte de
malas postais, mediante aplicação de novas tarifas.
No âmbito internacional, prestou a RFFSA seu decidido con-
curso às iniciativas conducentes à breve interligação da trama
ferroviária americana e ao aprimoramento técnico de normas e
métodos de serviço. Nesse campo, e de destacar a participação
da Emprêsa na organização e realização, no Brasil, da V Assem-
bléia Geral da Associación Latino Americana de Ferrocarriles —
ALAF, assim como permanentes contatos com as comissões in-
ternacionais de planejamento, em colaboração mútua com desta-
cados representantes das diversas ferrovias do Continente.
Fêz-se representar a Emprêsa, ainda, no Grupo de Trabalho
organizado no Ministério das Relações Exteriores, com o objetivo
de rever o Convénio sôbre Transporte Internacional Terrestre e
seus anexos, colaborando na formulação de diretrizes para a po-
sição do Brasil na próxima reunião de consultas com os demais
países signaiários, isto é, com a Argentina. Uruguai, Chile e Pa-
raguai.
Inúmeros entendimentos foram mantidos com missões do
Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, que vêm
acompanhando e analisando a evolução positiva dos resultados
de gestão da RFFSA, com vistas à concessão de futuros finan-
ciamentos.
material
Medidas de profundidade, tais como as de especificação e co-
dificação de materiais, continuaram sendo desenvolvidas.
A implantação do controle de movimentação fisico-fmanceira
do material através de equipamentos de processamento de da-
dos, possibilitou o equilíbrio dos índices de estoque, assegurando
à Emprêsa maiores economias.
Em decorrência das medidas adotadas para a normalização
dos serviços de suprimento e aceleração da rotina de compras,
conseguiu-se reduzir os prazos de recebimento e aplicação dos
materiais e de processamento das respectivas contas.
A preocupação com a qualidade do material adquirido impôs
aos serviços de aquisição a adoção de um programa de compras
do qual resultou mínima imobilização de capital, sem acréscimos
no percentual de aquisições urgentes, cuja taxa se manteve in-
ferior a 5% do seu valor total.
A venda de sucata foi acelerada e obteve-se arrecadação
mensal de um milhão de cruzeiros novos, valor correspondente
ao dõbro do produto médio verificado no ano anterior. A média
mensal dos dispêndios com aquisição de material atingiu a signi-
ficativa soma de NCr$ 20 milhões.
área
de pessoal
efetivo
Na área de pessoal, manteve a Emprêsa a politica de redu-
ção dos seus quadros, conseguindo passar para 126.196 o número
de servidores, o que representa diminuição de 18% sòbre a lota-
ção existente em 1963 e de 4% sõbre a meta inicial de 131.000
empregados, fixada para o Quadro Industrial e aprovada pelo Mi-
nistério dos Transportes.
A produtividade, calculada com base no número de tonela-
das-quilõmetro de carga por empregado, foi superior em 12% ao
índice obtido no exercício de 1968.
Dos 126.196 ferroviários, 83.231 (66%) são ainda servidores
da União cedidos à Emprêsa e 42.965 (34%) empregados traba-
lhistas.
A evolução do efetivo de pessoal é demonstrada a seguir:
29
A despesa com pessoal acresceu, apenas, de 17% em rela-
ção ao exercício anterior, atingindo a NCr$ 685,9 milhões, o que
representa 63% sôbre a despesa total da Emprêsa. Computados,
ainda, outros encargos sociais lançados à conta de despesas di-
versas, a despesa com pessoal passa a ser de NCr$ 755,1 mi-
lhões, ou seja, 69% da despesa total, significando outro expres-
sivo resultado, pôsto que, pela vez primeira, tal taxa fica aquém
dos 70%.
regularização das promoções
Desde 1960 não se realizavam as promoções previstas nos
Planos de Classificação de Cargos para o pessoal regido pela
Consolidação das Leis do Trabalho. Normalizada a concessão no
exercício anterior, durante o ano de 1969 foi proporcionado a
êsse pessoal melhoria de um ou dois níveis em função de anti-
guidade, respeitadas as faixas salariais vigentes à época. Para
tal fim, entrou a Rêde em entendimentos com as entidades sindi-
cais de sua área, as quais, ou deram\ assistência direta a seus
sócios, nos acordos individuais que faziam com a Emprêsa, ou os
firmaram elas próprias, em acordos coletivos.
quadro dos servidores cedidos
Os servidores públicos da União cedidos à Rêde, embora in-
tegrados nos quadros da emprêsa em função de sua antiguidade
e merecimento, terão resguardados os critérios de enquadramen-
to a que faziam jus como servidores federais. Os problemas rela-
cionados com êsse enquadramento, que se processa há 10 anos,
encontraram solução por proposta da Rêde, no Decreto-Lei n.° 817,
de 05-09-69. Na conformidade das normas traçadas por êsse di-
ploma legal, foram concluídos e encaminhados todos os enqua-
dramentos ao Ministério dos Transportes, havendo-se, ainda, pro-
cedido ao exame das pretensões formuladas.
desenvolvimento e formação do pessoal
Participaram de seminários e cursos de treinamento 15.583
empregados, que correspondem ao expressivo índice de 12% sô-
bre o efetivo total da Emprêsa, enquanto em suas escolas profis-
sionais, 3.277 aprendizes foram matriculados. O dispêndio anual
com a manutenção de tais escolas e cursos atingiu a cifra de
NCr$ 11 milhões, a demonstrar o extremo cuidado da Emprêsa
em realizar a política de aprimoramento de seus quadros funcio-
nais.
30
política de bem-estar
Continuou a merecer tôda a atenção da Emprêsa, no exercí-
cio de 1969, a política de bem-estar social desenvolvida sob a res-
ponsabilidade dos órgãos de assistência ao ferroviário.
Os resultados foram compensadores, podendo-se evidenciar
progressiva melhoria nos índices de assiduidade e produtividade.
Outro resultado foi a redução do número de acidentes do trabalho
e das taxas de abscenteísmo. Acham-se em adiantada fase de es-
tudo convénios com o INPS para assistência médica aos aciden-
tados no serviço e para o adiantamento, pela Emprêsa, de bene-
fícios que são de responsabilidade daquele Instituto. No campo
da subsistência, prosseguem os auxílios técnicos e financeiros
concedidos às cooperativas de consumo geridas por funcionários
e os subsídios a restaurantes e cantinas. Na área do ensino, além
das vultosas somas correspondentes ao pagamento do salário-
educação, é mantido, por meio de custeio direto ou de subven-
ções e bolsas de estudo, o ensino dos níveis primário, médio e de
qualificação profissional a, aproximadamente. 30.000 filhos de
ferroviários.
area
fi
i na ncei ra
situação patrimonial
O valor do ativo e passivo, em 31-12-69, subiu a NCrS 3.206
milhões, reforçando-se a situação patrimonial com uma variação,
para mais de NCr$ 676 milhões.
Tal ascensão positiva deve-se, principalmente, aos investi-
mentos em equipamento e instalações e, também, às inversões em
subsidiárias e participações em outras Emprêsas, bem como ao
crescimento do ativo realizável.
O passivo exigível sofreu uma variação líquida de NCrS 210
milhões, ou seja, 32%, devida, em sua maior parte, a débitos ex-
ternos liquidados pelo Tesouro Nacional e a novos empréstimos
internos e externos.
Consoante deliberação da Assembléia Geral Extraordinária
de dezembro de 1969, o capital social da Emprêsa toi aumentado
para NCr$ 758.024.797,00, na forma da disposição legal, com
a aplicação, em investimentos, da quota-parte do Imposto Único
sôbre Combustíveis e Lubrificantes, do exercício de 1968. no im-
porte de NCr$ 126 milhões, o que representa acréscimo de 20%
sôbre o capital anterior.
Com o aumento verificado, o capital da RFFSA, integralizado
em ações nominativas, de valor nominal de NCrS 1,00, passou a
ter a seguinte distribuição:
capital social
União Federal
Estados
Municípios
77%
19%
4%
— 581.586.583 ações ordinárias
— 141.152.120 ações preferenciais
— 35 286 094 ações preferenciais
fundos diversos
c) — para outros fins:
Fundo para Renovação de Oleoduto 5,150
Fundo para Expansão de Oleoduto 5,150
Fundo Nacional de Investimento Ferroviário 37,891
Fundo de Garantia de Tempo de Serviço 29,442
Fundo de Assistência ao Ferroviário 5,037
Fundo de Sucata, para Investimentos 8,557
Outros Fundos 3,880
NCr$ milhões 274,497
Relativamente ao exercício anterior, apresentou a conta de
Fundos Diversos uma variação, para mais, de NCr$ 80 milhões,
ou seja, de 41%.
financiamentos
No exercício de 1969, obteve a RFFSA os seguintes novos fi-
nanciamentos externos:
a) para aquisição de locomotivas
Material y Construcciones S/A US$ 25,565,105.95
Morgan Guaranty Trust Co. of
New York US$ 14,062,000.00
Export-lmport Bank of the United
States US$ 5,938,000.00
US$ 45,565,105.95
b) para prestação de serviços técnicos
Société Française d'Études et
Realisations Ferroviaires —
SOFRERAIL FF 4.194.637,35
Com referência a financiamentos internos, a RFFSA obteve,
ainda, os seguintes empréstimos do Banco Nacional de Desenvol-
vimento Económico:
a) para retificação da linha Lins-Araçatuba 13,900
b) para construção da segunda linha de cla-
ros do oleoduto da Santos a Jundiaí 5,700
c) para mudança do sistema de tração na
Serra, na Santos a Jundiaí 19,400
d) para execução de diversos projetos na
Central 26,000
e) para aquisição de 600 vagões-tanque 31,000
NCr$ milhões 96,000
A conta dos novos financiamentos para aquisições e obras,
foram recebidos, no exercício, os seguintes recursos:
Morgan Guaranty Trust Co. of New York US$ milhões 10,5
Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-
nÔmÍC0 NCr$ milhões 44,4
Os compromissos de financiamentos externos, atendidos
PP J^EfS !, 0ram de US$ 26,311,581.64. CAN 341.040,00 e
FF 419 463,78. dos quais US$ 24,593,204.52 foram pagos pelo Te-
souro Nacional, através do Banco do Brasil SA
O saldo dos financiamentos externos, a serem liquidados nos
92S S 4.4Te r ^F 0 3 S '77 P 5 a i S 7S U 57 a US$ 147 ' 23a979 06 ' CAN
Com o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico fora
liquidados compromissos no montante de NCr$ 14.567 216 32 pa
sando o saldo devedor a ser de NCr$ 54.197.651.48. dos qua
NCr$ 9.797.651,48 para a consolidação de débitos anteriores.
execução financeira
As realizações financeiras da Emprêsa tiveram a dinamiza-
ção necessária para atender à liquidação dos compromissos do
exercício bem como aos encargos residuais dos exercícios ante-
riores.
A movimentação financeira da Administração Geral se elevou
a NCr$ 939.265.600,39, com recursos oriundos de transferências
do Tesouro (61%), quota-parte do Imposto Único (19%), finan-
ciamento (10%), cobranças (8%) e outros (2*7 )■ Sua aplicação
foi feita na proporção de 88% para suprimentos diversos às Es-
tradas e 2% para despesas com a Administração Geral, sendo o
restante despendido em aquisições centralizadas, amortização de
financiamentos e outros encargos, com uma disponibilidade, ainda,
de NCr$ 4.310.469,40 para 1970.
investimentos
As inversões de capital, no montante de NCr$ 209.780 mi-
lhões, superior, em 53%, às do exercício anterior, foram aplicadas
nos seguintes setôres orçamentários:
— Material rodante e de tração 61.029
— Trens elétricos 3.083
— Equipamentos de carga e socorro 0.269
— Armazéns e estações 2.581
— Eletrificação e sinalização 12.018
— Comunicação e licenciamento 3,499
— Pátios, desvios e terminais 2,834
— Via permanente 55,586
— Variantes 27,151
— Pontes, túneis e cortes 6,136
— Oficinas, depósitos e postos 5,331
— ■ Investimentos diversos 17,989
— Oleoduto 12,274
NCr$ milhões 209,780
resultados de gestão
Os resultados gestoriais são expressos pelos seguintes va-
lores:
NCr$ milhões
CONTA
RECEITA
DESPESA
SALDO
Exercício Ferroviário
Independente do
Exercício Ferroviário
525,372
139,216
961,994
1 30,472
436,622
8,744
Gestão
664,588
1 .092,466
427,878
Em relação ao exercício anterior, êsses resultados traduzem
acréscimo de 16,36% na receita, de 18,58% na despesa e de
22,22% no deficit.
Cumpre observar que a receita de gestão foi afetada pelos
novos critérios de normalização contábil, adotados em 1969, onde
se incluem os ressarcimentos dos encargos impostos pela União.
Com efeito, enquanto a normalização contábil, em 1968, propor-
c-ionou NCr$ 131,878 milhões, ou 30% a mais na receita aparente,
em 1969 produziu ela, apenas, um acréscimo de NCr$ 105,698
milhões, isto é, a receita realzada foi acrescida tão-sòmente
de 19%.
O consequente decréscimo de 14%, ocorrido na receita inde-
pendente do exercício ferroviário, impediu que a de gestão acom-
panhasse a expressiva variação positiva de 29%, obtida no exer-
cício ferroviário.
Excluídos os efeitos da normalização contábil, os resultados
de gestão passariam a ser os seguintes, comparados com os do
exercício anterior-
NCr$ milhões
1968
1969
I
VARIAÇÃO
Receita aparente
439,27 1
558,880
+ 27%
Despesa aparente
921,252
1.092,466
+ 19%
Deficit aparente
481,981
533,586
+ 11%
A exemplo do exercício de 1968, continuaram apresentando
superavit de gestão as Divisões Santos a Jundiai e Dona Teresa
Cristina, a primeira com NCr$ 7,4 milhões e a segunda com
NCr$ 4,4 milhões.
lucros e perdas
O incremento das receitas operacionais e a maior e mais
estreita colaboração dos órgãos governamentais, no estabeleci-
mento de fluxo adequado de suprimentos, proporcionaram â Em-
presa condições que lhe permitiram atender, com regularidade,
seus compromissos de funcionamento e. ainda, sanear totalmente
suas dívidas, após absorver o prejuízo residual dos exercícios
anteriores.
Dessa forma, a demonstração da conta de "Lucros e Per-
das", em 1969, pôde ser encerrada com um saldo credor de
NCr$ 12.119.986,95.
resultados comparados
A evolução positiva dos resultados de gestão pode ser apre-
ciada através dos quadros a seguir:
39
NCr$ milhões
COEFICIENTE
EXERCÍCIO
RECEITA
DESPESA
DEFICIT
DE EXPLO-
RAÇÃO
1963
59,8
206,2
146,4
3,45
1964
108,1
349,5
241,4
3,23
1965
211,0
496,1
285,1
2,35
1966
290,6
621,5
330,9
2,14
1967
362,9
798,5
435,6
2,20
1968
439,3
921,2
481,9
2,10
1969
558,9
1.092,5
533,6
1,95
1968*
571,2
921,2
350,0
1,61
1969*
664,6
1.092,5
427,9
1,66
* Com normalização.
NCr$ milhões
DEFICIT
EXERCÍCIO
NOMINAL
INFLACIONADO
EVOLUÇÃO
REAL
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
146,4
241,4
285,1
330,9
435,6
481,9
533,6
1.161,5
1.005,4
. 757,1
637,2
653,4
581,9
533,6
100
87
65
55
56
50
46
1968*
1969*
350,0
427,9
422,6
427,9
36
36
* Com normalização.
A participação percentual das Regionais e Divisões nos resul-
tados de gestão da Empresa foi a seguinte:
SISTEMA REGIONAL RECEITA DESPESA DEFICIT
Regional Nordeste
1. a Div.
Maranhão-Piaui 0 4 11
2. a Div. 1,1 2 .3
Cearense 19 0 „
3. a Div. ' 2 8 4.1
Nordeste 3i8 6g
4. a Div 11.7
LeSte 9 .0% 15,7% 7,9 26,0%
Regional Centro
5. a Div.
Centro Oeste 7,3 92 101
6 a Div. 1 12 - 1
Central 35,5 32 ?
7.3 Div. ' 28,3
Leopoldina 49,1% 10,6 52,5% 17,4 57,8%
Regional Centro Sul
9. a Div.
Santos a Jundiaí 13 8 77 _ 17
10. a Div. '
Noroeste 6,0 19,8% 5,3 13,0% 4,1 2,4%
Regional Sul
11. a Div.
Paraná-Sta. Catarina 9,6 - 8 5 6 8
12. a Div.
D. Teresa Cristina 2,4 10 —10
13. a Div.
Rio Grande do Sul 9,4 21,4% 7,8 17,3% 5.2 11,0%
Administração Geral
Outros 0,7% 1,5% 2,8%
RFFSA 100,0% 100,0% 100,0%
É de se destacar que, independentemente da normalização
contábil, o coeficiente de exploração de 1,95 se constitui no me-
lhor resultado até agora alcançado pela Emprêsa.
Por sua vez, o deficit aparente, em moeda constante, que
acusou redução de 8% sobre o resultado de 1968, foi contido
num nível 54% inferior ao apresentado em 1963.
O deficit contabilizado se manteve, em moeda constante, prà-
ticamente idêntico ao do exercício anterior, apesar da depuração
processada nas receitas de normalização, graças à contenção
da despesa, que decresceu 3%, quando a operação ferroviária
crescia de forma expressiva.
A subvenção do Tesouro para cobertura do deficit de gestão
foi de NCr$ 439,7 milhões, o que significou uma participação de
40% na despesa da Emprêsa.
subsidiárias
rede federal de armazéns gerais
ferroviários s.a.-AGEF
A AGEF, em 1969, operou 82 armazéns com 160.000 m-, depo-
sitando e despachando 352.921 toneladas de produtos agrícolas
e industrializados.
Tradicionalmente armazenava essa subsidiária mais merca-
dorias despachadas, na espectativa do transporte ferroviário, do
que produtos simplesmente depositados. Em decorrência da am-
pliação e melhor aproveitamento da grande rêde armazenadora
do IBC, vêm decaindo anualmente os despachos de café. restando
poucas possibilidades à AGEF nesse campo, que chegou a ser
responsável por mais de 80% do seu armazenamento total.
45
Graças a um modesto plano de investimento e à ação de
seus agentes comerciais, logrou a Empresa, no entanto, impul-
sionar suas atividades, e receber maiores quantidades de produ-
tos sob o regime de armazéns gerais, compensando, por essa
forma, as restrições derivadas da nova sistemática adotada por
sua clientela habitual, representada pelo IBC e outros órgãos
governamentais.
Assim, aumentos de armazenagens, a partir de 1967, vêm-se
verificando de modo progressivo, conseguindo a AGEF, em 1969,
armazenar mais do que despachar, equivalendo o número de volu-
mes depositados a 2,5 vêzes o de despachados.
Com os equipamentos adquiridos, melhor articulação se fêz
com os serviços de transporte ferroviário de produtos a granel,
visando à mais perfeita integração do complexo transporte-arma-
zenamento, e a AGEF pôde, inclusive, colaborar de forma eficiente
com a Comissão de Trigo Nacional, no armazenamento e escoa-
mento da safra dêste cereal.
Por outro lado, como distribuidora de derivados de petróleo
às Divisões da Superintendência Regional Centro, assegurou a
AGEF a entrega de cerca de 130 milhões de litros de óleo diesel,
27 milhões de quilos de óleo combustível, 2.258 milhões de litros
de gasolina e 104 mil litros de querosene e, ao encerrar-se o exer-
°IT°L Tf^ll 1 ? 3 Um estoque de ^gurança superior ao consumo
médio mensal.
A receita geral da AGEF, em 1969, elevou-se a
NCr$ 4.738.631,54, enquanto a despesa foi de NCr$ 3 925 795 95
Manteve, pois, essa subisidária, suas tradições de emprêsa supe-
ravitaria, com um resultado equivalente a 15,39% de seu capital
social.
urbanizadora ferroviária
Tendo como atividade predominante dar solução ao problema
do aproveitamento dos imóveis da RFFSA, que deixaram de ofe-
recer utilidade para os serviços ferroviários, seja dinamizando o
potencial económico desses imóveis, seja dando-lhes outra desti-
nação, quando situados em regiões de fraco poder aquisitivo,
cumpriu essa subsidiária, satisfatoriamente, no exercício de 1969,
mais uma etapa, completando um septênio de realizações.
No âmbito de suas atividades, é de se destacar o esforço
desenvolvido para ultimar a construção dos edifícios e obras de
urbanização do Conjunto Residencial de Engenho de Dentro, supe-
rando dificuldades técnicas e financeiras. Em 1969, efetuou a
entrega de mais 636 unidades habitacionais dêsse conjunto e deu
prosseguimento às obras das restantes 39 casas, cuja conclusão
está prevista para o início de 1970, e aos trabalhos de urba-
nização.
Aplicando critérios racionais na utilização de seus créditos
vinculados ao empreendimento, celebrou a Urbanizadora 1.250
novos contratos, em apenas 18 dias, através dos quais se res-
guardaram as conveniências dos ferroviários e as da RFFSA.
As obras complementares de decoração e manutenção do
Edifício Sede da RFFSA, das quais a Urbanizadora foi encarre-
gada, também foram intensificadas.
As alienações, precedidas de trabalhos para caracterização
de áreas e benfeitorias, registros e estudos económicos, envol-
veram 696 unidades imobiliárias, vendidas por NCr$ 7.560.179.69.
números esses superiores aos atingidos até agora pela Emprêsa.
Outros 46 imóveis, com área total de 28 milhões de metros qua-
drados, avaliados em NCr$ 3.675.350,00, foram regularizados para
pronta comercialização.
A receita geral da Urbanizadora, no exercício, foi
NCr$ 1.142.410,37, enquanto a despesa total somou ....
NCr$ 864 689,59, donde um lucro líquido de NCrS 256.708.19, já
deduzidos os valores dos dividendos e do Fundo de Reserva
O resultado operacional correspondeu a 138% do capital social
principais resultados
estatísticos
ESPECIFICAÇÃO
UNID.
1967
1968
1969
Extensão das linhas
km
25.116
24.864
(1) 25.313
De bitola de 0,76m
km
246
202
202
De bitola de 1,00m
km
23.116
22.908
(1) 23.411
De bitola de 1,60m
km
1.754
1.754
1.700
Dais quais, eletri-
ficadas
km
1.187
1.251
1.251
Locomotivas em
tráfego (2)
um
1.483
1.441
1.330
Vapor
um
567
456
355
Diesel
um
851
Q1 Q
Elétricas
um
65
RR
RR
DD
Carros em
tráfego (2)
um
3.016
2.865
2.908
Passageiros
um
2.073
1.975
2.021
Dormitórios
um
175
180
169
Restaurantes
um
125
116
113
Correios e
bagagens
um
357
317
331
Outros
um
286
277
274
Vagões em
tráfego (2)
um
31.553
31.699
31.882
Abertos
um
9.005
8.779
8.407
Fechados
um
14.230
14.435
14.247
Pranchas
um
4.047
3.906
3.836
Gaiolas
um
1.998
2.070
2.105
Outros
um
2.273
2.509
3.287
ESPECIFICAÇÃO IJNID
1967
1968
1969
Toneladas
quilómetro úteis milhar
Serviço Ferroviário milhar
Bagagens e
encomendas milhar
Animais milhar
Mercadorias milhar
Oleoduto milhar
Serviço Rodoviário milhar
9.850.888
10.858.715
12.003.108
9.481.923
10.463.445
11.569.849
36 187
26.269
20.998
244 067
233 062
210 585
9.201.669
10.204.114
11.338.266
357.515
386.623
427.242
11.450
8.647
6.017
Toneladas
quilómetro brutas milhar 28.079.933 29.747.118 30 819 646
Unidade de
tráfego (3)
Com subúrbio milhão 19.163 20.457 21.067
Sem subúrbio milhão 12.505 13.575 14.466
Densidade média
de tráfego
Total (4) milhar 406 451 486
Carga Geral (5) milhar 378 419 457
Produtividade do
Material Rodante
e de Tração
Unidade Motriz (6) milhão 10,6 11,7 12.8
Carros (7) milhão 3,8 4,0 3,8
Vagões (8) milhar 300.5 330,1 362.9
Pessoal
empregado (9) um 133.384 128.269 126.196
(1) Inclusive os trechos Teresina-Allos. Pires do Rio-Brasilia e Monlenegro-La-
ges. — (2) Valores médios anuais. — (3) Toneladas Quilómetro úteis de carga
+ passageiros quilómetro. — (4) Toneladas quilómetro úteis por quilómetro de
linha, inclusive passageiros convertidos a 70 e 90 quilogramos, no trátego de
subúrbio e interior, respectivamente. — (5) Toneladas quilómetro úteis por qui-
lómetro de linha — (6) Milhões de unidades de tráfego por unidade motr. — (7)
Passageiros quilómetro por carro. — (8) Toneladas quilómetro úteis de carga
por vagão. — (9) Inclusive Administração Geral.
49
pareceres
O CONSELHO FISCAL DA RÉDE FERROVIÁRIA FEDERAL SOCIEDADE
ANÓNIMA, no uso de suas atribuições, e em cumprimento aos dispositivos
legais e estatutários, após examinar o parecer do Conselheiro Relator, o Ba-
lanço Geral, a Demonstração da Conta de Lucros e Perdas e o Resultado do
Exercício Ferroviário, relativos ao exercício de 1969, manifesta-se pela aprova-
ção da relerida matéria, nos tèrmos da deliberação tomada em sua 137. ' Reunião
Ordinária, realizada em 13 de março de 1970.
Rio de Janeiro, 13 de março de 1970.
ANTÔNIO SANTOS DE OLIVEIRA
Presidente
ARY FRANCISCO RODRIGUES
MANOEL FRANCISCO CANCELLA
53
conselho consultivo
Mais uma vez honrados com a designação de Relator pelos meus compc-
nheiros do Conselho Consultivo, vimos, no cumprimento de dispositivos regi-
mentais, prestar contas da missão de analisar o Relatório da Diretoria. Balanço
e Conta de Lucros e Perdas da Rêde Ferroviária Federal S. A. referentes ao
exercício de 1960.
ÁREA ADMINISTRATIVA
Seja-nos licito consignar o fato auspicioso ocorrido com a Diretoria da
Empresa, que continuou a pautar seus atos, com base na experiência da pró-
pria conduta, de modo a oferecer melhores índices de aproveitamento e de
estímulo à prática de medidas válidas para melhoria do sistema ferroviário
brasileiro.
Prosseguindo nossas diretrizes, promoveu a implantação dos quatro gran-
des Sistemas Regionais, com agrupamento das 13 Unidades de Operação,
proporcionando a racionalização dos serviços e simplificação dos processos
administrativos, bem como liberando os órgãos de cúpula das rotinas meramen-
te executivas e das tarefas de simples formalização de atos administrativos.
PATRIMÔNIO — Constituíram preocupação especial o levantamento e arrola-
mento dos bens patrimoniais do seu numeroso e incalculável acervo, o que
representa o conhecimento dos respectivos valores e utilidades para a Empresa.
CONVÉNIO E PARTICIPAÇÃO — Entre os convénios e participações, merecem
destaque os que se verificaram com a Prefeitura Municipal de Curitiba para
construção da estação Rodoferroviária naquela Capital: outro, com a Emprèsa
Brasileira de Correios e Telegrágos — EBCT — , para regularizar o transporte
de malas postais, com aplicação de novas tarifas, velha aspiração da RFFSA.
Com a participação no aumento de capital de Transportes Especializados de
Automóveis — TRANSAUTO — ingressou a RFFSA no mercado de carros novos,
estabelecendo um serviço conjugado rodoferroviário nesse setor de atividade
REUNIÕES INTERNACIONAIS — No âmbito internacional, a RFFSA participou
da 5. a Assembleia Geral Ordinária da "Asociación Latmo-Americana de Ferro-
carriles" — ALAF. aproveitando a oportunidade para conhecer novas técnicas e
divulgar nossas experiências para o bem comum.
Ésses certames vèm-se realizando com êxito apreciável em diversos países,
com a participação efetiva de técnicos da RFFSA, que muito têm contribuído para
elevar o nome do Brasil.
AREA COMERCIAL
É fácil compreender que o equilíbrio do complexo operacional, que é a
Rêde Ferroviária Federal S. A., decorre da harmonia integrada de tôda a sua
equipe que tem em cada executor um elemento decisivo.
Prosseguindo nas providências para o fim de compensar a natural elevação
dos custos, foram majoradas de 25% as tarifas gerais de mercadorias, muito
embora, após apurados estudos, mais de cinquenta tarifas especiais fossem
ajustadas, além de cêrca de duas centenas de ajustes e contratos de trans-
portes de produtos diversos.
Continuando programação anterior, foram fechadas 16 estações, transforma-
das em paradas ou estribos 46 e suspenso o tráfego em 150 km de linha.
Baseado em estudos económicos, foi ampliada a rêde com a entrada em
operação das seguintes novas linhas: Teresina-Altos com 42 km na Regional
Nordeste; Coroados-Guatambu com 15 km, na Regional Centro-Sul e Santo Ân-
gelo-Serro Largo, com 58 km, na Regional Sul e, em caráter experimental, os
de Monte Negro — Roca Sales, com 74 km, Roca Saies-Lajes, com 302 km e
Engenheiro Bley-Ponta Grossa, com 83 km, todos na Regional Sul.
Temos ainda a satisfação de anunciar os trabalhos no sentido da organi-
zação de um plano de implantação dos serviços de "Containers" até Belo Hori-
zonte, com vistas a Rio-São Paulo, que, de 1968 a 1969, aumentou em 19%.
TRANSPORTE — Menciona o Relatório como resultado excepcional a movimen-
tação de carga, em 1969, atingindo a volume de 42 milhões de toneladas úteis,
com trabalho de 12 bilhões de toneladas-kms, produção esta que ultrapassa a
maior até agora atingida.
Sôbre o transporte de carga efetuado no ano anterior, houve um incre-
mento de 11%.
O minério de ferro teve um incremento de 17% sôbre o volume anterior,
destacando-se como principal mercadoria transportada pela RFFSA no período
que analisamos.
A 6. a Divisão — Central movimentou 6,2 milhões de toneladas de minério,
fato inédito em tõda a vida da ferrovia e, em apenas um mês do ano, transpor-
tou 575.200 toneladas, batendo um outro recorde, e. finalmente, um terceiro foi
ter alcançado a exportação de 3.555.000 de. toneladas no ano através do Pôrto
do Rio de Janeiro, ou seja um incr.emento de 25% no transporte do minério
nesse setor.
Ao minério, seguiram-se o cimento, com 31% de acréscimo, os derivados
do petróleo, com 44% e o trigo-em-grão com 54%, índices que categorizam
o esforço inteligente desenvolvido pela Administração.
Durante o ano de 1969, a RFFSA atingiu a um volume de mais de 1 bilhão
de toneladas-kms sóbre o exercício anterior. A principal contribuinte foi a 6. a
Divisão — Central com 70% e a 13. a Divisão — Rio Grande do Sul, em segundo
lugar, com 16%.
Merece ainda destaque a atuação no setor do trigo nacional, face à pro-
dução de mais de 1 milhão de toneladas, bem como o transporte de aproxima-
damente 50% do cereal adquirido na Argentina.
ÁREA INDUSTRIAL
VIA PERMANENTE — Teve ordem prioritária a via permanente na execução dos
trabalhos, segundo PLANO QUINQUENAL de Remodelação, que programou co-
brir 27% da extensão total das linhas; 800 kms foram remodelados e em 1002
kms foram substituídos os trilhos, o que representa acréscimo de 14% a 200%,
respectivamente, em relação ao plano anterior levado a efeito em 1968.
Nos serviços de conservação e renovação da via, 3.200.000 dormentes
foram aplicados, sendo que, um têrço dêsse total, procedeu das doze usinas de
imunização pertencentes à Empresa.
Procedeu-se, ainda, à soldagem de 443 km de trilhos, elevando-se a 5 o
número de instalações de soldagem elétrica.
As preocupações de melhoria dos métodos de estímulo à responsabilidade
dos executores dos trabalhos relacionados com a via permanente, entre outros
benefícios, proporcionaram uma redução de 7% no número de acidentes de
tráfego devidos à linha.
São em número de quatro os serviços de aperfeiçoamentos de traçados
realizados em 19 km, constantes do Relatório.
Além dêsses, realiza, ainda, a RFFSA reformas com financiamento do
Banco Nacional do Desenvolvimento Económico — BNDE — , destacando-se,
dentre elas, a mudança do sistema de tração da Serra SANTOS-JUNDIAÍ, obra
projetada em duas etapas, cuja conclusão da primeira permitirá duplicar a tone-
lagem bruta anuaf.
Um grande número de empreendimentos seguiu seu ritmo regular, en-
quanto uns se ultimaram, outros foram iniciados no decorrer de 1969 — enu-
merando o Relatório onze dessas obras.
ELETRIFICAÇÃO E SINALIZAÇÃO — Para atender o plano federal de unifica-
ção em 60 HZ, foram tomadas as providências de ordem técnica' reclamadas.
Nas duas novas linhas de bitola larga, entre Penha Circular e Duque de Caxias,
nos subúrbios do grande Rio, deu-se inicio aos trabalhos de eletrificação. Ditos
trabalhos, pela grande importância e elevado custo, tiveram o financiamento
do BNDE.
COMUNICAÇÕES — Registra, também sensíveis benefícios dos serviços de co-
municação, através da fonia teletipo em tõda a RFFSA e início de montagem de
grande número de centros telefónicos.
OFICINAS E POSTOS DE REVISÃO — Com as ampliações da capacidade das
oficinas, verificadas em Edgard Werneck, na Nordeste, de 3.500 m* de área cons-
truída, e a de São Francisco, na Leste, de 5.200 m ! ambas ficaram igualmente
aparelhadas para proporcionar pronta reparação das locomotivas diesel-elétricas.
bem como sua racional manutenção.
Pela importância dada a esse setor, foram dinamizados os serviços de
todas as oficinas e adquiridos novos equipamentos para os diversos postos de
serviços.
MATERIAL DE TRANSPORTES — Durante o ano de 1969 teve a RFFSA incor-
porado em seu parque de tração duas locomotivas diesel-elétricas. e 37 outras,
após grandes serviços de reparação e modernização, sem considerar as 60
unidades beneficiadas com reparos menores.
Ainda, no propósito de atender à demanda crescente de transporte e à
carência de substituição de materiais obsoletos, realizou duas operações: uma
de cem unidades GM de 1.500 HP, de procedência espanhola, e outra de 80
locomotivas diesel-GE, de 1050/950 HP, contratada com a indústria nacional.
O material rodante teve igualmente ampliada sua capacidade, com a entrada
em operação de 570 novos vagões — tanques, com 43.000 mil litros; com os
trabalhos de adaptação de 387 vagões fechados destinados ao transporte de
cereais a granel; de 8 veículos em vagões isotérmicos, além de 38 vagões aber-
tos para produtos granulados; fechamento em papelão betuminoso, em 80 vagões
gaiolas, somando a 1.800 o número dos que sofreram restauração, enquanto as
baixas se mantiveram aquém da metade dèsse número.
Foram construídos nas oficinas da Emprêsa 25 carros de passageiros em
aço carbono, dotados dos mais modernos acessórios, e entraram em tráfego
mais 14 carros de fabricação "BUDD", em aço inoxidável, 5 trens unidades
suburbanas (15 carros) totalmente modernizados, e os serviços de manutenção
da Via passaram a contar com 5 novos autos de linha e 15 carretas de reboque.
Com o financiamento do BNDE, foi colocada na indústria nacional uma
encomenda de 425 vagões graneleiros destinados aos transportes de cereais,
para melhor atender a demanda durante as safras do Sul do Pais.
ÁREA DE PESSOAL . . ^
Na área de pessoal continuou a Emprêsa a politica de redução de seus
quadros, somando neste balanço 126.196. ou seja 18% menos sóbre os exis-
tentes em 1963. embora reduzida a diferença em lelação a 1966 que era de
126.269; . . ,
A rubrica de pessoal acresceu de 17% em relação ao exercício anterior,
representando 63% da despesa total da Emprêsa. e. se computado os encargos
sociais, elevou-se a 69%, o que é julgado satisfatório, uma vez que. pela pri-
meira vez, o percentual em causa é inferior a 70%
A produtividade, calculada sóbre o número de toneladas km de carga por
empregado, foi superior em 12% do Índice obtido no exercido de 1968.
Dos servidores. 66% são ainda funcionários da Umao cedidos à Empresa
e 34% subordinados à legislação trabalhista.
No capitulo do pessoal, vale ressaltar a tranqúilidade no exercício passado,
o que comprova conduta serena e pacifica como se houve o digno represe"-
tante do pessoal, sempre zeloso no cumprimento dos deveres para com os seus
rePr Com a íeferência aos Servidores Trabalhistas, informa o Relatório existir
nerfeito entendimento com as entidades sindicais da classe; quanto
Tre públicos da União, os problemas foram examinados e remetidos ao
Ministério dos Transportes, nos térmos do Decreto-Le, n.° 817 de 5-9-69.
Mimsreric im» ^ ^ pessoal, a Diretoria Pr° m °v eu ^ J^' c *^f 0 ^
^t^ul^T^ec^s Ocupação de aprimoramento
^IíTIcÃdIbTm-EStÃr- Continua a merecer a atenção da empresa a pol,
acidentes do trabalho e das taxas de ab scenie.smo imenl0 dos
por funcionários e os subsídios a restaurantes e cantinas.
ÁREA ECONÓMICA FIN *N C EIRA técnicas, que foram
ap,icars al pe e ,rpri q m U e e rrv 0 ez TTo anterior, o que. de certo modo. modificou
° -SiMC SKSS: a s-ação^a—
CAPITAL SOCIAL — De acordo com a deliberação da Assembléia Geral dos
Acionistas, em dezembro de 1969, e na forma da disposição legal, com aplica-
ção dos recursos para investimentos do exercício de 1968, no importe de NCr$
126.470.315,00, o capital social passou a ser de NCr$ 758.024.797,00, assim
distribuído:
UNIÃO FEDERAL — ações ordinárias 581.586.583,00
ESTADOS — ações preferenciais 141.152.120,00
MUNICÍPIOS — ações preferenciais 35.286.094,00
758.024.797,00
Os diversos fundos tiveram um aumento de NCr$ 80.187,00, ou sejam, 41%
sôbre o anterior.
No capítulo das responsabilidades, tem a Emprêsa dividido em Externos,
Internos e Correntes. As primeiras somam US$ 45.565.105,95 e as relativas a
Serviços Técnicos FF. 4.194.637,35; os Internos são do montante de NCr$
96.000.000,00 e os de responsabilidade Corrente de NCr$ 44.400.000,00.
O Relatório esclarece devidamente a execução financeira dos contratos e
suas interdependências.
RESULTADO DO EXERCÍCIO — LUCROS E PERDAS — Os esforços da Admi-
nistração foram coroados de êxito, graças à receita operacional de atividades
extras, como o Oleoduto da 9. a Divisão — Santos a Jundiai, proporcionando à
Empresa meios de atender regularmente seus compromissos de funcionamento,
ensejando, ao final, apresentar um Relatório positivo, com absorção inclusive
de prejuízo residual de exercícios anteriores. Assim, a Conta de Lucros e Per-
das, se expressa com a seguinte posição:
CRÉDITOS 470.340.211,55
DÉBITOS
Lucros e Perdas — Resíduo do exercí-
cício de 1968 7.152.837,38
Débito do exercício 451.067.387,22 458.220.224,60
SUPERAVIT ECONÓMICO DO EXERCÍ-
CIO (RESULTADO) 12.119.986,95
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ao encerrar o presente Parecer, devemos, ainda, registrar algumas realiza-
ções de alta relevância:
1 — Conclusão dos estudos do projeto de reformulação da Padronização
de Contas das Estradas de Ferro;
2 — O estabelecimento, como rotina normal da Emprêsa, no final do Exer-
cício, do processamento da auditoria interna para verificar a exatidão
dos balanços das antigas Unidades de Operação e atuais Divisões, de
acordo com o Decreto-Lei n.° 199/67;
3 — Constituição de um grupo para exame conjunto do plano de contas
apresentado pela "Société Française d'Etudes et Realisations Ferro-
viaires — SOFRERAIL."
SUBSIDIÁRIAS — Rede Federal de Armazéns Gerais Ferroviários S. A. —
AGEF — Durante o exercício de 1969 a AGEF operou 82 armazéns, com 160.000
metros cúbicos, tendo mantido em depósito e. despachado 352.921 toneladas de
produtos agrícolas industrializados.
Graças aos equipamentos adquiridos, foi possível a essa subsidiária arti-
cular os serviços de transporte ferroviário de produtos a granel, visando à inte-
gração do complexo transporte — armazenamento, podendo colaborar com a
Comissão do Trigo Nacional na retenção e escoamento da safra dêsse cereal.
Também, colaboraram como distribuidora de petróleo, as Divisões da Supe-
rintendência Regional Centro, assegurando entrega de 130 milhões de litros de
óleo diesel, 27 milhões de quilos de óleo combustível, 2.258 litros de gasolina
e 104 mil litros de querosene, mantendo, ao encerrar o exercício, um estoque de
segurança superior ao consumo médio mensal.
A conta de resultado da subsidiária em tela apresentou um superavit de
15,39% sõbre o seu capital social.
Urbanizadora Ferroviária S. A. — A subsidiária acima referida, cuia atividade
predominante é dar solução ao problema do aproveitamento dos imóveis da
RFFSA que deixaram de oferecer utilidade para o serviço ferroviário, seja dina-
mizando o potencial económico desses imóveis, seja dando-lhes destinação mais
adequada quando situados em regiões de poder aquisitivo mais fraco, cumpriu
satisfatoriamente, no exercício de 1969, mais uma etapa laboriosa.
Efetuou, em novembro de 1969, a entrega de mais 636 unidades habitacio-
nais do conjunto residencial do Engenho de Dentro, sendo prevista a conclusão
de mais 39 no inicio de 1970.
Prossegue a realização de 1.250 novos contratos, aplicando critérios racio-
nais de utilização de maneira tão eliciente quanto possível.
Deu, ainda, andamento às obras complementares do edifício sede da RFFSA,
como responsável pela decoração e manutenção.
O resultado operacional da Urbanizadora correspondeu a 138/ em relação
ao capital social.
Ao finalizar este Parecer, é de justiça ressaltar a cordialidade dispensada
pela Diretoria da RFFSA a èste Conselho, atendendo, com a pontualidade e
documentação adequada, todas as informações solicitadas.
O Presidente dèste Conselho, Engenheiro Waldo Sette de Albuquerque, bem
como o Presidente da RFFSA, General Antonio Adolfo Manta, sempre que soli-
citados, promoveram o comparecimento de todos os elementos técnicos e ad-
ministrativos da Empresa a fim de prestarem ao Conselho contas de todas as
atividades de responsabilidade dos mesmos.
Por tudo quanto nos loi dado testemunhar, é grato aos membros déste
Conselho Consultivo:
a) no uso das atribuições que lhes confere o item III, do arl. 34 dos
Estatutos Sociais da RFFSA, opinar favoràvelmente pela aprovação do Relatório
da Empresa relativo ao exercício de 1969;
b) manifestar as mais vivas congratulações à Diretoria da RFFSA pelo es-
forço desenvolvido e pelas esplêndidas realizações alcançadas em todos os
setores de atividade, durante o mesmo exercício de 1969;
c) formular votos por que o êxito obtido se projete e se consolide no cor-
rente exercício de 1970, de modo a que se lhe possa consagrar, no Pais.
a expressiva designação do "Ano Ferroviário."
Rio de Janeiro. 25 de março de 1970.
iS.) AMARO CAVALCANTI — Conselheiro-Relator — Representante da
Confederação Nacional da Agricultura
WALDO SETTE DE ALBUQUERQUE" — Presidente
CONSELHEIROS: . . T .
ass.) ALBERTO GONÇALVES GOMES - Representante dos Serviços Téc-
AMÉRICO HERNANDES DA CUNHA FILHO - Representante da Con-
federação Nacional do Comércio
FERNANDO DE SÁ OLIVEIRA — Representante do Pessoal
FRANCISCO MÁRIO CHIESA - Representante dos Serviços Técnicos
jOSE da MANOEL a FERNANDES - Representante da Confederação Na-
OLAVO DÁ FONsTcTgUIMARÃES - Representante da Confederação
OTTO a E C DU n ARD d S VIZEUDE ANDRADE GIL - Representante dos Ser-
PAUlITmÂR.O FREIRE -"Representante da Confederação Nacional
PÉRIC 3 LES d DÈ r ALBUQUERQUE DIAS - Representante da Confedera-
ção Nacional da Agricultura
CONFERE COM O ORIGINAL: ^ ^ ALBUQUERQUE - Presidente
MÁRIO RITTER NUNES — Secretário
quadros
de balanço
BALANÇO GERAL DO ATIVO
E PASSIVO EM 31X11-1969
DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
DO EXERCÍCIO FERROVIÁRIO
BALANCETE DA RECEITA E DESPESA DA GESTÃO
CONTAS DE LUCROS E PERDAS DA ENTIDADE
BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS DE 1968 E 1969
DEMONSTRATIVO DAS CONTAS DE RECEITA E
DESPESAS DE EMPREENDIMENTOS DIVERSOS
DEMONSTRAÇÃO DAS CONTAS
ATIVO
IMOBILIZADO
INVESTIMENTOS
5 000 — Linhas Férreas e Equipamentos dos Transportes
5.002 — Melhoramentos de Linhas Férreas e de Equipamentos
dos Transportes
5.003 — Renovação de Bens Patrimoniais
5.004 — Investimentos Custeados por Quotas de Aparelhamen-
to ou Reaparelhamento
5.005 — Bens Estranhos ao Serviço de Transportes
5.006 — Títulos da Divida Pública
5.007 — Títulos de Renda Diversas
5.008 — Bens Excluídos do Serviço Ferroviário
5.009 — Investimentos em Emprèsas Filiadas ou Associadas
5.018 — Obras ou Aquisições em Andamento
5.019 — Outros Investimentos
DISPONÍVEL
5.020 — Caixa Geral
5.021 — Pagadoria (Ou Agentes Pagadores)
5 022 — Estações. Conta de Caixa
5.C23 — Renda em Trânsito
5.024 — Bancos e Correspondentes
5.029 — Valores Disponíveis Diversos
VALORES PARA FINS ESPECIAIS
5.050 — Depositários do Fundo de Melhoramentos
5.051 — Depositários do Fundo de Renovação Patrimonial
5053 — Depositários de Reserva e Fundos Diversos
5.055 — Depositários de Provisões Diversas
5.056 — Depositários de Cauções do Pessoal
5.059 — Valores para Fins Especiais Diversos
REALIZÁVEL
VALORES REALIZÁVEIS
5.030 — Diversos Responsáveis
5.031 — Materiais nos Almoxarifados e Depósitos
5.032 — Materiais em Trânsito
5 C33 — Obras Novas em Laboração nas Oficinas
5.034 — Títulos a Receber
5.035 — Depósitos Especiais e Cauções
5.036 — Bens em Poder de Terceiros
5.037 — Tráfego Mútuo — Débito
5.038 — Receita a Receber
5.039 — Receita a Liquidar ou Regularizar
5.041 — Aluguéis a Receber
5.042 — União Federal
5 043 — Autarquias e Territórios Federais
5.044 — Estados e Municípios
5.045 — Empresas Filiadas ou Associadas — Débito
5.049 — Contas Opvedoras Diversas
RESULTADO PENDENTE
VALORES DIFERIDOS E AMORTIZÁVEIS
5.060 — Despesas Antecipadas
5.062 — Prejuízo pelo Abandono de Linhas Férreas
5 064 — Contas Duvidosas ou Incobráveis
5 065 — Juros Durante a Construção
5.067 — Prejuízos Amortizáveis Diversos
5 068 — Valores Diferidos e Amortizáveis Diversos
CONTAS DE RETIFICAÇÃO DO PASSIVO
5.079 — Contas Diversas de Retificação do Passivo
TOTAL DO ATIVO REAL
ATIVO DE COMPENSAÇÃO
5 080 — Títulos Recebidos em Caução
5.081 — Títulos de Seguro de Fidelidade Funcional
5.082 — Fianças e Garantias Recebidas de Terceiros
5.083 — Bens de Terceiros
5.089 — Valores Ativos de Compensação Diversos
TOTAL GERAL
313.920.461,78
7.730.412,72
8.532.815,31
10.552.656,77
7.377.992.81
104.706,28
309.328,90
1.772,40
5.379.866,60
456.983.436,75
2.061.546.88
1.584.616,85
6.570.939,46
489.462.01
2.186.939.73
18.904.525,69
1.000,00
91.104,96
87.478,96
28.959.739.66
592.181.08
4.847.09
37.450.932,14
7.020.603.24
174.366.889,68
125.714.824,43
22.310.388,90
1.093.215,59
8.133.997,72
7 646.523,53
2.669 909.95
34.659.612,94
188.391,49
169.585,35
45.406.056,69
5.170.250.85
7.910.124,84
1.064.210.278,31
276.352.364.20
31.402.738,21
1.534.528,44
191.653.27
59.524 663,30
33.000.00
166.865.428,49
812 954.997,20
29.737.483,74
67.186.283.89
1.783.023.017,71
636.241.02
232.305.21
3.659.100,40
788.181.13
247.201.992.09
259.552.011,71
1.089 054,78
2.953.542.849.03
252.517 819.85
3.206.060.668.88
64
BALANÇO GERAL DO AIIVO
E PASSIVO EM 31X11-1969
PASSIVO
5.100 — Capital
NÃO EXIGÍVEL
758 024 797.00
FUNDOS
5.109 — Fundos Diversos
5.150 — Fundo de Depreciação —
Transportes
LUCROS E RESERVAS
5.174 — Reservas Diversas
1 — Para Aumento de Capital
2 — Outras Reservas
Bens Destinados aos
274.497 588.24
46398.068,19
41.878.666.15
8.107.67
320 895 656.43
41 886 773.82
LUCROS DIFERIDOS
5.160 — Provisões Para Riscos
5.161 — Provisões Diversas
5.169 — Contas Diversas a Liquidar
4.184.745.09
10.838.11
80.364 301.34
84 559 884.54
EXIGÍVEL
RESPONSABILIDADES ESPECIAIS
5.112 — Quotas de Aparelhamento ou Reaparelhamento
5.113 — Responsabilidades Especiais Diversas
2.214 267,94
224.106.105,45
226 320.373.39
RESPONSABILIDADES A LONGO PRAZO
5.115 — Empresas Filiadas ou Associadas-Crédito
5.119 — Responsabilidades a Longo Prazo — Diversas
889.392.507,24
521.432.01
889913939.25
RESPONSABILIDADES COM GARANTIAS ESPECIAIS
5.120 — Credores Hipotecários 3.961.882.51
5.129 — Credores c/Garantias Especiais Diversas 383.213.879.11
387 175 761 62
RESPONSABILIDADES CORRENTES
5.130 — Títulos a Pagar.
5.131 — Pessoal a Pagar
5.132 — Vencimenlos e Salários Não Reclamados
5.133 — Contas a Pagar
5.134 — Juros a Pagar
5 136 — Aluguéis a Pagar
5.139 — Tráfego Mútuo — Crédito
5.140 — Credores Por Depósitos
5.141 — Credores Por Cauções em Dinheiro
5.142 — Credores Por Empréstimos
5.143 — Créditos Não Reclamados
5.144 — Instituições de Previdência e Assistência Social
5.149 — Credores Diversos
RESULTADO PENDENTE
5.102 — Doações
5 159 — Contas Diversas de Retificaçao do Alivo
TOTAL DO PASSIVO REAL
PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
S 180 — Credores Por Cauções Em Títulos
5 181 — Garantias de Fidelidade Funcional
5 182 — Garantias Diversas de Terceiros
5 183 Credores de Bens de Terceiros
5 IR9 — Valores Passivos de Compensação Diversos
TOTAL GERAL
9812.00
21.197 330.16
1.566.046.48
108.881.061.32
1.949.371.19
10.554,27
5.290.474.28
14.525.533.80
2.400.816.76
301.276.28
879.798.29
24.001.356.44
59.673.510.78
240 686 942.05
1 690 355.50
2388.365.43
4.078720.93
2 953 542 849 03
636 241.02
232.305.21
3659 100.40
788 181.13
247 201 992.09
252 517 819.85
3 206 060 668 88
LUIS DIAS DE ALMEIDA
Chefe Dep. Contadoria
Contador-CRC-GB • 4219
OSCAR LEITE PIRES
Superintendente de
Finanças
GEN ANTONIO ADOLFO MANTA
Presidente
65
N.° DAS
CONTAS
DÉBITO
NCr$
Despesa do Exercício Ferroviário 961.993.859,48
961.993.859.48
Prejuízo do Exercício Ferroviário 436.622.164.26
3.101 — Despesa Patrimonial 2.197.181,92
3.102 — Despesasde Empreendimentos Diversos 44.191.964,26
3.103 — Impostos e Taxas 87.914,74
3.104 — Rendas Incobráveis 0.28
3.105 — Despesas de Trabalhos e Fornecimentos Destinados a Terceiros 7.211.592,30
3.195 — Despesas Ressarcíveis pela União 76.633.702,30
3.196 — Serviços Gratuitos a Terceiros 4 233.01
3.199 — Despesas Não Especificadas 145 889.81
Saldo Credor (Resultado das Estradas Superavitárias) 11.826. 515. 18
TOTAL GERAL 578 921 158.06
CONTAS DÉB,T0 HCr $
4.100 — Lucros e Perdas — Saldo Anterior — Débito 7.152.837,38
4.101 — Saldo Devedor das Contas da Gestão
Resultado das Estradas Deficitárias 439.704.902,18
MENOS:
Resultado das Estradas Superavitáiias 11.826.515,18 427.878.387,00
4.103 — Amortização de Prejuízos de Exercícios Anteriores 56.108,74
4.105 — Diferença de Câmbio — Débito 6,67
4.106 — Ajustes de Almoxarifados e Depósitos — Débito 570.364^95
4.108 — Supervenièncias Passivas 18.232.505,35
4.109 — Insubsistências Ativas 4. 301. 985^98
4.199 — Perdas Diversas 28. 028^53
Saldo Credor Apurado 12.119.986,95
TOTAL GERAL — 470.340.211,55
66
N. DflS
CONTAS
BALANCETE DA RECEITA E DESPESA DA GESTÃO
EM 31-XII-1969-Padronização de contas (Portaria
n.° 8 de 7-1-1956 do M. V. 0. P.)
CRÉDITO HCr$
3.000 — Receita do Exercício Ferroviário
Prejuízo do Exercício Ferroviário
3.001 — Receita Patrimonial
3.002 — Receitasde Empreendimentos Diversos
3.005 — Receita de Trabalho.s e Fornecimentos Destinados a Terceiros
3.016 — Serviços Compulsórios
3.095 — Ressarcimentos da União
3. 099 — Receitas Não Especificadas
525.371,695.22
436.622.164,26
361 993 859.48
3.671 572.61
47 814.611.75
5.654.758.79
159.11
76.633.702.30
5.441.451.32
Saldo Devedor (Resultado das Estradas Deficitárias)
TOTAL GERAL
439.704.902,18
578.921.158.06
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OSCAR LEITE PIRES
Superintendente de
Finanças
GEN.
ANTONIO ADOLFO MANTA
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DEMONSTRAÇÃO DA CONTA
DE LUCROS E PERDAS
N. DAS
CONTAS
CRÉDITO
4 003 — Lucros na Venda de Bens Patrimoniais
4.004 — Doações
4.005 — Diferença de Câmbio — Crédito
4 006 — Ajustes de Almoxarifados e Depósitos
4.007 — Superveniências Ativas
4.008 — Insubsistências Passivas
4.098 — Subvenção do Déficit Gestorial
4.099 — Lucros Diversos
NCr$
70.531.02
403.10
13.241.70
10 693.375.24
11 056 536.42
8 120 021.98
439 704 902.18
681 199.91
TOTAL GERAL
470 340 211.55
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Chefe Dep. Contadoria
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OSCAR LEITE PIRES
Superintendente de
Finanças
GEN. ANTONIO ADOLFO MANTA
Presidente
67
3 000 — RECEITA DO EXERCÍCIO FERROVIÁRIO
1 — RECEITA DOS TRANSPORTES
2.000 — Passagens 98.097.227,75
2.001 — Bagagens 86.469.04
2.002 — Encomendas 4.907.563.85
2.003 — Animais em Trens de Passageiros 68.968,13
2 004 — Animais em Trens de Carga 16.183.112,58
2.005 — Mercadorias 328.527 871,35
2.006 — Mercadorias Depositadas a Entregar 1 368.924,35
2.007 — Manobras de Carros e Vagões 131.949,74
2 008 — Percursos e Estadias de Carros e Vagões 649.123,73
2.009 — Taxas Diversas dos Transportes 143.512.38
2.015 — Transportes de Malas Postais G.940.607,82
2.016 — Transportes Compulsórios 4.073,90
2.017 — Complementação da União 29 063.978,54
2.019 — Receita dos Transportes Diversos 241.512.69
486.414.895,85
2 — RECEITA COMPLEMENTAR DOS TRANSPORTES
2.020 — Ingressos 238.488,72
2021 — Aluguéis ou Receiias de Carros Refeitórios 38.099,56
2.022 — Armazenagens 405.243,81
2 023 — Comissões Sobre Cobranças Para Terceiros 9.388,93
2.024 — Recebimento e Entrega de Despachos a Domicilio 193.617,64
2.025 — Receita dos Transportes Auxiliares em Estradas de Rodagem 1.522.362,00
2.026 — Receita dos Transportes Rodoviários 19.869.210,08
2.039 — Receitas Complementares Diversas 1.326.645.39
23.603.056,13
RECEITA ACESSÓRIA DOS TRANSPORTES
2.040 — Rádio, Telégrafo e Telefone 260.032,64
2.041 — Concessões e Autorizações Diversas 1.576.695.83
2.042 — Venda de Materiais Inserviveis 8.202.313,73
2.043 — Fornecimento de Água 172.003.88
2.044 — Fornecimento de Energia Elétrica 638 730.37
2.045 — Aluguéis de Próprios 1.307.317,95
2.099 — Receitas Acessórias Diversas 3.196.648,84
15 353.743.24
TOTAL DA RECEITA 525.371.695.22
A transportar 525.371.695,22
68
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
DO EXERCÍCIO FERROVIÁRIO
3.100 — DESPESA DO EXERCÍCIO FERROVIÁRIO
2.1 — CONSERVAÇÃO DA VIA PERMANENTE EDIFÍCIOS E INSTALAÇÕES
2.100 — Administração Geral
2.101 — Conservação do Leito da Linha
2.102 — Trens de Serviço
2.103 — Conservação de Túneis e Galerias
2.104 — Conservação de Viadutos, Pontes. Pontilhões e Bueiros
2.105 — Conservação de Linhas Elevadas
2.106 — Dormentes
2.107 — Trilhos e Acessórios
2.108 — Aparelhos de Mudança de Via
2.109 — Lastro
2.110 — Assentamento de Dormentes, Trilhos e Acessórios e Renovação
do Lastro
2.111 — Conservação de Cercas
2.112 — Conservação de Passagens e Acessórios
2.113 — Conservação de Edifícios e Dependências
2.114 — Conservação de Caixas D'ãgua
2.115 — Conservação de Depósitos de Combustíveis e Suas Instalações
2.116 — Conservação de Armazéns Gerais. Cais e Docas
2.117 — Conservação de Hangares, Campos de Pousos e Suas
Instalações
2.118 — Conservação de Linhas Telegráficas e Telelónicas
2.119 — Conservação das Instalações de Sinais
2.120 — Conservação de Instalações Radiolétricas
2.121 — Conservação das Instalações de Fôrça Hidráulica
2.122 — Conservação das Instalações de Energia Termoeléincas
2.123 — Conservação de Edifícios Para Estações e Sub-Estações de
Energia Elétrica
2.124 — Conservação das Instalações de Transmissão e Distribuição de
Energia Elétrica
2.125 — Conservação de Máquinas para Estações e Sub-Estações de
Energia Elétrica
2.126 — Conservação de Máquinas da Via Permanente
2.127 — Ferramentas e Utensílios para Conservação da Via Permanente
2.128 — Despesas Improdutivas de Pessoal
2 129 — Seguros
2.131 — Baixas
2.199 — Despesas Não Especificadas
2 2 — MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO DOS TRANSPORTES
2.200 — Administração Geral
2.201 — Manutenção de Locomotivas a Vapor
2.202 — Manutenção de Locomotivas Elétricas
2.203 — Manutenção de Locomotivas Diesel
2.204 — Manutenção de Automotrizes
2.205 — Manutenção de Vagões
2.206 — Manutenção de Carros
2 207 — Manutenção de Material Flutuante
2 209 — Manutenção de Material Rodante Flutuante e Aéreo em Serviço
da Estrada
2.210 — Manutenção de Material Auxiliar do Tráfego
2 211 — Despesas Improdutivas de Pessoal
2.212 — Seguros
2.214 — Baixas
2.215 — T"rens de Serviço
2 216 Manutenção de Locomotivas Diesel -Hidráulicas
2 217 — Manutenção de Trens Diesel-Hidráulicas
2.299 — Despesas Não Especificadas
23 — CUSTEIO DO DEPARTAMENTO COMERCIAL
2300 — Administração Geral
2 301 — Publicidade e Propaganda
2 302 — Despesas Improdutivas de Pessoal
2.303 — Seguros
2 306 — Trens de Serviço
2 307 — Publicidade e Propaganda para Terceiros
2 3gg — Despesas Não Especificadas
21 343 328.03
37 356 004 52
4 438 649.69
210036.56
4 456 227.50
86687
17 196 941.92
9 301 831.12
1 057 530.26
5 505 884 96
26 884 831.76
798 265.96
94 223.45
17 751 356.91
777 546 b1
49497.39
625.94
19.465,26
6 568 536.70
6651 419.25
632 861.64
44 752.18
887.86
390 941.56
6 357 510 41
2 231 997 42
2 078 808 35
3 329 957.76
37 486 392.74
13 059.83
4 501.29
2 912 775 07
215 947 616.77
13.398 350.50
9 010.937.30
5 035 134.83
28 914 399.43
774 311.86
56 163 619 45
43 957 274.49
101 927.58
2 863 333.39
988 075.24
32 743 406.69
521.50
62 658.63
128 356 23
833 189 20
745 101.57
6 085 884 22
201 806 482 11
3 080 616.25
68 210 46
67570861
1 61344
153.59
137 254 71
2 619 05
3 966 176 11
69
Transporte
PREJUÍZO do exercício ferroviário
525.371 695.22
436.622.164,26
70
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
DO EXERCÍCIO FERROVIÁRIO
2.4 — CUSTEIO DO TRÁFEGO. MOVIMENTO E TRAÇÃO
2.400 — Administração Geral
2.401 — Pessoal das Eslações
2.402 — Manobras — Tração a Vapor
2.403 — Manobras — Tração Elétrica
2.404 — Manobras — Tração Diesel
2.406 — Fornecimento às Estações
2.407 — Tração a Vapor — Pessoal
2.408 — Tração Elétrica — Pessoal
2.409 — Tração Diesel — Pessoal
2.410 — Automotrizes
2.411 — Combustíveis — Tração a Vapor
2.412 — Tração Elétrica
2.413 — Tração Diesel
2.414 — Água Para Locomotivas e Trens
2.415 — Lubrificantes Para Locomotivas
2.416 — Fornecimentos Diversos as Locomotivas
2.417 — Manutenção de Depósitos e Abrigos de Locomotivas
. 2.418 — Condução de Trens
2.419 — Materiais e Outras Despesas para Manutenção de Trens
2.420 — Materiais e Outras Despesas para Abastecimento de Trens
2.421 — Sinalização
2.422 — Vigilância nas Passagens de Nível
2.423 — Serviço Telegráfico «Telefónico
2.424 — Recebimentos e Entregas a Domicilio
2.425 — Transporles Auxiliares Rodo-Ferroviário (Serviço Rodoviário!
2.426 — Transportes Auxiliares por Via Aquática
2.428 — Vasamento. Evaporação, Quebras e Danificação de Materiais
2.429 — Perdas e Avarias — Cargas
2.430 — Perdas e Avarias — Bagagens e Encomendas
2.431 — Perdas e Avarias — Animais
2.432 — Baldeações
2.433 — EntrepostosTrapiches e Armazéns Reguladores
2.434 — Percurso e Estadia de Carros e Vagões
2.437 — Despesas Improdutivas de Pessoal
2.438 — Seguros
2.440 — Baixas
2.441 — Trens de Serviço
2.499 — Despesas Não Especificadas
25 — CUSTEIO DA ADMINISTRAÇÃO GERAL
2.500 — Administração Superior
2.501 — Administração Económica e Financeira
2.502 — Serviço Jurídico
2.503 — Acidentes do Trabalho
2.504 — Acidentes em Pessoas Estranhas a Estrada
2.505 — Danos em Bens Alheios
2.506 — Impostos e Taxas
2.507 — Contribuições para Instituições de Previdência e Assistência
Social
2.509 — Contribuição para a Contadoria Geral dos Transporles
2.510 — Ensino e Seleção Prolissional
2.511 — Trens de Serviço
2.512 — Despesas Improdutivas de Pessoal
2.513 — Seguros
2.515 — Baixas
2.516 — Assistência Social Espontânea
2.599 — Despesas Não Especilicadas
27 233
64,661
4.562
88
10.844
4 910
6 964
4.880
18.196
715
13.956
3.337
49385
1.008
4.279
2.886
7.798
22.102
6.340
970
1.786
83
9.130
458
8.957.
23.
1.
519.
38
64.
945
855
47.171
1,
42
282
2.677,
240.59
219.71
829.79
590.43
722.90
354.92
751.69
131.53
221.56
683.65
610,15
994.00
885.24
771.17
859.56
524.85
703.06
667.37
850.22
098.59
935 12
,20075
809.76
181.92
461.18
337,47
811.56
488.18
896.50
137.38
649,71
346,42
564,45
670.82
968.84
641 65
806.89
318.43
TOTAL GERAL
328.167.938 01
57 067.559.4?
38.132.043.11
5.622 860.13
2.128 538.48
442 533.31
48.634. 85
649 784.52
69 194 540.52
25869.53
12.650011.98
35.865.3/
16.374 018.47
63822.91
10.941.08
9 260 760.13
397.959.67
212 105746.48
961 993 859.48
n< ..,o . citc pibfç GEN ANTONIO ADOLFO MANTA
LUIS DIAS DE ALMEIDA OSCAR LEITE PIRES bt™ "
Chefe Dep. Contadoria Superintendente de
Contador-CRC-GB • 4219 Finanças
71
N. DAS NOMENCLATURA ANO ANTERIOR ANO CORRENTE
CONTAS DAS CONTAS 1968-NCr$ 1969-NCr$
RECEITA INDUSTRIAL
3.000 — Receita do Exercício Ferroviário 408.579.416,11 525.371.695,22
Prejuízo do Exercício Ferroviário 359.604.909,74 436.622.164,26
768.184 325,85 961.993.859,48
3.001 — Receita Patrimonial 2.046.377.92 3.671.572,61
3.002 — Receitas de Empreendimentos Diversos 45.368.099.77 47.814.611,75
3.005 — Receita de Trabalhos e Fornecimentos Destinados a
Terceiros 4.731.392.97 5.654.758,79
3.016 — Serviços Compulsórios — 159,11
3.095 — Ressarcimentos da União 107.354.148,98 76.633.702,30
3.099 — Receitas Não Especificadas 3.080.981,46 5.441.451,32
162.581.001,10 139.216.255.88
Saldo Devedor (Resultado das Estradas Deficitárias) 364.868.607,24 439.704.902,18
TOTAL GERAL — 527.449.608,34 578.921.158,06
N. DAS DÉBITO AN0 ANTERI0R AN0 C0RRENTE
CONTAS 1968-NCr$ 1969-NCr$
4.100 — Lucros e Perdas-Saldo Anterior-Débito
4.101 — Saldo Devedor das Contas da Gestão
4.103 — Amortização de Prejuízos de Exercícios Anteriores
4.104 — Perdas na Venda de Bens Patrimoniais
4.105 — Diferença de Câmbio — Débito
4.106 — Ajustes de Almoxarifados e Depósitos-Débito
4.107 — Quotas de Prejuízos pelo Abandono de Linhas Férreas
4.108 — Superveniências Passivas.
4.109 — Insubsistências Ativas
4.199 — Perdas Diversas
Saldo Credor Apurado
TOTAL GERAL —
59.621.402,90
7.152.837,38
350.091.663,98
427.878.387.00
28.054.38
56.108,74
80,00
12,95
6,67
1.934.325,52
570.364,95
87.103.50
11.312.973,36
18.232.505,35
4.220.151,42
4.301.985,98
607.018.01
28.028,53
427.902.786,03
458.220.224,60
12.119.986,95
427.902.786.03
470.340.211,55
72
BALANCETE DA RECEITA E DESPESA DA GESTÃO
EM 31- XII-1969-Padronização de contas (Portaria
n.° 8 de 7-1-1956-do M. V. 0. P.)
H. DAS NOMENCLATURA ANO ANTERIOR ANO CORRENTE
CONTAS DAS CONTAS 1963-MCrS 1969-HCrS
DESPESA INDUSTRIAL
3.100 — Despesa do Exercício Ferroviário
Prejuízo do Exercício Ferroviário
3.101 — Despesa Patrimonial
3.102 — Despesas de Empreendimentos Diversos
3.103 — Impostos e Taxas
3.104 — Rendas Incobráveis
3.105 — Despesas de Trabalhos e Fornecimentos Destinados a
Terceiros
3.195 — Despesas Ressarcíveis Pela União
3 196 — Serviços Gratuitos a Terceiros
3.199 — Despesas Não Especificadas
Saldo Credor (Resultado das Estradas Superavitánas)
TOTAL GERAL —
768 184 325.85
961 993 859,46
768.184.325,85
961 993 859.48
359 604 909.74
2.138.365.00
2 197 181.92
38.708.554.76
44 191 964.26
29.839.69
87 914.74
3.30
0.28
4.779.396.81
7 211 592,30
107.354.148.98
76 633 702.30
11 700.48
4 233.02
45 746.32
145 889.81
512.672.665.08
567 094 642.88
14.776.943.26
11 826 515.18
527.449 608.34
578 921 158.06
LUIS DIAS DE ALMEIDA OSCAR LEITE PIRES GEN. ANTONIO ADOLFO MANTA
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CONTAS DE LUCROS E PERDAS DA ENTIDADE
Padronização de contas-Portaria n.° 8 de 7-1-56-M.V.O.P.
H.o DAS cRíono ANO ANTERIOR ANO ^CORRENTE
CONTAS
1968-HCrS 1969-NCr$
„ . 442 096.49 70.531.02
4 003 — Lucros na Venda de Bens Patrimoniais 3 131.34 403 10
4.C04 — Doações 48 293 58 1324170
4C05 — Diferença de Câmbio — Credito 8 683 604 02 10 693 375.24
4 0C6 _ Ajustes efe Almoxarifados e Depositos-Credito 10 757 858.28 11 056 536 42
4.007 — Supervenièncias Ativas 35 562 594.05 8 120 021 93
4.008 — Insubsistências Passivas 364 868 607 24 439 704 902 18
4 098 — Subvenção do Déficit Gestonal
4.099 — Lucros Diversos
Saldo Devedor Apurado
TOTAL GERAL —
„ CMD . pires GEN. ANTONIO ADOLFO MANTA
LUIS DIAS DE ALMEIDA OSCAR LEITE PIRES ^ ^
Chefe Dep. Contadoria Superintendente de
Contador-CRC-GB- 4219 F,nani;aS
73
ANO ANTERIOR
1968-NCr$
CONTAS DO ATIVO
ANO CORRENTE
1969-NCr$
INVESTIMENTOS
246.530.557.99
5.000
Linhas Férreas e Equipamentos dos Transportes
313.920.461,78
7.807.895,99
5.002
Melhoramentos de Linhas Férreas e de Equipamentos
dos Transportes
7.730.412,72
8 618 948.39
5.003
Renovação de Bens Patrimoniais
8.532.815,31
9.078.040,65
5.C04
Investimentos Custeados por Cotas de Aparelhamento
10.552.656,77
ou Reaparelhamento
5.436 082,64
5.005
Bens Estranhos ao Serviço de Transportes
7.377.992,81
1.222.570.48
5.006
Títulos da Divida Pública
104.706,28
312.517.10
5.007
Títulos de Renda Diversas
309,328,90
1 772,40
5.C08
Bens Excluídos do Serviço Ferroviário
1.772,40
5.489 866,60
5.C09
Investimentos em Empresas Filiadas ou Associadas
5.379.866.60
370.174 447,97
5.018
Obras ou Aquisições em Andamento
456.983.436,75
1.747.940.18
5.019
—
Outros Investimentos
2.061.546,88
556.420.640.39
812.954.997.20
\/AI ÂDCC niCDnMi\JCIC
VALUnto LMorUrNlvclo
1.464.021,71
5.020
_
Caixa Geral
1.584.616,85
7.332.493 69
5.021
Pagadoria (Ou Agentes Pagadores).
6.570.939,46
27.674,21
5.022
Estações Conta de Caixa
489.462,01
3.390.984.46
5.023
Renda em Trânsito
2.186.939,73
21.702.146,39
5.024
Bancos e Correspondentes
18.904.525,69
1.000,00
5.029
—
Valores Disponíveis Diversos
1.000,00
33.918.320,46
29.737.483,74
VALORES REALIZÁVEIS
6 944.970.87
5 030
Diversos Responsáveis
7.020.603,24
135.040.573,80
5.031
—
Maleriais nos Almoxarifados e Depósitos
174.366.889,68
OD.yUo.U/U.^D
5.032
Materiais em Trânsito
125.714.824,4o
20.463.289,66
5.033
Obras Novas em Laboração nas Oficinas
22.310.388,90
4.392.537,34
5.034
Títulos a Receber
1.093.215,59
4.989.596,07
5.035
Depósitos Especiais e Cauções
8.133.997,72
4.825.930.98
5.036
Bens em Poder de Terceiros
7.646.523,53
4.943.553.84
5.037
Tráfego Mútuo — Débito
2.669.909,95
23.964,149.25
5.038
Receita a Receber
34.659.612,94
154.931,24
5.039
Receita a Liquidar ou Regularizar
188.391,49
232.625.78
5.041
Aluauéis e Receber
169.585,35
36.896.052,59
5.042
União Federal
45.406.056,69
3.195.941,56
5.043
Autarquias e Territórios Federais
5.170.250,85
6.868.260,37
5.044
Estados e Municípios
7.910.124,84
872.435.829,33
5.045
Empresas Filiadas ou Associadas — Débito
182.056.727|l6
5.049
Contas Devedoras Diversas
276.352.364,20
1.394.038.040,29
1.783.023.017,71
VALORES PARA FINS ESPECIAIS
91.104,96
5.050
Depositários do Fundo de Melhoramentos
91.104.96
5.051
Depositários do Fundo de Renovação Patri-
87.478,96
monial
87.478,96
15.863.755,06
5.053
Depositários de Reservas e Fundos Diversos
28.959.739,66
615.700,18
5.055
Depositários de Provisões Diversas
592.181,08
46.641,61
5.056
Depositários de Caução do Pessoal
4.847,09
24.895.205,40
5.059
Valores Para Fins Especiais Diversos
37.452.932,14
41.599.886,17
67.186.283,89
VALORES DIFERIDOS E AMORTIZÁVEIS
21.897,529,24
5.060
Despesas Antecipadas
31.402.738,21
1.573.084,06
5.062
Prejuízo p/Abandono de Linhas Férreas
1.534.528,44
9.821,93
5.064
Contas Duvidosas ou Incobráveis
191.653,27
24.146.974,89
5.065
Juros Durante a Construção
59.524.663,30
125.108,74
5.067
Prejuízos Amortizáveis Diversos
33.000,00
96.381.928,88
5.068
Valores Diferidos e Amortizáveis Diversos
166.865.428,49
7.152.837,38
5.069
Lucros e Perdas — Saldo Devedor
151.287.285,12
259.552.011,71
CONTAS DE RETIFICAÇÃO DO PASSIVO
268.389,20
5.079
Contas Diversas de Retificaçao do Passivo
1.089.054,78
268.389,20
1.089.054,78
74
BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS DE 1968 E 1969
de contas-Portaria n.° 8 de 7-1-56-M.V.O.P.
ANO ANTERIOR
1968-NCrS
631.554.472.00 5.100 — Capital
1.690.355,50 5.102 — Doações
194.310.034,14 5. 109 — Fundos Diversos
CONTAS DO PASSIVO
PASSIVO NÃO EXIGÍVEL
827.554.861.64
ANO CGRRENTE
1969-HCrS
758.024.797.00
1.690.355.50
274.497.588,24
1 034.212.740.74
2.214.267,94
62.298.543,25
64.512.811,19
RESPONSABILIDADES ESPECIAIS DIVERSAS
5.112 — Quota de Aparelhamento ou Reaparelhamento
5.113 — Responsabilidades Especiais Diversas
2.214.267.94
224.106.105.45
226.320.373.39
690.220.207,92
316.490,80
690.536.698,72
RESPONSABILIDADES A LONGO PRAZO
5.115 — Empresas Filiadas ou Associadas-Crédito
5.119 — Responsabilidades a Longo Prazo-Diversas
889.392 507,24
521 432.01
889.913.939.25
• RESPONSABILIDADES C/GARANTIAS ESPECIAIS
4.641.820,75 5.120 — Credores Hipotecários
333.288.492,70 5.129 — Credores C/Garantias Especiais Diversas
3.961.882.51
383.213.879,11
337.930.313,45
387.175.761.62
RESPONSABILIDADES CORRENTES
22.013.344,50 5.130 — Títulos a Pagar 9.812,00
21.226.918,33 5.131 — Pessoal a Pagar 21.197.330.16
1.619.519.18 5.132 — Vencimentos e Salários Não Reclamados 1 566 G-16.4B
93.266.559,01 5.133 — Contas a Pagar 108.881 061.32
12.384.80 5.134 — Juros a Pagar 1.949,371.19
10.554.27
37.868,53 5.136 — Aluguéis a Pagar 5 290 474 28
6.116.915,74 5.139— Tráfego Mútuo — Crédito 14 525 533 80
13.048.617,92 5.140 — Credores Por Depósitos 2 400 816 76
1.922.725,76 5.141 — Credores Por Cauções Em Dinheiro 301 276.28
285.029,76 5.142 — Credores Por Empréstimos 879 798 29
457.823.61 5.143 — Crédito Não Reclamados
31.473.904,54 5.144 — Instituições de Previdência e Assistência 24001 356.44
Social 59673 510.78
50.086.661,86 5.149 — Credores Diversos
240686942.05
241.568.273.54
47.876.378,78
2.975.091.51
5.160 —
10 838.11
5.161 —
64.559.187,02
5.169 —
67.545.116,64
8.107,67
5.174 —
8.107.67
735.682.19
5.180 —
227.697.21
5.181 —
1.079.268,32
5.182 —
CONTAS DE RETIFICAÇÃO DO ATIVO
46.335.818.23 5. : 1 50 — Fundo de Depreciação — Bens Destinados 46 398.068 19
aos Transportes 2 388 365 43
1.540.560.55 5.159 — Contas Diversas de Retilicaçâo do Ativo
48 786 433.62
LUCROS DIFERIDOS 4 184 745,09
Provisões Para Riscos 10 838.11
Provisões Diversas 80 364 30134
Contas Diversas a Liquidar
84 559 884 54
LUCROS E RESERVAS 41 886 773.8?
41 886 773.82
PASSIVO DE COMPENSAÇÃO 636 241.02
Credores Por Cauções em Títulos 232 305 21
3 659 100 40
75
""15™ CONTAS DO AIIVO » ™
1968-NCr$ 1969-NCr$
ATIVO DE COMPENSAÇÃO
735.682,19 5.080 — Títulos Recebidos em Caução 636.241.02
227.697.21 5.081 — Títulos de Seguro de Fidelidade Funcional 232.305,21
1,079.268.32 5.082 — Fianças e Garantias Recebidas de Terceiros. 3.659.100,40
678,987,91 5 083 — Bens de Terceiros 788.181,13
139.894.998,97 5.089 — Valores Ativos de Compensação Diversos 247 201.992,09
142.616.634.60 252.517.819.85
: 420 149 196,23 3 206 060.668.88
RECEITA DE EMPREENDIMENTOS DIVERSOS
1
— Pedreiras
254.269,83
5
— Serrarias
375.429,74
6
— Prooriedades Agrícolas e Agropecuárias
42.557,08
7
— Explorações Florestais (Hõrlo)
985.005.43
9
— Armazéns órgãos Abastecedores do Pessoal
2.506.511,43
10
— Produção de Energia para Fornecimentos Exclusivo
ao Público
1.159.726.22
11
— Tipografia
1.356.549.99
12
— Farmácia
32.946,78
13
— Oficina de Reparos de Veículos
3.434.950,36
14
— Outras
10.112.356.84
14-A
— Usinas para Tratamento de Dormentes
1.070.288,72
15
— Hospitais
127.194,75
15- A
— Oleodutos
13.712,856,49
15-B
— Extração de Toras
99,463,81
16
— Compensação a Ferrovia por Transportes Efetuados -
— Oleodutc
3.517.206.29
16-A
— Produção Industrial
3.376.437.95
33
— Oficinas Gerais
176.968.28
50
— Fundição
216.305,73
60
— Fabricação de Drenos
28.048,90
70
— Oficinas da Via Permanente
48 058,04
Setor de Cooperativas
1.589.376.67
Setor de Desenho e Impressão — A. G.
1.155,00
Departamento de Assistência ao Ferroviário
1.333.721,22
Serviços Industriais ,
1.590.738,16
Setor de Relações Públicas
17 133,20
Receita de Exploração de Carros Restaurantes
404,754.22
Setor de Produção e Equipamento
189.874,16
Fornecimento de Lenha
10 519.13
Géneros Alimentícios
14.284,85
Fornecimentos Diversos
5.624,51
Aluguéis de Pastos e Pastoreios
24,297.97
TOTAL —
47.814.611,75
76
BALANÇO PATRIMONIAL OOS EXERCÍCIOS DE 1968 E 1969
Padronização de contas-Porlaria n.° 8 de H-56-M.V.O.P.
"7 CONTAS DO PASSIVO flN0 C0RRENÍE
1968-NCr$ 1969-HCr$
678-987.91 5-183 — Credores de Bens de Terceiros 788 181.1.1
139.894.998.97 5.189 — Valores Passivos de Compensação Diversos 247 201 992.09
142.616.634.60 252.517 819.85
2.420.149.196.23 3.206 060 668.88
LUIS DIAS DE ALMEIDA OSCAR LEITE PIRES GEN. ANTONIO ADOLFO MANTA
Chefe Dep. Contadoria Superintendente de Presidente
Contador-CRC-GB - 4219 Finanças
DEMONSTRATIVO OAS CONTAS DE RECEITAS E
DESPESAS DE EMPREENDIMENTOS DIVERSOS
3.102 — DESPESAS DE EMPREENDIMENTOS DIVERSOS
1 — Pedreiras 723.578.47
5 — Serrarias 299956.79
6 — Propriedades Agrícolas e Agropecuárias 35.390.14
7 — Explorações Florestais (Horto) 846.169.04
9 — Armazéns Órgãos Abastecedores de Pessoal 3037.628.40
10 — Produção de Energia paia Fornecimentos Exclusivo ao D úblico 408 052.83
11 — Tipogratia 1 360.676.91
12 — Farmácia
13 — Oticina de Repares de Veículos 3.936344.15
14 — Outras 10 076 382 22
14-A — Usinas para Tratamento de Dormentes, Oficinas Gerais. Fundição.
Extração de Toras e Fábrica de Drenos
14- B — Extração de Areia 10.488.96
15 — Hospitais 280 325.00
15- A — Oleoduto 6.971 525.64
15-B — Extração de Toras
16 — Produção Industrial 4 152.431.96
33 — Oficinas Gerais 176.968.28
50 — fcundição 216 305.73
60 — Fabricação Artefatos de Cimento
70 — Oficinas da Via Permanente 48 058.04
Setor de Cooperativas 3 393 601.3»
Setor de Desenho e Impressão — A. G.
Comissariado 3 f?2 "? 9?
Departamento de Assistência ao Ferroviário ™ ,,ó ,é
Serv.ços Industriais ' I4? 904 90
Serviço Florestal £4 90 4 .90
Setor de Produção e Eouipamento
TOTAL —
44 191 964 26
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DEMONSTRAÇÃO DAS CONTAS
5 109 — FUNDOS DIVERSOS
1 — Para Aumento de Capital
1.1 — Cota Parte do Imposto Único S/Combus-
tíveis e Lubrificantes 177.704.554,35
2 — Fundo para Atender Convénio com o SENAI 1.685.142,81
3 — Outros Fundos
Fundo p/Renovação do Oleoduto 5.149.532,02
Fundo p/Expansão do Oleoduto 5.149.532,02
Fundo P/o Dep. de Assist. Ferrov. 4.210.750,77
Fundo Nacional de Invest. Ferrov. -FNIF 34.091.958,81
Fundo de Garantia de Tempo Serviço 29.442.311,96
Fundo p/Cons. e Rep. Patrim. Imob. 1.024.765,97
Fundo p/Acidentes 64.470,24
Fundo p/lnvest. (Rev. v.Sucata) 6.282.553,13
Fundo de Educação — Estado M. Gerais 253.970,06
Fundo de Educação — Estado da Guanabara 562.124,94
Fundo Escola Prof. Engenheiro Rodovalho 179,29
Fundo Educação 6.847,07
Fundo de Assistência Social 746.324,62
Fundo p/ Investimentos 2.274.260.27
Fundo Especial Moradia 99.228,87
Construção do trecho — Água Boa-Cianorte 2.900.000.00
Construção do trecho — Mafra-Lages 800.000,00
Remodelação do Trecho — Eng. Gutierrez-
-Guarapuava 100.000,00
Taxa do D.N.E.F. 100.779.22
Fundo p/Renovação de Pedreira 1.280,00
Fundo de Indeniz. Altiamento Ponte Rio Grande 154.197,04
Duodécimos Rec. Governo Federal 21.437,49
Convénio CPCAN 200.000,00
Fundo de Assist. ao Ferroviário 826.161,67
Fundo p/Aquisição Veículos Rodoviários 110.283,04
Fundo p/Construção Edifício da Rêde 163.290,00
F.I.T.I.N. 13.607,00
Sub. União Aprov. Carvão Nacional 155.770,49
Fundo Modernização Via Permanente 202.275,09 95.107.891,08
TOTAL — NCr$ 274.497.588,24
ESTRADAS
5.045 — Débito
5.115 — Crédito
11
E. F. BRAGANÇA
1.016.836,70
12
E. F. SÃO LUIS TERESINA
2.469.421,16
13
RÉDE DE VIAÇÃO CEARENSE
21.803.158,71
14
RÉDE FERROVIÁRIA NORDESTE
40.419.998.14
15
VIAÇÃO FÉRREA FEDERAL LESTE BRASILEIRO
39.288.814,38
16
E. F. NAZARÉ
66.338,46
18
E. F. MADEIRA MAMORÉ
849.743,66
21
V. F. CENTRO -OESTE
84.248.409,19
22
E. F. LEOPOLDINA
57.648.550,90
23
E. F. CENTRAL DC BRASIL
318.636.394,89
31
E. F. SANTOS A JUNDIAI
91.893.173,93
32
E. F. NOROESTE DO BRASIL
54.135.481,90
41
R. V. PARANÁ-SANTA CATARINA
81.117.532,04
42
E. F. DONA TERESA CRISTINA
18.907.687,42
43
E. F. SANTA CATARINA
830.207,91
44
V. F. RIO GRANDE DO SUL
77.077.594,55
50
ADMINISTRAÇÃO GERAL
1.063.193.441,61
1.064.210.278,31 889.392.507,24
LUÍS DIAS DE ALMEIDA OSCAR LEITE PIRES GEN. ANTONIO ADOLFO MANTA
Chefe Dep. Contadoria Superintendente de Presidente
Contador-CRC-GB - 4219 Finanças
78
22^6/70
382.0981
R332
AUTOR
2246/70
Relator i
385.0981
R382
:. anual da rede Ferrovia-
AUTOR
ria S.A.
- 1969
TÍTULO
Devolver em
NOME DO LEITOR
22^6/70
3-2.0981
da
R382
Relato'ri 0 mul da ^ ferroviíria ^
Bolso de Livros - D.M.F. - 1.889
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